Epílogo

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Clary

Após a batalha, os Cullen saíram de Forks, não dava pra continuar lá, Rose e Emmet foram pra Grécia, mas claro que Rose me liga todos os dias, Carlisle e Esme foram para o Alaska, e Alice foi para o instituto, pois pra minha surpresa e a de todos ela é a companheira dê Tonny, os olhos do meu irmão brilham quando olham pra ela, Theo encontrou sua metade em um dos Quileutes, Lea, e eu não poderia estar mais feliz por ele, Lizza e Embry estão na Espanha, ela vai mostrar o mundo pra ele, e Edward... uma semana após a batalha ele veio até mim dizendo que estava pronto, é assim como prometido o levei até Béroe...

Estava sozinha em casa, Jasper foi até sua família avisar da nossa decisão, e eu fiquei em casa, estou extremamente enjoada. Sinto a brisa fria entrando pela janela...

- Olá Edward.

- Oi Clary, estou pronto.

Sorrio pra ele, e estendo minha mão. Passamos pelo portal, bem ao centro do acampamento, e Quíron vem até mim com um sorriso no rosto.

- Pequena Dea - ele faz uma reverência - Grande Rainha Suprema.

- Olá meu amigo - o abraço - como estão as coisas por aqui?

- Estão muito bem, - ele olha através dos meus ombros - quem é esse rapaz? Vampiro...

- Esse é Edward, irmão do meu companheiro, e também companheiro de Béroe...

- O que? - lá estava ela, linda como sempre...

- Olá Béroe. - ela vem até mim e me abraça.

- Olá Dea - ela me aperta em seus braços - obrigada por ter trago ele pra mim...

Pra semi deuses é extremamente raro encontrar seus companheiros, mas quando encontrados é uma dádiva.

- Vocês merecem... - olho Edward que tem os olhos brilhando. - qualquer coisas que precisarem é só me chamar, estou a um portal de distância... tenho que ir, ou meu Major coloca Forks abaixo. - Rio com a constatação.

- Obrigado por tudo Clary. - Edward me abraça.

- Seja feliz Edward...

Sorrio ao me lembrar da última vez que os vi, cada um deles merecem cada grãozinho de felicidade que tem.

O tempo se passou rápido, os bebês não chegaram até os nove meses, já que segundo Carlisle eu sou muito "pequena" pra três bebês. Eles nasceram durante a primavera, os dias mais lindos na Itália na minha opinião, minhas três bençãos... sorrio ao me lembrar do dia do nascimento deles...

Assim que termino de comer meu último pedaço de bolo sinto um líquido quente escorrer pelas minhas pernas e sorrio, estou sentindo contrações desde ontem, mas não quiz alarmar Jas, mas agora as dores já estão fortes demais, pego meu celular e ligo pra Jasper.

- Minha Dea, sei que disse não demoraria, mas está um trânsito infernal... - solto um gruído de dor. - Clary o que está acontecendo?

- Nossos filhos estão chegando.

Fico esperando alguma reação de sua parte, mas só recebi o silêncio.

- Jas? Você está bem?

- Eu sou capaz de matar um filho da puta se eu não chegar até você o mais rápido possível.

Seu tom de voz me assusta um
pouco. Major.

- Ei Major, fique calmo tá bem? - outra contração...

- Clary, puta quê pariu o que eu faço. - sinto pânico na sua voz... espera pânico? Eu que vou ter três bebês.

- OLHA AQUI MAJOR, EU QUE VOU COLOCAR TRÊS CRIANÇAS PRA FORA E NÃO ESTOU EM PÂNICO - suspiro - só vem logo amor.

- Estou chegando minha Dea. Fique sentada, nossos bebês podem cair. - seguro o riso e desligo.

Subo e pego as bolsas dos meus bebês. Acaricio minha barriga, vou sentir falta dela.

- Mamãe está ansiosa pra conhecer vocês.

Desço pra sala, e ligo pra toda minha família. A porta é aberta em um rompante.

- Vamos amor - fala me pegando no colo.

- Sim - falo sentindo uma contração

- Você está bem? - pergunta me olhando com preocupação

- Sim, foi só uma contração, nossos filhos estão querendo nascer - falo sorrindo de lado

- Então vamos que todos na maternidade já estão nos esperando...

Quando chegamos no hospital, todos estavam la, isso mesmo todos, Papai, Mamãe me olham com lágrimas nos olhos...

Muita coisa mudou desde então. Estamos morando na Suíça agora, Paul mora a alguns metros, porque pra infelicidade de Jasper, ele teve um Imprinting pela nossa garotinha. Naquele momento eu entendi o desejo de manter Paul vivo, eu salvei ele pra ela, pra que eles tivessem uma chance de ser feliz, tanto quanto eu sou com Jasper.

Ser os Supremos é literalmente uma aventura, onde há problemas e o líder não consegue soluciona-los, nós vamos, desde fadas há lobos, viajamos pra várias partes do mundo nos últimos anos, e as crianças amam conhecer os seres sobrenaturais. Meus pensamentos são interrompidos por três furacões e Ragnar cheio de neve entrando em casa.

- Mamãe. - os três dizem em uníssemos. Os aconchegos nos meus braços.

- Olá meus amores.

Azriel, Cassian e Feyre estão com três anos, são literalmente três furacões, amam passar o tempo no submundo ou no Olimpo, nasceram extremamente poderosos, são as crianças mais amorosas que conheço. Encantam a todos ao seu redor, tio Zeus diz que eles tem a aura angelical como a minha.

- Mamãe, podemos blincar mais um pouquinho lá fola. - diz Feyre toda fofa.

- Podem ir, mas levem Ragnar.

- Sim, mamãe.

Cada um deles me dá um beijo na bochecha e saem correndo. Sinto braços me envolvendo.

- Ainda não acredito que me convenceu a colocar os nomes deles dos personagens do seu livro favorito. - dou risada me recordando, no momento do parto fiz Jas jurar que colocaria esses nomes nos nossos filhos, ele estava tão apavorado que não me negaria nada.

- Minha Dea?

- Sim, Meu Deus da Guerra?

- Eu te amo.

- Eu também te amo.

A vida pode ser cheia de barreiras e elevações, vamos cair muitas vezes, mas não podemos desistir, nos levantamos a cada tombo, erguermos a cabeça e continuamos. A vida é bela pra aqueles que a sabem viver, agradeça por cada dia e vá a viver. Porque quando menos esperar lá estará o sentido dela.

Olho meus filhos brincando com Ragnar e Paul, me viro pra Jasper e o abraço, sim, esse é o sentido da minha. O meu sentido.

Supremos -Jasper HaleOnde as histórias ganham vida. Descobre agora