22. Teresa betrayed us.

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Assim que o carro que os transportavam parou em seu destino, Kaylee saltou pra fora e entrelaçou os dedos com os de Thomas. Eles seguiram Harriet e Sonya pelo acampamento do braço direito, haviam várias crianças brincando de correr e vários adolescentes conversando entre si. Parecia realmente ser um lugar seguro.

— Estão planejando isso a mais de um ano. Esse lugar é tudo pra nós. — Harriet disse caminhando na frente do grupo.

— Tiveram sorte de nos encontrar. Vamos nos mudar ao amanhecer. — Disse Sonya.

Entre as duas, Sonya era a que mais parecia confortável com a situação, ela parecia feliz em ter novas pessoas por perto. Harriet parecia ser mais reservado e provavelmente não estava gostando da presença deles ali, com exceção de Aris obviamente. Kaylee riu ao imaginar que se as duas se juntassem pudia criar uma cópia perfeita dela mesma.

— Cadê o Vince? — Sonya perguntou a um garoto que passava por eles. Ele apontou pra frente e disse algo que os outros não entenderam.

— Quem é Vince? — Perguntou Thomas.

— É ele quem decide se vocês podem ficar aqui ou não. — Respondeu Harriet.

O caminho continuou por alguns segundos até eles chegarem em uma barraca grande.

— Pensei que o braço direito fosse algum tipo de exército. — Disse Minho olhando ao redor.

Um homem alto com cabelos claros e barba rasa saiu da barraca caminhando na direção deles, ele não parecia nada feliz em vê-los ali.

— É nós éramos. Muita gente boa morreu pra nos trazer até aqui. — O homem respondeu ao Minho com uma certa arrogância, depois se virou para a garota morena. — Quem são eles?

— São imunes. — Harriet respondeu.

— Ja verificou?

— Conheço aquele garoto, Aris. Confio nele. — Apontou para o garoto atrás do grupo.

— Mas eu não confio nele, então verifique.

Antes que alguém pudesse "verifica-los". Brenda caiu no chão, seu corpo todo começou a tremer, Kaylee rapidamente puxou a manga da jaqueta de Thomas.

— A mordida. — Ela sussurou pra ele.

Jorge se jogou no chão puxando a garota pra seu colo enquanto ela pedia desculpas a ele diversas vezes seguidas. O homem que provavelmente era o tal Vince se abaixou e olhou diretamente para o tornozelo dela onde estava enrolado o pedaço branco de pano que agora estava preto. Quando ele viu a mordida feita pelo Crank, ele não hesitou em pegar a arma apontando pra ela.

Crank, tem um Crank aqui!

Jorge a agarrou com mais força tentando protegê-la enquanto Thomas e Kaylee correram pra frente. 

— Acabou de acontecer! — Thomas gritou.

— Ela ainda não é perigosa! — Completou Kaylee.

— Vocês não deveriam ter trazido ela pra cá!

— Nós sabemos mas...

— Mas nada! Se os Cranks entrarem agora, esse lugar não dura uma semana!

— Eu entendo, Tabom, eu entendo. Mas preciso que me escute, dissemos a ela que você pudia ajudar. Deve ter alguma coisa que possa fazer. — Disse Kaylee, os olhos lacrimejando enquanto assistia Brenda se revirando no chão.

— Sim...eu posso fazer uma coisa.

Kaylee sorriu pro homem.

— Posso acabar com o sofrimento dela. — Ele a empurrou pro lado e apontou a arma para Brenda novamente.

The Maze Girl {The Maze Runner}Where stories live. Discover now