Capítulo 12

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  —...Ei.

  —...Hmm...

  — Ei, você está bem?

  Alguém me sacudiu. Uma voz familiar penetrou em meus ouvidos. Eu mal abri meus olhos e olhei para cima, e um rosto branco que ainda parecia jovem estava olhando para mim.

  Uma gota de água transparente da ponta do cabelo de Cha Hyun caiu em minhas bochechas, como se ele tivesse acabado de sair do banho. E tinha um cheiro de ômega muito fraco.

  Ainda meio acordado, de repente estendi a mão e o agarrei pela nuca, puxei-o para mim, engoli seus lábios vermelhos e o beijei profundamente. O cheiro suave de grama que fluía de sua pele branca começou a fazer meu coração bater mais forte.

  Estava fazendo calor. Eu estava quente. E a aquela criança também.

  Gostei dos lábios macios que tocaram meus lábios, da textura quente e pegajosa na ponta da minha língua. No momento em que esfregamos nossas línguas, nossos corpos pareciam queimar.

  Todos os meus sentidos como ser humano desapareceram, e eu só podia sentir a pele de Cha Hyun tocando meus dedos e seus lábios macios tocando os meus lábios. E o Alfa, que estava profundamente escondido dentro de mim, abriu os olhos.

  Uma quantidade incontrolavelmente grande de feromônios derramou e Cha Hyun inalou e respirou no impulso repentino.

  Segurei Cha Hyun, que continuava tentando se afastar de mim. Enrolei a língua fugitiva do garoto com a minha e esfreguei, chupei e lambi. Eu não poderia estar satisfeita apenas com isso, então coloquei o garoto em cima de mim na cama.

  Ainda em contato com os lábios de Cha Hyun, eu rapidamente fiquei por cima dele e escalei seu corpo, segurei suas bochechas brancas com minhas mãos e chupei seus lábios vermelhos profundamente. Cha Hyun cerrou os punhos e bateu nas minhas costas como se estivesse sufocando. Foi um gesto afiado com bastante força, mas eu não cedi e foquei apenas em cobiçar seus lábios.

  Cha Hyun, que fez um som agradável entre as aberturas de seus lábios em contato comigo, finalmente agarrou meus braços com firmeza e se aprofundou em meus lábios.

  Eu deslizei de seus lábios e desci lambendo e depositando beijinhos em seu queixo fino e pescoço longo pálido. Quando meus lábios desceram, Cha Hyun se ergueu e respirou com dificuldade. Então ele segurou meu braço com força e gemeu com uma voz aguda.

  Uhhhh... Espere um minuto... Ahh... Espere um minuto... Huh...

  Mmm...

  — Ei, Presidente... Pare...!

  —...

  —... Pai... hmm... pai!

  Por causa de Cha Hyun me chamando em voz alta, parei de lamber sua clavícula saliente e levantei minha cabeça. Ele, que derramava lágrimas com o rosto em brasa, estava olhando para mim com ressentimento.

  O que estou fazendo agora? Não, quem sou eu? Quem é esse garoto?

  Fiquei tonto olhando para o rosto branco chorando embaixo de mim. Minha barriga latejava estava como se estivesse cheia de borboletas e o suor frio parecia fluir por trás das minhas costas.

  —... Você está... Você está bem?

  —...

  A voz da criança que parecia estar preocupada comigo ainda com o rosto vermelho e pálpebras cheia de lágrimas, foi a última coisa que vi antes de caí em cima dele e desmaiar.

Sou o Ômega do meu paiWhere stories live. Discover now