Ella apreciou

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   Em um modo mais-que-perfeito do Indicativo ela apreciara, a vida e suas pequenas singularidades, numa costumeira leva de peculiaridade, originalidade e iminência. Uma completa característica somando-se a tantas complexidades, no mesmo momento que são abrangentes são também complementares, na medida certa e também na composta, apenas para mostrar que esse conjunto de palavras nada mais é do que a particularidade e ênfase no quanto Ella apreciara. Ah, sim, ela há de apreciar.

   Apreciava o sol e suas nuvens junto com o céu azul, mas não haveria problema se o tempo estivesse fechado e gotas em sua face caindo de norte a sul. Ela apreciava isso também, da mesma forma que apreciava a felicidade estar em rostos, mesmo que não fosse no seu, ela achava isso magnífico, sem se importar do que sucedeu.

A felicidade era bonita.


   O amor e sua essência sendo mais que necessário, colando corações ao mesmo tempo que lábios. O amor era peculiar mas tão belo quanto o amanhecer de um novo dia, inesperado na mesma proporção que esperado, onde nunca sabemos qual será nosso último dia, nosso ultimo nascer ou pôr do sol. Mas ainda assim o admiramos, como se fôssemos imortais, como se pudéssemos contemplá-lo para sempre, devido as circunstâncias seria no mínimo surreal.

   A originalidade da saudade embrulhando corações, fazendo a sensação contorcer entre todas as veias do seu coração. Era peculiar na mesma medida que pedíamos para não ser, não brindávamos a saudade apenas por ela ser.

   Esperávamos poder sentir nossa própria pulsação, mas a repulsa nos condena gritando que nosso peito está em outra direção. A seguir e virando a direita, em quilômetros significantes e equivalentes fazendo-nos apenas algo aparentemente dormente.
               Coração, eis de voltar.

   Ao ver dela, tudo isso era estranhamente peculiar, desde os calafrios em seu corpo, e também o seu corpo se arrepiar. E ela nem sequer se restringira a apenas sentir, ela observava e absorvia cada partícula de originalidade do universo, desde o sorriso de um amigo a também de um desconhecido velho, não de idade mas de alma, que isso não ultrapasse e ceda nossa calma.

   Ella apenas queria que ele pudesse perceber, sorrisos são flores, são nosso renascer. Que ele, o velho de alma, sorria mais e admire, note que tudo nessa vida se transforma quando você está em paz com o universo e consigo.

   Que ele sorria e você também, que percebam sós desse um pouco de tudo que Ella pensa, você tem que pensar além. Por si, não igual ou como ela, mas notar que tudo é mais do que parece, nós que iremos dizer a intensidade.

   E então poderemos mudar a frequência, virar essência e um novo brotinho no jardim da vida, que sorrisos é tudo que nos rega e alimenta nos dias de sol mas também de chuva.

   E seremos todos como Ella.
Não realmente iguais, mas similares em uma confusão bonita que nos prevalecerá até depois do fim de todos os nossos dias.

Inesperado Where stories live. Discover now