Capítulo 31

2.1K 134 30
                                    


   — O que aconteceu?

   — Ela tropeçou e caiu escada abaixo. Mais cedo, o Dr. Jeong veio e deu uma olhada nela. Agora ela está descansando no quarto. 

   Depois de receber uma ligação informando que Lee Hae-in estava ferida, voltei para casa imediatamente apesar de ainda ter aulas restantes. Quando abri o portão da casa isolada onde morávamos como um casal de recém-casados, corri apressadamente pelo vasto jardim, assim que abri a porta da frente e entrei, a babá, que cuidou de Lee Hae-in desde que era um bebê, me recebeu. Depois que perguntei o que aconteceu, tirei a alça da bolsa do ombro e a joguei no chão me apressando para ir ao quarto.

   Subi as escadas pisando firme de dois em dois degraus até chegar ao terceiro andar, e fui para o quarto mais interno e abri a porta.

   Lee Hae-in estava deitada em silêncio na cama localizada perto de uma grande janela. Talvez porque a janela estivesse aberta, a cortina de renda branca balançava levemente ao vento. A luz do sol brilhante derramava sobre a cama, ofuscando um pouco da minha visão.

   Movendo-me lentamente até Lee Hae-in, me sentei cuidadosamente em uma cadeira ao lado da cama. O vento da janela perturbou o cabelo dela, e estendi a mão e coloquei uma mecha atrás de sua orelha.

   Então Lee Hae-in abriu os olhos, virou a cabeça, e olhou para mim.

   — Como está o seu corpo? Você está bem?

   — Está tudo bem. Você não precisava ter vindo. Suas aulas ainda não terminaram.

   — E o bebê? Ouvi dizer que o Dr. Jeong veio, mas já foi embora. Como você tropeçou?

   — Eu apenas....

   Depois de me ouvir, Lee Hae-in virou a cabeça para o lado novamente e olhou fixamente para o teto. Isso não era um bom sinal porque seus olhos pareciam estar vazios e distantes.

   Depois de franzir a testa, ela abriu e fechou a boca várias vezes até finalmente murmurar em voz muito baixa.

   — Isso foi um acidente. Sim. Eu acidentalmente tropecei.

   —…

   Percebi então que nunca foi um acidente. As cortinas brancas esvoaçavam por causa do vento que entrava pela janela aberta.

  ***

   — Cha Hyun… Ele é meu filho. Você sabe disso, não sabe?

   —… Cala a boca!

   — É uma criança feita por Lee Hae-in e eu. Ele é minha semente. Eu que plantei essa semente em Lee Hae-in...!

   — Cala a porra dessa boca!!!

   Agarrei Choi In-ho pelo colarinho e o empurrei contra a parede. Ele me encarou com um gemido baixo entre os lábios, e logo sorriu levemente erguendo o canto da boca. Então como se estivesse tirando sarro de mim, ele gargalhou e disse:

   — Hahaha! Lee Hae-in deveria ter visto você agora. Cha Taejun, o exemplo de autocontrole, agora está perdendo a compostura.

   — Cale a boca, antes que eu a rasgue com minhas próprias mãos. Não importa o que diga, Cha Hyun é meu filho.

   — Sim, sim. É exatamente isso que você quer mostrar. Cha Hyun é tão precioso. Você deve está preocupado, certo? Ele é o único herdeiro da Primeira Família. Não é?

   —…

   — Você perguntou porque ajudei Cha Hyun a fugir para Taiwan? Quer que eu responda agora? Huh? Fiz isso para ver o quanto você o valoriza. Afinal, eu preciso saber como o meu filho é tratado na casa de outra pessoa, certo?

You've reached the end of published parts.

⏰ Last updated: Oct 13, 2022 ⏰

Add this story to your Library to get notified about new parts!

Sou o Ômega do meu paiWhere stories live. Discover now