Capítulo 9

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Apesar de você ter me explicado com clareza o que realmente aconteceu naquele dia, não posso negar que a confiança em você havia baixado um pouco.

Mas claro, nada que fizesse com que eu me afastasse de você. Parecia que você era um imã, e eu um ferro, pois mesmo que distantes, se nós nos juntassemos, a atração seria fatal.

E mesmo com tudo que ocorreu, eu estava realmente pensando em aceitar o seu pedido de namoro.

Numa noite de quinta-feira, você veio até minha casa, mas eu não te deixei entrar. Ficávamos apenas na varanda, tomando um sorvete, que você sempre fazia questão de trazer. Mas naquele dia, você decidiu inovar um pouco, além de me trazer um sorvete, me trouxe pizza. A minha comida preferida.

Naquele dia, você estava mais formal que o comum, os cabelos negros estavam perfeitamente penteados e fixados atrás da orelha, sua roupa estava bem passada, e o perfume exalando mais que o normal.

— Gostou do meu visual né? Percebo isso pelo seu riso bobo. — você afirmou, sentando-se do meu lado no degrau da varanda.

— Estou rindo pois você está parecendo que vai para uma entrevista de emprego. — afirmei.

Fui em direção a embalagem da pizza, e logo peguei um pedaço.

— Você não perde tempo. — você riu.

— Conversar com você me dá fome. — falei.

— Já tem alguns dias que conversamos sobre namoro, você tem algum veredito sobre? — perguntou.

— Tenho. — contei.

— Então…?

— Faça o pedido formal, Evan.

— Ah, é mesmo, eu tinha esquecido disso. — você sorriu.

Você se ajoelhou em minha frente, eu olhei para imensidão de seus olhos castanhos, você pegou minha mão.

— Quer namorar comigo, Juliet McCray? — perguntou.

— Eu quero, Evan Cooper. — afirmei.

Você se levantou, e me abraçou apertado. Olhou nos meus olhos, puxou meu rosto para perto, e encostou nossos lábios. Um beijo verdadeiro, um beijo de amor. Sua língua preencheu minha boca, fazendo com que eu me sentisse em chamas.

Conforme nos beijavamos, minha alma era preenchida com amor.

— É cedo para falar que te amo? — perguntou.

— Sim, é. — sorri.

Não, não era. Pois eu poderia dizer que já estava te amando. Mas ainda assim, eu preferia evitar que você soubesse isso.

— Nada, nem ninguém, vai nos separar.  — afirmou. — Você confia em mim, Juliet?

— Sim, Evan, eu confio. — Te abracei.

Eu confiei tanto em você.

Te dei o que eu tinha de mais precioso: o meu amor.

Mas nem sempre é o suficiente.

O resto da noite foi maravilhosa, apesar de que eu ainda não havia permitido que você entrasse.

Quando o dia finalmente havia acabado e eu repousei a cabeça no travesseiro, eu tive certeza Evan, certeza que eu queria você.

E nada iria me impedir de ter.

Pelo menos era o que eu achava.

No dia seguinte, acordei totalmente animada. Eu não havia dado a Aber a noticia de que já estávamos namorando, então eu estava msis ansiosa ainda para ver a reação dele.

Para sempre, JulietOnde as histórias ganham vida. Descobre agora