Ella criava (des)padrões

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   O padrão dela era despadronizado, fazendo tudo que julgavam certo, ser momentaneamente desajustado.

   Ela gostava de estranhices e inovações, fazia a dor em poesia, e o caos em paixão. Para Ella, até a tragédia era bonita quando posta em papel, com linhas e rimas dando sentido ao todo esse léu.
 
   Ella era a poesia em pessoa, exceto pelo seu fechado diário de sentimentos, por um lado, amava escrever sobre, por outro, tentava não falar.

   Como se nem tudo fossem flores, Ella também tinha ás sete chaves, sonhos guardados que ela por segurança não ousava contar.

   Por medo de falhar, não conseguir, ou talvez, desistir de realizar?
Nem ela saberia responder.

   Ella estava mais ligada à internet do que o necessário. Sabia disso, já não negava para ninguém, nem para si mesma. Mas como uma forma desenvolvida para escape do mundo real, ela lidava com isso, conhecia pessoas reais em um mundo nem tão real assim. Mas não importava o mundo, e sim, as pessoas que nele habitavam. 
 
  As pretensões dela sempre foram diferentes, ela era assim, um inesperado caos, desajustada procurando apenas ajustar duas coisas: a cabeça e o coração. O resto ela poderia ir aos poucos lidando, como a conspiração em encanto, talvez, um dia, fosse automaticamente se dissipar.

   Bom, pelo menos por um tempo, essa desculpa poderia colar...
Ou se pararmos para pensar... será que não?

   Ela poderia lidar com o confuso inconsciente enquanto sua consciência pesava com todo o amor que está também em seu coração...

   E isso para ela era um turbilhão, significavam medos em formas de esperança e para ser sincera, também de frustração.

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