Bosque

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-Tom, pelo amor de Merlin...vai mais devagar, por favor...eu já sou uma senhora de idade avançada - Hope implora tentando buscar fôlego ao parar no meio do bosque encostando em uma árvore qualquer, como ele corre tanto assim? Era o que ela se perguntava ao ver o garoto voltar correndo até ela.
Hope e Tom haviam passado a primeira noite bem, Hope se sentira feliz ao vê-lo com o pijama, eles estavam indo bem, aos olhos dela.

Agora Hope convidara Tom para uma corrida matinal no bosque antes de irem até o Beco Diagonal resolverem as suas pendências, mas, Hope estava se questionando se ela era realmente tão sedentária, porque não faziam nem meia hora em que saíram para correr e ela já estava quase morrendo, no modo exagerado de se dizer, ou no modo Hope de se dizer.

- Você não é uma senhora de idade, é uma mulher que não faz exercício físico há muito tempo e precisa ir devagar para não se machucar - ele sorri charmoso para a mulher que usava...calças, calças que realçavam seu corpo pequenino e muito belo.

Riddle não achara aquilo ruim, bem pelo contrário, quando ele a vira descer ele sorrira e pensava que uma calça nunca tiraria a feminilidade que estrelinha possuía, pelo contrário a deixava incrivelmente forte e sexy, ah não, ele em seu íntimo agradeçera poder ver o balançar de suas nadegas fartas...ele se repreendeu em seguida por pensar tal pervesão com sua guardiã, mas, era inevitável...ele estava reparando demais na estrela que conseguia brilhar mais que o Sol, e isso o deixara nervoso, ele nunca se importava com ninguém...mulheres eram apenas algo do qual ele se ocupava em poucas vezes na semana em uma ou duas horas, ele não as olhava sem uma intenção iminente, uma intenção física assim dizendo...mas, Hope...ele a olhava atentamente, cada movimento, cada sorriso, cada pequeno rubor...nada escapava dos olhos de Tom.

- Obrigada Tom, você tem razão - foram as palavras que ele amara escutar sair dos lábios carnudos da morena e ele sorrira para a sua pequenina guardiã, ele tinha razão, sempre.

- Você está bem, senhorita Hope? - ele questiona se aproximando da mulher.

- Oh sim, eu só...eu só...preciso ir bem devagar, pode ir na frente Tom, não precisa me esperar não, isso vai te atrasar - a morena tenta firmar suas pernas doloridas pela corrida exagerada, suas coxas doiam principalmente no encontro com sua virilha.

- Deixe-me ajuda-la, senhorita Hope - ele se abaixa para ela.

- Oh Tom, não precisa, isso é muito gentil, mas, vai machucar suas costas - ela fala piscando seus grandes olhos verdes para o garoto...os olhos que o lembravam da maldição da morte, era o mesmo brilho verde intenso e lindo, muito prazeroso de se contemplar.

- Suba - ele diz sério e a mulher se segura no pescoço do garoto, ele segurava as pernas dela delicadamente enquanto ele caminhava com Hope em suas costas, como se ela não pesasse nada.

O cheiro de suor e amadeirado estavam deixando Hope entorpecida, ele tinha um cheiro tão másculo...tão dele, mas, ela certamente não poderia pensar assim, não ela.

- Chegamos - ele a coloca no chão após minutos a carregando até a mansão.

- Obrigada Tom, você é muito gentil - ela sorri grata para o garoto, dando um beijo na bochecha do garoto ao se colocar na ponta dos pés.

Tom olhava a dama sumir de sua visão e sorria, ela era tão...ele nem sabia descrever Hope Peverell...ela era sua estrelinha.

Ambos se arrumam para poderem aparatar no Beco Diagonal, um banho longo foi o suficiente para tirarem o suor de seus corpos e de seus cabelos.

- Está muito belo, Tom - a mulher fala ao aparecer com seu chapéu delicado de bruxa na cabeça...ele achava que mais ninguém usava aquilo, mas, Hope Peverell era uma perfeita bruxa, ela o ensinara todas as tradições...uma sangue-puro valiosa, ele pensava ao encara-la admirando a mulher, tão pequenina e dona de uma beleza gigantesca e até ofensiva.

- Está...radiante, senhorita Hope - ele responde sem piscar e desviar os olhos da mulher.

- Obrigada, Tom - ela o estende sua mão do qual ele prontamente pega de bom grado, aparatando no mesmo instante, para o lotado Beco Diagonal.

- Vamos aos negócios, Tom - ela diz animada para o garoto que em primeira instância não gostara nadinha dos olhares na estrelinha, ele queria avadar qualquer um que a olhasse e isso assustava o jovem lorde...ele nunca agia por impulso...nunca, até conhecer Hope Peverell na tarde de ontem.

Doce Obsessão - Tom RiddleWhere stories live. Discover now