12. falso cavalheirismo, a boate e o conselho de Logan Marshall.

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Distante dali, Megan olhava a hora em seu celular

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Distante dali, Megan olhava a hora em seu celular. 07h20. Joseph já havia lhe dito que estavam a caminho, e uma súbita ansiedade ameaçava surgir. A ruiva prendeu o lábio inferior entre os dentes, mordendo-o levemente.

Ouviu algumas batidas na porta, logo, voltando-se para a mesma. Um grande sorriso se alargou em seus lábios, e então, ela levantou-se da cama rapidamente. O homem alto, de cabelos avermelhados e olhos azuis como o próprio oceano lhe encavara com um sorriso de orelha á orelha.

— Papai!

— Oi, Meg. — Ele a abraçou, apertando-a contra si. Ergueu-a, girando-a no ar por alguns instantes, enquanto a mesma gargalhava — Está ficando velha, mocinha. Olhe só, quanta força é preciso para te erguer agora.

Ela estava outra vez com seus pés no chão.

— Ah, claro, e você ser um quarentão não influencia nada nisso, certo? — Ela estreitou os olhos.

— Repita isso e ficará de castigo pelo resto de sua vida — O Carlise também tinha os olhos semicerrados, seu tom era repreendedor, embora lutasse para não explodir numa gargalhada.

Megan ergueu as sobrancelhas.

— Você não pode fazer isso!

— É claro que eu posso, eu sou o pai, querida. Há também suas vantagens. — Eles gargalharam juntos, e outra vez, Megan estava abraçada a ele, este que depositou um beijo demorado em sua testa.

— Papai... Megi? — A voz fina e fofa de Barry se fez audível, e logo, Megan e Carlise direcionavam o olhar para a porta, onde o garotinho com um pijama e pelúcia de dinossauro em mãos os encarava, os olhos grandes e azulados atentos a eles.

— Grande Barry! — Carlise chamou pelo filho, que com um sorriso banguela, correu em direção a seu pai. O homem ergueu o garotinho, trazendo-o para seu colo e o aconchegando em seus braços. — Olhe só, como sua irmã está bonita. Você não acha?

Os olhinhos curiosos de Barry caíram sob sua irmã, dessa vez, mais atento a sua roupa e maquiagem.

— Vemelo, Megui. — Apontou para o colar no pescoço de sua irmã, este que continha uma pequena pedra vermelha como pingente.

Carlise e a ruiva gargalharam.

— Vermelho. — O homem corrigiu. Voltou o olhar para sua filha, desta vez, preocupado. Seu sorriso não estava mais lá — Megan... tome cuidado, tudo bem? Você sabe como pessoas ricas costumam achar que o mundo lhes pertence, e que todo o resto está ali para os servir...

— Joseph não é assim, papai. Eu te garanto que não. Ele é gentil e... — Houve uma pequena pausa, mas ela continuou sob o olhar incentivador de seu pai: — Ele é um bom garoto.

— Eles sempre são, até que deixam de ser. E nunca voltam para saber do estrago que causaram. — De repente, Megan pode ouvir a voz de sua mãe. Ela estava encostada no batente da porta, a cabeça tombada para o lado.

Petricor| RETA FINALWhere stories live. Discover now