09. I have no idea.

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Kaylee e Thomas fizeram exatamente o que Minho havia pedido, eles esperaram meia hora e depois foram juntos ao bosque. Minho demorou um pouco mais pra chegar e atrás dele estavam, Caçarola, Winston e Zart. Os três acenaram para a garota ignorando completamente a existência de Thomas.

— Esses servem? — Perguntou Minho.

Thomas acentiu.

— Vamos nessa.

Eles saíram do bosque com todo cuidado possível, não pudiam arriscar ser visto por Gally ou qualquer outro fofoqueiro da clareira.

Eles entraram no labirinto um atrás do outro, virando em vários corredores, até finalmente acharem o lugar onde Thomas havia matado o verdugo.

— Isso é nojento. — Murmurou Zart.

— Nem me fale. — Concordou Kaylee.

— Tem alguma coisa lá dentro.

Todos se aproximaram tentando ver o que Thomas tinha visto. Havia uma pequena luzinha vermelha que piscava freneticamente ali no meio.

Minho se aproximou da criatura e enfiou o braço na abertura tentando puxar o que quer que fosse aquela luzinha.

O verdugo derrepente se mexeu assustando a todos, Kaylee foi rapida ao puxar o asiático pra longe daquela coisa.

— Você não disse que estava morto?

— Acho que foi reflexo. — Respondeu Zart.

— Tomara. — Disse Kaylee.

Thomas agarrou uma das pernas do verdugo e com a ajuda dos meninos, eles puxaram com toda força, fazendo a perna se soltar do resto do corpo da criatura. Uma coisa estranha caiu no chão, parecia ser um cérebro.

Kaylee se abaixou e pegou aquela coisa grudenta do chão, era nojento, mas a curiosidade dela a fazia esquecer disso. E com um so puxão, o cérebro da criatura caiu no chão junto com uma gosma ainda mais nojenta. Kaylee agora segurava um cilindro de metal com o número 7 gravado em vermelho no pequeno visor.

– Interessante. – Minho e Kaylee disseram em uníssono.

— Tabom, seja o que for, podemos levar pra clareira? Não quero encontrar com os amigos dessa coisa. — Disse Caçarola.

— Ele ta certo, vamos.

Kaylee entregou o cilindro para Minho e correu ao lado de Thomas de volta para a clareira. Quando chegaram lá, convocaram uma reunião particular com Newt, mas óbvio que Gally tinha que estar presente para estragar tudo.

— Encontramos isso, estava dentro de um verdugo. — Thomas entregou o cilindro para Newt, que analisou com cuidado as letras escritas no metal. C.R.U.E.L

— São as mesmas letras que vem nos suprimentos. — Falou.

— É, parece que quem nos prendeu aqui também fez os verdugos. – Disse Kaylee.

— E essa é a primeira pista, a primeira informação a três anos, não é verdade Minho? — Perguntou Thomas.

— Exato.

— Newt nos vamos voltar lá, isso pode nos levar a algum lugar.

Newt encarou Gally, que manteve seu olhar raivoso desde a chegada deles. Kaylee colocou as mãos no ouvido quando o garoto começou seu discurso.

— Viu o que eles estão tentando fazer né? Primeiro quebram as nossas regras, depois tentam nos convencer a abandona-las, o que... — Respirou fundo. — As regras são a unica coisa que nos mantém juntos, por que começar a questionar isso? Se o Alby estivesse aqui ele concordaria comigo. Esses dois, merecem ser punidos.

The Maze Girl {The Maze Runner}Where stories live. Discover now