Talhejusto e Janota

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- Vamos primeiro, no Gringrotes - ela segura no braço de Riddle, o permitindo a conduzir até o banco bruxo, eles pareciam um casal...ah sim...Riddle estava criando diferentes cenários em sua cabeça do qual envolvia Hope Peverell como sua...coisa da qual ele logo trata de tirar de sua mente...ou tenta tirar de sua mente.

Riddle sabia que ele não tinha herança bruxa, os Gaunt eram falidos e os Riddle...ele havia os matado.

- Bom dia, eu vim para fazer um reconhecimento de herança familiar - Hope toma a frente ao falar com o duende carrancudo, que a encara e acena com a cabeça se abaixando para pegar algo. Voltando para a mesa com um papel e a pena com a ponta fina.

- Qual dos dois fará o reconhecimento? - ele questiona com sua voz fria.

- Eu - Riddle mostra seu dedo para a criatura e o mesmo o perfura e vira o dedo de Tom para o papel do qual é manchado com o sangue dele. Após alguns segundos algumas informações dele aparecem:

Tom Marvolo Riddle Peverell

Filiação: Mérope Gaunt (falecida), Tom Riddle (falecido).

Guardiã Mágica: Hope Peverell (viva)
Descendente direto de Cadmo Peverell e Salazar Sonserina.

Herança opcional trouxa: Riddle's, convertido para 1.000.000 de galeões no total.

*mais título de lorde Riddle na comunidade trouxa.

Riddle volta seu olhar para Hope, ele agora tinha um sobrenome importante, ele sabia de sua herança Sonserina, mas, Cadmo Peverell? Ele não fazia idéia e agora...agora como descendente direto ele sabia o que isso significaria...muito dinheiro e cadeiras na corte bruxa, ele poderia ser o que quisesse agora, poderia proteger melhor estrelinha.

- Quero fazer a emancipação dos cofres do senhor Riddle - Hope fala animada, isso o deixaria contente, ela não tocaria em nenhum nuque que pertencesse a Riddle.

Riddle volta seu olhar para Hope, ela queria o despejar? Mas...ele sentiu seu coração apertar levemente em seu peito, ele estava sendo fraco...sentimental de uma maneira estranha para ele.

- Claro, senhorita Peverell - ele pega um outro pergaminho onde Hope assina no final do mesmo - senhor Riddle-Peverell, você agora pode utilizar seu cofre em qualquer momento do dia, Hope Peverell não poderá pegar nada, não terá direito a sua herança caso o senhor venha a óbito o cofre é apenas seu e dos seus descendentes - o duende fala sem qualquer resquício de emoção em sua voz, mas, Riddle finalmente entendeu o que era aquilo...Hope abrira mão do dinheiro do qual ela tinha parte desde que se tornara sua guardiã, ela o deixara tomar conta de seu cofre...ele não sabia o que sentir, contudo, os olhos deles brilharam para a estrelinha e ela entendera que ele estava grato, assim aquecendo o coração da morena.

- Vou deixar vocês conversando, estarei o esperando na Talhejusto & Janota, Tom - Hope dá um último sorriso para o garoto que agora se descobrira Lorde Slytherin e Lorde Peverell, fora o título trouxa de Lorde Riddle, o garoto estava estupefato com tais coisas...ele tinha uma herança bruxa.

- O senhor deseja ter seus anéis de senhorio agora, lorde Peverell-Slytherin? Vejo que já possuí o dos Gaunt - o duende pergunta animado, olhando a mão do garoto.

- Sim - ele responde imponente ao voltar do seu estado assutado.

Dois anéis são colocados em sua frente e Tom os experimenta gostando da visão que tinha.
- Vamos para o seus cofres, lorde - o duende aponta para a entrada dos cofres.

[...]

Hope experimentava vestidos e mais vestidos da loja mais sofisticada do Beco Diagonal, ela agora era uma lady da alta sociedade e teria que assumir suas cadeiras no ministério por um tempo, por mais que ela detestasse política ela faria isso para ocupar sua mente e dar uma boa vida para Tom.

- Oh senhorita, me desculpe - um homem alto, forte e bonito diz ao quase derrubar o corpo baixo de Hope.

- Eu que o peço desculpas, eu mal consigo ver com tanta roupa em minha face - ela o responde rindo ao voltar seu olhar para os tecidos e mais tecidos, estava escolhendo umas roupas para Tom e para ela.

- Qual é o seu nome, minha dama? - o homem charmoso a questiona ao pegar as muitas peças da mão da mulher para ajuda-la a se equilibrar melhor em seus saltos altos.

- Hope Peverell e o do senhor? - ela sorri lindamente para o homem que a encarava...apaixonado, ela era magnífica para o moreno, e ainda uma Peverell, ah ela surgiu do céu para ele, Merlin havia lhe abençoado.

- Pollux, Pollux Black - ele estende sua mão para a mulher pequena e delicada em sua frente, que prontamente a pega e a surpreendendo ele beija o dorso da mão macia da mulher se demorando um pouco no ato, ah era tão macia e bonita.

Pollux Black o novo viúvo solteirão do mundo bruxo, sua mulher Irma Crabbe havia morrido no ano anterior e havia deixado Pollux de 29 anos com sua filha Walburga Black de 16 anos, afinal, o casamento de Pollux acontecera quando o mesmo tinha 13 anos e sua esposa 15 anos, foi algo completamente mascarado pela sociedade bruxa, mas, o homem detestara cada segundo de sua vida matrimonial, Irma era uma maluca que colocara coisas mais malucas ainda na mente de sua filha, Pollux nada poderia fazer já que ele trabalhava assiduamente no ministério.

- Hope - uma terceira voz é ouvida e com toda certeza não era nada amigável...maldito, quem ele pensa que é para beijar a mão da minha estrelinha?

Doce Obsessão - Tom RiddleWhere stories live. Discover now