Entre Gigantes

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- Por que está tão nervosa, minha bela dama? - Pollux Black perguntava para uma Hope Potter que segurava o seu braço com uma certa força.

Era dia 23, e eram 10:58 da manhã, dois minutos, faltavam dois minutos para que o Expresso de Hogwarts chegasse a plataforma 9-3/4.

Hope havia aparatando com Pollux que queria apresenta-la devidamente para a sua filha, mas, Hope além disso, tinha que se preocupar com um pecinha essencial que também estava voltando para o recesso de Natal, a morena havia planejado todo um almoço para ela e ele, Hope havia decidido que seria melhor se eles primeiramente tivessem apenas um contato entre eles para que...bem mais pra frente ela viesse a citar Pollux e seu...hm...relacionamento do qual Hope não tinha certeza de que era um relacionamento.

A morena estava completamente sem foco durante aquela manhã, ela quase havia queimado suas torradas e deixara a água secar do seu bule de chá, certamente ela estava preocupada com essa volta repentina do garoto.

Por outro lado, Hope estava feliz por ele ter desculpado ela pelo pequenino incidente envolvendo a boca dos dois em uma cozinha, ela sentia que talvez...a Morte poderia ter razão e ele poderia mudar...mesmo uma vozinha bem baixa a dissesse que ela estava sendo boba e ingênua.

Agora aqui estava ela, tentando respirar e dizendo para si mesma que tudo ficaria bem, que Tom não iria se opor a ela e Pollux, que Walburga não seria tão assustadora quanto todas as vezes em que ela tinha visitado sua casa no futuro...o seu quadro vivia gritando atrocidades para a pequena mulher, então Hope temia que ela fosse uma maluca nervosa.

- Estou bem, Pollux, estou só um tiquinho nervosa com o que sua filha vai achar de mim - ela afirma baixinho ao encarar o homem que abre um sorriso e toca o rosto dela com afeição.

- Ela vai te achar a pedrinha mais preciosa do mundo bruxo, todos acham, querida...não fique nervosa, você é linda - ele sela a testa da morena que se conforma com a resposta dele e logo ao se virar o barulho do apito do trem ecoa pela estação, chamando a atenção de todos os familiares que esperavam seus parentes para o recesso escolar.

Hope novamente se aflinge vendo os alunos descendo do Expresso e andando até os seus parentes...ela sentia falta daquilo também...ela nunca teve alguém que a esperasse para voltar para a casa...até porque seus natais eram todos passados em Hogwarts por conta de que o professor Dumbledore acreditava que aquilo era o mais seguro para a jovem Potter que agora era uma renascida Peverell.

- Olá papai - uma voz a tira de seu torpor a fazendo voltar para a sua presente vivência, encontrando uma garota morena alta muito parecida com Pollux, com expressões mais suaves, mas, com um ar arrogante e suas roupas eram bem cuidadas e finas.

- Olá Walburga, essa é Hope Peverell - ele apresenta a pequena figura da morena de vestes de uma típica bruxa que a faziam uma perfeita combinação.

Walburga quase ofegara com a visão da pequenina Peverell, ela era bonita, muito bonita...parecia uma boneca trouxa, só que pequena...era um tanto incomum ver mulheres bruxas sangues-puros pequenas, pois a maioria dizia que a a altura representava sua fertilidade, por conta disso a maioria media mais de 1,64 até uns 1,75, que a maioria dizia também que elas nunca poderiam ser maiores que seus maridos, pois isso tiraria o poder do qual o esposo sangue-puro tinha sobre sua família, muitas mulheres recorriam há feitiços e poções para aumentarem de tamanho, assim como alguns homens sangues-puros. Mas, aquela mulher era baixa, Walburga ao analisar ela brevemente pensara que ela deveria ter no máximo 1,57, enquanto o seu pai que ela já sabia que tinha 1,80...assim como Tom tinha 1,85 ou 1,87 ela não tinha tanta certeza, mas, era levemente maior que o seu pai...Tom, ela tinha que fazer o que o seu lorde tinha mandado.

- Olá, Peverell...vamos indo papai? O senhor prometeu me levar para ver os trouxas de estimação da tia Cassi - ela diz perto da morena que fecha sua feição e morde seu lábio um tanto quanto decepcionada...Pollux fazia aquelas coisas?

- Walburga Black - o homem chama a atenção da filha totalmente sério com aquilo...ele não havia prometido nada e não eram trouxas de estimação, eram vampiros - senhorita Hope...eu sinto muito - ele se volta para a sua pequenina dama que encarava qualquer canto menos o homem Black.

- Senhorita Hope - uma voz grossa soa atrás de Hope a fazendo se arrepiar e se virar para o garoto, o garoto que parecia um rei com suas vestes caras e seus modos altivos - está mais bela do que dá última vez em que lhe encontrei - Walburga se arrepia com aquilo...por que ele iria querer que ela afastasse seu pai daquela mulher? O questionamento rondava a sua mente, o olhar de Riddle sobre aquela mulher miúda era diferente...completamente diferente de qualquer um que ele direcionava a qualquer pessoa...era como se Hope Peverell fosse um universo dele, fosse tudo para ele.

Aquilo não era possível, ela era sua guardiã...Walburga encarava os dois se encarando com algumas dúvidas, assim como Pollux já havia entendido tudo...

Tom Peverell era o seu adversário e ele lutaria pela mão da sua dama, e se ele tivesse que dar um jeito no garoto para o fazer ter a adorável Peverell...ele daria.

Doce Obsessão - Tom RiddleOnde as histórias ganham vida. Descobre agora