Ele estava em seu escritório escrevendo seu proximo esboço, estava concentrado. A noite gélida e melancólica ajudava-o com as palavras, além da chuva que caia.
Ate que algo enterrompe totalmente sua concentração.
- alô. - Ele ainda escrevia, nao podia parar se nao perderia toda sua concentração.
- Jungkook? - Ele reconhecia aquela voz.
- Carley. - Ele rapidamente solta seu lápis e se concentra totalmente na garota do outro lado da linha.
- Eu... - Sua voz estava misturada com choro. - Eu... - Ela simplesmente nao sabia o que falar, apenas queria ouvir a voz daquele garoto.
- O que voce tem? Esta chorando? - Jungkook se levanta de sua cadeira, e espera por longos segundos a resposta, mas so ouve o choro da garota. - Carley, por favor... -
- Voce...Voce pode ler algo para mim? - Jungkook franziu o cenho. - Quero escutar sua voz. - Ela nao sabia o que estava falando, mas ja fazia 7 dias que nao falava com ele, aquilo de uma forma estava a torturando, desde que conheceu ele, ela queria ouvir a voz dele. A voz dele, era melhor que nicotina.
- Ta. - Ele foi na sua estante, onde estava cheio de seus esboços, e pegou seu preferido, se sentou na sua cadeira e colocou a folha na mesa. - Irei ler... " Nao seja assim, desmoronando duas vezes no dia...Eu só queria que voce pudesse sentir o que diz. Mostrar, nunca dizer. Mas eu te conheço muito bem. Se as lagrimas pudessem ser engarrafadas, haveriam piscinas frequentadas por modelos. Se eu te amo, fosse uma promessa, voce a quebraria, se fosse honesta?Diga ao espelho que voce ja sabe, ela ja ouviu. Maos ficando frias, perdendo sentimentos, envelhecendo. Eu fui feito de um molde quebrado? Ferido, nao consigo me mexer, nós cometemos todo tipo de erro. Só voce sabe como eu quebro..." - Jungkook para de ler, mas nao ouve nada do outro lado da linha - Car... - Ela o interrompe.
- Obrigado. - Ela desliga a ligação, o deixando confuso.
Carley estava no seu quarto jogada no chão, mais um de seus dias tristes e nublados. Ela tinha fumado mais de 30 cigarros mas algo ainda faltava, isso a matava por dentro, Carley se sentia vazia, e para ela, nada poderia preenche-la.
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