Supremos -Jasper Hale

Jas

Clary

Lizza estava refazendo meu curativo, e eu tinha que contar, não podia esconder, era minha irmã ali, minha parabatai.

- Encontrei meu companheiro.- digo de uma vez.

Os olhos dela brilham pra mim e um sorriso enorme nasce no seu rosto.

- Porque parece que não gostou?- pergunta terminando o curativo.

- É só que... sabe ele...

- Ele é um frio, o loiro não é?- diz simplista. Mas continua com o sorrio nos lábios e os olhos brilhando.

- Como sabe?

- Te conheço melhor do que a si mesma, somos parabatai e eu vi a forma como você o olhou ontem, seu coração disparou- dia dando um sorriso- quero que seja feliz mesmo que seja com ele, você merece tudo de melhor que pode existir e não é como se ele fosse passar fácil pelos meninos e depois seu pai kkkkk.

- Nao fala assim kkkkkk - paro e a olho - Eu te amo.

- Eu também te amo Dea.- nos abraçamos e a porta é aberta.

- Desculpa vi vocês entrando, e ela com o braço sangrando, está tudo bem? Sou Rose.- diz estendo a mão.

- Sou Clary e estou bem obrigada, foi apenas um acidente em casa.- digo dando um sorriso.

- Sou Lizza.- diz sorrindo pra Rose, bem quando o sinal toca.- Vamos lá.

Saímos do banheiro e cada uma seguiu pra sua sala. Ironia ou não minha primeira aula é história.

- Olá Jasper. - digo sentando, tiro os materiais da bolsa fazendo o mínimo possível de movimento, tava doendo pra caramba aquilo, mas jamais falaria pra Lizza.

- Eu te ajudo.- diz pegando minha mochila e tirando as coisas de lá.

- Obrigada.- sorrio

- Disponha minha senhora - diz sorrindo - então, o que houve com seu braço?- me olha atentamente, até parece que pode ver minha alma.

Penso em mentir, mas pra que? Adiar o inevitável? Uma hora o destino bate na porta.

- Que tal a gente almoçar hoje? Aí te conto. - digo simplista.

- Acho uma ótima ideia. - sorri de lado, pelos Deuses estou ferrada.
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- Vou almoçar com Jasper, pode ir pra casa. - digo assim que Lizza vem até mim na saída.

- Tudo bem, tome cuidado pequena Dea, eu te amo.- diz me abraçando, sei que pra ela ainda é difícil confiar em algum deles.

- Também te amo.

Ela sai no mesmo momento em que Jasper se aproxima.

- Quer ir comigo? Depois passamos aqui e pegamos seu carro.- disse Jasper.

- Pode ser.

Adentro seu carro, e partimos até uma lanchonete que eu escolhi.

- Boa tarde, oque vão querer?- diz um rapaz.

- Quero uma batata frita com bacon, e um refrigerante.- digo sem olhá-lo ainda concentrada no cardápio.

Escuto um rosnado e olho pra Jas que está com a cara nada boa. O rapaz o olha assustado

- Claclaro, já trago seu pedido.- o coitado sai correndo e não aguento e começo a rir.

- Que coisa feia Jas, assustando o rapaz.

Ele me olha meu abobalhado.

- Me chamou de Jas.- diz com um sorriso genuíno.

- Oh, me desculp...

- Tudo bem, eu gostei - diz sorrindo - então vai me contar o que aconteceu com seu braço?- diz tomando uma postura séria.

- Porque não me conta primeiro o que você é. - digo arqueando a sobrancelha.