Supremos -Jasper Hale

Parabatai

Jasper

Ela estava viva, em meus braços, meu amor. Cheiro seus cabelos e a aperto mais em meus braços.

- Eu nunca mais vou te deixar ir pra longe, vou comprar uma casa no meio do nada e nos isolar, ninguém nunca mais vai machucar você. - digo a olhando, meus olhos descem pra sua barriga e a toco. - nem no nosso filho. - ela sorri.

- Minha garotinha - Hades a puxa para seus braços.

- Papai, não consigo respirar.

- Solta, solta - Perséfone intervém - meu bebezinho - ela soluça, então a olha sério - nunca mais faça isso Clary, entendeu, não se sacrifique nunca mais. - a abraça apertado.

- Tentarei mamãe.

Todos a abraçam em meio as lágrimas. Mas Lizza continua sentada em um canto da sala.

- PUTA QUE PARIU - Hades grita e todos o olhamos - meu bebê vai ter um bebê. - ele me olha com ódio - só não te mando pro tártaro, porque meu neto precisa de um pai.

Clary ri.

- Na verdade não vou ter um bebê. - ela diz sorrindo, e seus olhos brilham.

- Não? - Tonny pergunta. - Cadê meu sobrinho?

- Não terei um bebê... teremos três. - ela diz saltitante.

PUTA QUE PARIU, digo eu agora. Estou estático a olhando boquiaberto, intercalando olhares entre seus olhos e sua barriga.

- Pelo pai - Hades leva a mão ao peito - estou tendo um infarto, não consigo respirar Perséfone - ela lhe dá um tapa na cabeça - aí, meu amor.

- Para de drama - ela revira os olhos, e nos rimos - se essas crianças nascerem com o seu drama coitada da Clary e do Jasper.

- Não sou dramático - a encara boquiaberto.

Vou até Clary.

- Eu te amo.

- Eu também te amo. - diz me dando um selinho.

Minha família toda a abraça, e então ela olha pra Lizza que ainda está distante.

- Irmã? - Clary a olha. Lizza a olha, então se levanta e caminha até ela. Parando bem a sua frente.

- Eu senti...eu.. - uma lágrima escorre de seus olhos - senti sua vida... ela se esvaindo, eu...senti sua morte, senti - soluça - a sua dor, e a marcar queimando, enquanto sumia.- Lizza diz entre soluços, então quando percebo os soluços dela e da Clary enchem nossos ouvidos.

- Me perdoe irmã - elas se abraçam - me desculpe... eu, eu não podia, me desculpe...

- Eu sei, eu sei, você jamais deixaria aquele povo continuar a sofrer... - soluçam.

As duas ficam um tempo abraçadas, quando se separam se olham por um tempo, como se estivessem lendo os pensamentos uma da outra. Então elas dizem juntas.

Rogo não deixá-lo;
ou voltar após segui-lo;
Pois, para onde fores, irei;
E onde estiver, estarei;
Os teus serão os meus; e teu Deus, o meu Deus;
Onde morreres, morrerei, e la serei enterrado.
O anjo o fez pra mim, mas tambem, nada senão a morte partirá a mim e a ti.
Porque somos um só, somos parabatai.

Então a marca nos braços delas brilham, e elas se abraçam. O amor que envolve as duas é tão forte e puro. Tenho certeza que meus filhos serão muito amados.

Olha pra mim mulher, e é inevitável não pensar quando teremos paz e poderemos ser apenas nós.

Mas de uma coisa eu tenho certeza, eu amo essa mulher.

Eu também te amo Major.

Ouço em meus pensamentos e sorrio pra ela.