capítulo 43

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Eu sentia muita dor e minha cabeça estava latejando.
Eu estava na casa de Dastan deitada no meu quarto ele estava sentado na poltrona ao lado da cama, ele dormia profundamente.
Levantei e senti um pouco de tontura com um pouco de dificuldade fui até o banheiro me olhei no espelho e me assustei com o reflexo ,meu rosto estava roxo e inchado em alguns pontos estavam curativos sentia gosto de sangue.
Escovei os dentes e minha boca estava com alguns cortes.
Prendi o cabelo e quando abri a porta ele me olhava.
Veio até mim e me abraçou.
- Está doendo muito?.
- Não. Menti
Ele me pegou no colo e me levou até a cama e se deitou ao meu lado.
- Minha Luna.
Ele passava a mão acariciando meu cabelo.
- Eu não devia ter deixado você ir.
- Eu disse que voltaria.
- Mas você está machucada.
- Não importa.
- Eu não sei mais para onde fugir se em todos lugares te encontrão.
- Não será preciso fugir por muito tempo Dastan.
- Eu sei.
- Eu sou usado para te atingir, tudo o que não queria que acontecesse aconteceu.
- Dastan não diga isso.
- Eu vou deixar você, sozinha você se vira melhor do que ao meu lado.
- Como pode pensar em me deixar?
- Luna.
- Depois de tudo que aconteceu você vai me deixar agora?
Eu já estava me levantado da cama.
- Não, volte aqui.
- Depois de tudo o que vivemos você escolhe me deixar?
- Não é isso Luna, tente me entender.
- Não há o que entender Dastan.
- Não precisa ir, eu vou.
- Luna não faça isso me escute.
Ele veio até mim e me abraçou.
- Eu amo você.
- Agora me solte.
- Luna.
Fui até o banheiro e tranquei a porta.
Me sentei ali mesmo no chão com a cabeça encostada na porta minhas lágrimas saíram sem que notasse, meu rosto queimava com as lágrimas.
- Luna por favor me deixe te explicar?
Não o respondi.
- Eu só estou cansado de ser usado para atingir você, melhor que tivesse morrido naquela noite, não te causaria tantos problemas como faço.
Levantei e destranquei a porta ,fui até ele e dei um tapa no seu rosto.
- Nunca mais repita isso. Disse chorando.
Ele colocou a mão onde eu havia batido.
Segurou devagar meu rosto.
- Me perdoa não quis falar isso.
- Me prometa nunca mais dizer isso Dastan.
- Eu prometo.
Me deu um beijo devagar tomando cuidado para não me machucar.
Me abraçou.
- Eu não conseguiria te deixar eu te amo.
- Eu também te amo, não importa o que aconteça eu sempre vou te amar.
Eu estava em seus braços ele acariciava meus cabelos.
Ouvimos batidas na porta.
- Pode entrar. Disse me afastando um pouco dos braços de Dastan.
Lili e Cloe entraram.
- Está acordada. Lili disse sorrindo.
- Você está bem Luna? Cloe perguntou preocupada.
- Estou.
- Estava chorando?
- Não, disse limpando o rosto.
- Vocês vão descer para tomar café ou preferem tomar café na cama JUNTOS?
Cloe perguntou com um sorriso malicioso e dando muita ênfase no juntos.
- Nós vamos de...
Fui interrompida por Dastan.
- Na cama.
As duas saíram saltitando e sorridentes.
- Eu vou tomar um banho antes de tomar café.
- Tudo bem.
Dastan me deu um beijo na testa e me abraçou mais uma vez.
Fui até o banheiro, liguei o chuveiro a água doía ao cair em meu rosto mais depois a dor amenizava.
Demorei um pouco no banho, desliguei a água e me enrolei na toalha.
Abri só uma parte da porta para ter certeza que Dastan não estava lá.
Peguei uma camiseta limpa e um shorts jeans.
Prendi o cabelo e logo abri a porta Dastan estava com a mão pronto para bater ele me olhou assustado.
- Como você fez isso?
- Foi reflexo ,eu só sabia que tinha que abrir a porta.
- Isso foi estranho.
- Muito.
- A Lili está vindo. Eu disse distraída
- O que?
- Oi gente. Lili chegou com uma bandeja.
Dastan me olhava.
- Aonde eu deixo?
- Pode deixar aqui na mesinha. Apontei ainda olhando para Dastan.
- Vocês dois estão bem?
- Sim Lili.
- É estamos.
- Então tá. Ela disse com um sorriso desconfiado.
- Você vai ficar me olhando com essa cara ou vai vir comer?
- E... Eu só estou curioso.
- Vem comer.
Ele pegou a bandeja e colocou em cima da cama.
Sentei ao seu lado haviam alguns sanduíches, uvas, morango e cerejas.
- Luna, quero fazer uma brincadeira com você feche os olhos.
- Não.
- Vamos feche.
Ele colocou a mão sobre meus olhos.
- Tudo bem.
- Vira de costas pra mim.
- Tá bem.
Virei de costas para ele.
- O que eu estou segurando?
- Dastan se você comer todas as uvas eu vou matar você. Disse rindo.
- Você acertou.
- E agora?
- Me dá um morango.
- Como assim Luna?
- O que foi? Olhei para ele.
- Você só pode estar vendo em algum lugar?
- Estou de olhos fechados.
- Tudo bem.
- Se você me bater com esse travesseiro eu vou te fazer cócegas.
- Luna você consegue ver as coisas antes de acontecerem.
- Para de bobeira Dastan.
- Eu vou arrancar sua língua.
Ele me mostrava a língua.
- Eu não acredito nisso você conseguiu de novo.
De algum jeito eu sabia o que aconteceria antes que realmente acontecesse.
- Não beija meu pescoço eu fico arrepiada.
Ele me beijou devagar um pouco a baixo de meu cabelo.
Virei para ele. Ele se aproximou e quando achei que ia me beijar mordeu o morango.
O acertei com o travesseiro e ele sorriu.
- Seu rosto ainda está doendo?
- Um pouco.
Ele chegou perto e beijou a ponta de meu nariz.
Me deitei em seu colo.
Batidas na porta.
- Entre.
Era Jeny, Sebastian e Eva.
- Melhor Luna?
- Tirando as marcas sim.
- Logo elas já terão sumido.
- Tomara.
- Continua linda como sempre.
- Obrigado Dastan.
- A convenção é em dois dias nós estamos fazendo um feitiço de cura para você.
- Como é um feitiço que demanda muito poder, vai demorar um pouco a terminar.
- Eu posso terminar isso.
- Não Luna, você tem que melhorar completamente.
- Tudo bem.
- Agora descanse querida.
- Obrigado por terem vindo aqui.
- Queríamos ter certeza que estava bem.
- Eu estou e obrigado por se importarem.
Eles acenaram e saíram me deixando sozinha novamente com Dastan.
Ele me abraçou e eu dormi em seus braços.

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A Maldição da Lua ( Em Revisão )Where stories live. Discover now