My Fairytale [l.s] ~ pt version

Chapter 22

Quando Liam abriu os olhos, ficou desorientado no início. Ele piscou duas vezes, tentado se ajustar a luz fraca do quarto. Ele sabia onde estava. Era no seu quarto em Buckingham. Mas o que ele estava fazendo lá? Liam forçou sua mente a lembrar. Ele não deveria estar indo para o museu com Ed? Ou tudo foi um sonho bastante real?

Não, ele se lembrava de acordar. De fato, ele se lembrou de tomar café da manhã e arrumar as malas para a pequena viagem. Eles entraram na antiga caminhonete do Ed, e... Oh... De repente, Liam se lembrou muito bem do que aconteceu.

Eles estavam dirigindo até o museu. Conversando sobre qualquer coisa e, em seguida – do nada –, um carro vinha numa velocidade alta demais e perdeu um pouco do controle, desviando da pista e batendo contra eles.

Liam respirou fundo, as memórias o assustavam. De repente, uma pessoa de roupas brancas se aproximou dele. Ela tomou seu pulso, alguns fios estavam ligados a ele, que Liam não percebeu, e perguntou: “Olá, querido. Você pode me dizer o seu nome?”

Liam franziu a testa, confuso, ela não o conhecia? Então, por que ela estava em seu quarto? Ainda assim, ele respondeu: “Liam.” Ele foi surpreendido por sua voz áspera.

“Liam!” uma voz muito familiar o chamou.

Liam imediatamente levantou a cabeça, em busca do seu primo. Mas assim que ele se moveu, uma dor aguda lhe atravessou. Ele apertou os olhos e descansou novamente.

“Calma aí.” A enfermeira o acalmou enquanto verificava os outros dispositivos colocados na cama de Liam.

“Liam!” Louis chamou novamente, já ao seu lado.

“Lou,” Liam sorriu.

Ele franziu a testa quando olhou melhor para o seu primo, cujo rosto estava vazio, sem qualquer brilho em seus olhos e bolsas sob eles, “Você está horrível, cara.” Liam disse.

Louis soltou uma risada cansada, “Eu poderia dizer o mesmo de você.”

“Tudo bem,” a enfermeira interrompeu. “Antes de qualquer coisa, eu preciso te fazer algumas perguntas. Enquanto isso, por favor, vá informar às pessoas que o Liam acordou.” Ela instruiu a Louis.

Enquanto Louis foi até a porta e disse a pessoa que a estava guardando para trazer os pais de Liam, a enfermeira perguntou qual era a última coisa que ele se lembrava e tal. Louis rapidamente voltou ao lado do primo, segurando sua mão.

“Mas e o Ed? Onde ele está?” Liam começou a perguntar. “Como eu cheguei aqui? Quanto tempo faz?”

Louis respirou fundo antes de responder, “Tem quase um ano desde o acidente.”

O estômago de Liam contorceu diante da informação.

“Você sabe que ele precisa de calma,” a enfermeira o repreendeu. “Hoje é dia dois de dezembro, Liam. Você estava dormindo por três semanas.”

Liam encarou Louis, que sorria da sua própria brincadeira. Ele queria repreendê-lo por assustá-lo, mas não conseguia fazer isso, porque Louis era assim e ele o amava do mesmo jeito.

“E qual é a minha condição?” ele perguntou, não sentindo nada de estranho além da sua dor de cabeça.

A enfermeira abriu a boca pra falar, mas foi interrompida pelos pais de Liam entrando no quarto.

“Baby, você acordou!” Karen, a mãe dele, soluçou.

Liam percebeu que seus pais estavam usando robes, e tinham o cabelo bagunçado. Ele adivinhou que devia ser de noite.

“Oi, mãe.” Liam sorriu.

“Como você se sente, meu filho?” seu pai perguntou.

“Tudo bem, eu acho. Só estou com dor de cabeça.”