Capítulo 16

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  —.... Não pode ser. Hmm... não...

  —....

  Cha Hyun parecia ter recuperado o juízo até certo ponto depois de termos misturado nossos corpos como os animais no cio. O ciclo de calor ainda não havia acabado e, embora ele ainda estivesse animado com o calor, foi capaz de reconhecer com quem dormiu. E sabendo que a outra pessoa era eu, Cha Hyun chorou, cobrindo o rosto com as duas mãos, se enrolado na cama.

  Assim que tentei tocar suas costas, o celular começou a tocar com um barulho alto dentro do paletó que estava jogado longe. Inevitavelmente, me levantei da cama, peguei o paletó que estava no chão e atendi o celular.

  Olhei para as costas de Cha Hyun, que chorava enquanto eu falava ao telefone com o secretário Choi que me perguntou onde eu estava. Eu disse que iria descer em breve, desliguei o celular, me vestir novamente, fui para a cama onde Cha Hyun estava deitado e disse em voz baixa para ele.

  — Vou descer um instante, mas vou voltar logo, então fique quietinho aqui esperando por mim.

  —... Ugh... Não... Eu vou sair. Sair...

  — Aonde você pensa que vai quando está derramando feromônios assim? Fique bem quietinho aqui, Lee Hyun.

  — Não me dê ordens! Quem é você para me dizer...!

  Cha Hyun, que estava chorando com o rosto coberto, levantou ligeiramente a parte superior do corpo e gritou comigo enquanto as lágrimas escorriam pelas maçãs de suas bochechas vermelhas. No entanto, assim que vi as roupas dele na minha frente, não pude evitar o ímpeto de pegá-las e rasgá-las diante dos olhos dele. Ele não conseguia dizer nada e apenas me olhava com espanto.

  — Será difícil para você sair, já que não tem nada para vestir. Vou levar o seu celular também. Portanto, fique aqui e espere por mim, como eu disse.

  —...

  — Eu já volto.

  Há apenas um momento, acariciei levemente cabelo suado de pós sexo do Cha Hyun e passei minhas mãos levemente em suas costas, então abri a porta pela última vez e olhei para trás antes de sair.

  Na cama em frente à grande janela, Cha Lee Hyun estava sentado com uma expressão vazia como se estivesse congelado, verifiquei um pouco mais sua aparência, peguei as chaves e saí do quarto. Depois desci para o salão de banquetes que ficava no primeiro andar e terminei a festa conversando com as pessoas como se nada tivesse acontecido.

  Enquanto isso, Choi In-ho, que me encontrou à distância, se aproximou de mim com uma expressão muito interessante e perguntou.

  — Onde você esteve? Mais cedo eu queria te desejar Feliz Ano Novo, mas não consegui te achar.

  — Eu tinha um assunto pessoal para tratar.

  — Sei, assunto pessoal. Será que realmente foi pessoal?

  — O que?

  — O nosso incrível presidente Cha Taejun tem um cheiro de Ômega por todo o corpo. Cheira a grama. É um cheiro muito fraco. É tão fraco que quase não senti. A pessoa com quem você está saindo é um Ômega recessivo?

  —...

  Ao me atingir com suas palavras, Choi In-ho riu alto como se fosse divertido, tomou um gole do vinho e me encarou.

  Enquanto encarava o olhar dele, virei a cabeça e disse adeus a outras pessoas que falavam comigo. Eu estava preocupado com o olhar de Choi In-ho me analisando, mas não era ele quem era importante para mim agora.

Sou o Ômega do meu paiOù les histoires vivent. Découvrez maintenant