The Maze Girl {The Maze Runner}

14. Chuck, please wake up!

La estavam eles, em completo silêncio parados em um corredor escuro e frio, sem saber o que fazer e sem saber se estavam seguros. Kaylee gritou quando luzes barulhentas começaram a acender revelando um extenso corredor.

Todos os olhares se voltaram para Thomas se perguntando o que deveriam fazer agora. Ele entrelaçou seus dedos com os da ruiva e juntos eles lideraram o grupo de sobreviventes pelo corredor seguindo as luzes que acendiam uma por uma. Quando a última luz se acendeu, eles pararam em frente a uma porta de metal com a palavra "saída" piscando em vermelha la em cima.

- É serio? - Caçarola perguntou irônico.

- Eu não estou com um bom pressentimento. - Kaylee sussurou.

Thomas apertou a mão dela com mais força e sem esforço nenhum a porta foi aberta. Eles se assustaram com o que virão do outro lado. Luzes piscando, sangue nas paredes e várias pessoas mortas espalhadas pelos cantos.

Eles entraram em fila na sala, cada um com uma expressão diferente no rosto. A cada passo que davam, mais pessoas mortas apareciam. A sala em que se encontravam agora era repleta de computadores que transmitia ao vivo as imagens da clareira.

- Estavam nos vigiando. - Newt disse encarando um dos monitores que ainda funcionava.

Thomas parou em frente a um dos computadores sentindo uma sensação familiar invadir seu peito, ele olhou pra frente encontrando as duas garotas paradas do outro lado da sala. Eles se entreolharam sabendo exatamente o que aquilo significava. No computador em que Kaylee estava, havia uma pequena luzinha vermelha que piscava sem parar. A garota, curiosa como era, apertou a pequena luzinha fazendo uma tela enorme se acender no meio da sala. Uma mulher loira apareceu, a mesma mulher do seu primeiro sonho.

- Olá, meu nome é Doutora Ava Paige, sou a diretora do catástrofe e ruína universal experimento letal. - A mulher falou chamando a atenção de todos os presentes na sala. - Se estão assistindo isso então completaram com sucesso as provas do labirinto, eu gostaria de estar ai pessoalmente para parabenizá-los mas as circunstâncias parecem ter impedido. Sei que muitos de vocês estão confusos e com raiva, assustandos. Eu posso assegurar que tudo o que aconteceu, tudo que fizemos com vocês, foi feito por uma razão.

Kaylee e Thomas se entreolharam pensando a mesma coisa, sentindo a mesma coisa. A mulher na tela continuou seu discurso.

- Vocês não se lembrarão, mas o sol queimou nosso mundo, milhões de vidas foram perdidas para incêndios, fome, sofrimento em larga escala, o resultado foi inimaginável e o que veio depois foi pior. Chamamos ele de fulgor, um vírus letal que ataca o cérebro, ele é violento, imprevisível, incurável, foi o que pensamos. Com o tempo uma nova geração surgiu sendo capaz de sobreviver ao vírus derrepente havia um lampejo de esperança para a cura, mas achá-la não seria fácil, jovens teriam que ser testados e ate sacrificados dentro de um ambiente duro onde sua atividade cerebral seria estudada, tudo pra saber o que os tornavam diferentes, o que tornavam vocês diferentes. Vocês podem não saber, mas são muito importantes. - Enquanto a mulher falava, varios tiros começaram a ser disparados atrás dela por pessoas cobertos com roupas estranhas, a atenção dos jovens não estavam mais na mulher e sim no que acontecia atrás dela. - Infelizmente nossos testes acabaram de começar e como descobriram em breve, nem todos concordam com nossos métodos, o progresso é lento e várias pessoas tem medo. Pode ser tarde demais pra nós, mas não é pra vocês. O mundo la fora os espera e lembre-se, Cruel é bom.

Com essa última frase a mulher pegou uma arma e atirou na própria cabeça, fazendo os adolescentes olharem pro lado. Thomas viu o corpo da médica caído do outro lado da sala, mas antes que ele pudesse se aproximar, uma porta começou a se abrir lentamente revelando a saída.