Mavis
— O que significa os sifões pulsarem? -pergunto.
— É claro que você perguntaria sobre isso. —Cassian coça a cabeça— olha, é melhor você descobrir sozinha, tenho fé que um certo alguém explique.
— Não gosto dele.
— Direito totalmente seu, pequena. -ele ergueu as mãos.
— Aqui é bonito. -olho em volta pela janela.
— Depois eu vou te levar para conhecer os lugares. -ele me disse.
— Vai me levar no Rita's?! -meus olhos brilharam.
Um riso.
— Quer ir em um bar? Há tantas outras coisas. -ele disse.
— Mas é que era meu sonho saber como ele é. -falo.
— Então vou te levar lá, é um cúmulo estar na cidade dos sonhadores e não poder realizar seu sonho. -falou.
Eu sorri.
— Acho que você está melhor do que há três dias atrás. -ele fala.
— Um pouco. -assenti.
Ele olhou para o céu o qual aos poucos se tornava algo noturno.
— Vá se arrumar, vamos dar uma volta por lá.
Eu corri para o quarto.
.
As ruas da cidade parecem ser feitas de estrelas caídas, tudo é brilhante e.. parece casa.
Hiraet.
Olho em volta conforme caminho com o general que me acompanhava observando eu andar animada olhando eufórica para todos os lados como uma criança.
Ficava encantada até com as pedras da rua.
— É aqui.
Eu olho para um lugar de tom avermelhado, uma placa luminosa com o nome Rita's estava exibida na frente.
Meu coração bateu forte e o illyriano me puxou para dentro. Música alto foi o que me recebeu, seguido de luzes avermelhadas.
Minha boca estava em um perfeito O enquanto eu observava tudo.
— Fique perto de mim. —Cassian murmura em meu ouvido— não quero a perder de vista.
Eu assenti olhando ao redor e o illyriano piscou quando eu segurei em sua mão como uma criança.
— Uau. -murmuro olhando para as bebidas que os feéricos faziam no balcão.
Fumaça saía delas como um caldeirão.
— Você bebe? -Cassian pergunta.
Eu assenti.
— Dois vulcões. -Cassian fala para o feérico.
Ele assentiu indo de imediato preparar, suas mãos se mexendo velozmente.
Ele pôs dois copos médios em nossa frente e eu observo a fumaça sair se derramando no balcão.
— Tem que virar de uma vez se não não tem graça. -disse o general.
— Por que? -pergunto.
— Vire, eu estou aqui. -ele pega seu copo.
Eu peguei o meu e olhei para ele, então, ao mesmo tempo viramos os copos. Sinto um gosto doce que adormeceu a minha língua.
Foi quando então uma quentura invadiu meu corpo, eu arregalo os olhos sentindo meu corpo borbulhar de forma fervente, subindo, e então chegar até às minhas orelhas como se houvessem esfregado pimenta nas mesmas.
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Corte De Trevas E Sombras | •Acotar
FantasyMavis, uma jovem leitora nordestina que vive sua vida difícil em seu estado, a única escapatória são seus amigos com páginas e letras digitadas em tinta. Azriel, um mestre espião frio e calculista que está sozinho desde que pode se lembrar, até que...