A Maldição da Lua ( Em Revisão )

capítulo 44

A porta do quarto estava aberta e não encontrei Dastan ao meu lado.
Sai da cama e fui até a porta, descendo as escadas pude ver que ele estavam lá em baixo, na sala conversando com Roland, Cam, Jeb e Sebastian.
Eles não tinham visto que eu estava ali.
- Ela fez o quê? Jeb perguntou
- Vou explicar mais uma vez. Luna tinha ido tomar um banho e eu fui até o seu quarto Cam avisar como você pediu que Luna já estava acordada e que se encontrava bem, voltando ao quarto de Luna fui bater na porta mas quando minha mão ia encostar na porta ela abriu distraída do outro lado do quarto.
- Ela de alguma forma sabia que eu iria bater na porta.
- Ela tem clarividência. Sebastian falou
- Mas porquê só agora isso se manifestou? Roland perguntou
- Luna tem mais poderes do que no livro da Lua, sendo assim estava encubado nela este poder, algo fez com que ela despertasse de dentro dela a clarividência.
- Verdade pai, e ainda ela adivinhou outras coisas como que a Lílian entraria no quarto, que fruta estava em minha mão e até que feição Eu fazia.
- Isso é uma arma muito boa, com isso ela poderá prever...
- A posição e os ataques do inimigo. Eu falei alto e claro completando os pensamentos de Sebastian.
Eles me olharam surpresos.
- Você está bem? Cam veio até mim e me abraçou.
- Me sinto melhor.
- Falavam de mim?
- Sim.
- Dastan nos contou sobre seu novo poder.
- Aonde ás garotas estão?
- Na biblioteca, tentando fazer o feitiço de cura.
- Vou me juntar a elas.
- Eu te acompanho. Cam falou.
Olhei para Dastan e ele sorriu.
- Tudo bem.
Eu e Cam fomos juntos caminhando pelo corredor.
- Você está bem mesmo?
- Meu rosto deve estar horrível ainda.
- Eu sempre te achei linda e você continua sendo, mesmo com esses roxos e inchaços.
Ele passou a mão de leve em meu rosto.
- Eu não pude te proteger.
- Não fale isso.
- Eu não tenho poderes como Dastan, não tenho como te salvar.
- Você é ótimo com a espada e o que te torna especial não é os poderes e sim quem você é.
- A Luna eu seria tão feliz se tivesse seu amor.
- Cam e... eu.
- Você ama ele.
- Eu conheci alguém quando você estava com Sun.
- Como ela se chama?
- Melissa.
- Você gosta dela?
- Gosto mais eu não sinto o mesmo que sinto por você.
- Como ela é?
- Ela é prima da Cloe e é morena, tem os olhos castanhos claros, cabelo curto e liso.
- Ela parece ser linda.
- E ela é mais ninguém chega aos seus pés, não consigo tirar você da minha cabeça.
- Cam.
- Por que o amor machuca tanto?
Cam deu um soco na parede. Eu o abracei.
- Vamos eu vou te levar até a biblioteca.
Ele me deixou na porta e quando eu fui entrar o chamei.
- Cam eu torço para que você e Melissa fiquem juntos e que tudo dê certo.
- Eu também.
Ele saiu com ás mãos no bolso.
Entrei e as garotas estavam de mãos dadas envolta de um livro.
- O que deu errado desta vez?
- Também não sei.
- Oi.
- Luna, já levantou.
- Sim.
- Está com dor?
- Não se preocupe.
Imagens se embaralhando com a da biblioteca era Sun.
- O que mais fazer?
- Sun não se deixe levar se pelo amor que sente por ela.
- Ela tem que ser minha. Ele gritou jogando tudo que estava em sua mesa no chão, Átila o olhava entediado.
- Sun temos que pensar nos planos usar a inteligência e não o coração.
- Eu tento mais ela me deixa louco, quando fico perto dela não consigo pensar em nada eu a quero tanto, anseio ter ela ao meu lado.
- Garoto tolo, será assim que perderá a batalha.
- Não brinque comigo Átila.
- Desculpe senhor.
- Seu exército duplicou de tamanho temos forças suficientes para terminar com essa maldita bruxa da Lua e depois disso ela estará fraca e você poderá ter ela.
- A batalha final será na floresta negra.
- Ela ainda não sabe aonde está localizado o local da batalha, temos ao nosso favor que o senhor conhece aquela floresta como a palma de sua mão.
- Não sei se terei piedade de Luna, ela nunca vai aceitar ser minha então se não posso ter ela ninguém mais a terá.
Ele sorriu e o meu corpo inteiro se arrepiou.
Abri meus olhos todos estavam olhando para mim de cima.
Eu estava no sofá da biblioteca deitada.
- O que foi?
- Você caiu no chão, nós a pegamos seus olhos ficaram abertos e estavam muito brancos você.
- Aonde fica a floresta negra?
- Por que pergunta isso?
- A batalha final será lá.
- Visão?
- Sim.
Me sentei e olhei para eles recentemente toda vez que falava da batalha eles se olhavam como se escondessem algo de mim.
- Falem logo o que estão me escondendo?
- Luna.
- N... Nós não estamos escondendo nada.
- Vamos parar temos que contar a verdade para ela.
- Como assim em três dias Dastan?
Todos se olharam espantados e curiosos.
- Como fez isso? Jeny perguntou.
- Ela é clarividente mãe. Roland respondeu.
- Luna terá um eclipse solar daqui três dias e no exato momento que o eclipse começar a luta entre você e Sun deve começar.
- Por que não me contaram isso antes?
- Não queríamos te pressionar.
- Tudo bem.
Levantei do sofá e fui até a porta.
- Aonde você vai? Eva perguntou.
- Preciso de um tempo sozinha.
Os deixei na biblioteca e corri para o Jardim andei um pouco e deitei na grama.
Então restavam à mim três dias e depois a maior batalha de minha vida se iniciaria a razão de minha existência era viver até aquele exato momento da batalha e assim seguir o que meu destino me reservasse perder na batalha significaria perder meus poderes e ser morta pela Lua ou ganhar na batalha pegar os poderes de Sun e depois enfrentar a Lua e o Sol. Eu tinha que ganhar não somente por mim mas por minha família, tinha que fazer isso por eles, garantir que ficariam vivos e a salvos pois eles foram minha família quando eu não tinha ninguém me acolheram, me amaram e me protegeram e eu faria de tudo para retribuir o que fizeram por mim.
Estava chegando a hora.