Gripe

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- Oh...o que lhe ocorreu, Tom? - Hope o questiona ao se aproximar do garoto com seus seios fartos na linha de visão de Tom, que logo se coloca a encara-los...peitos, ele já havia visto muitos tipos de peitos e mesmo assim ao se lembrar dos biquinhos rosados quase inexistentes que existia por debaixo daquele pequeno pedaço de pano, Tom sentiu uma área de seu corpo esquentar...merda, estou agindo como um virgem, ele sabia que estava excitado...Hope Peverell era algo do qual ele aparentemente não é imune.

- Nada...eu...você vai se resfriar, senhorita Hope - Tom muda de assunto ao colocar seu livro mais perto de seu corpo e coçar sua garganta se voltando do mesmo.

- Você está se preocupando à toa, Tom - Hope mostra a língua para ele, que solta um leve sorriso com aquilo...tão linda.

Hope dá passos sutis até a borda da piscina, com os olhos de cobra a seguindo enquanto seu corpo reagia à aquele corpinho pequeno com curvas demais para ser possível em alguém tão minúsculo, Hope mergulha na piscina enquanto Tom suspira ao ajeitar o seu membro em sua calça...por Salazar, ele tinha que se concentrar...o livro, sim o livro.

Após o que Tom pensou ter se passando uma hora e meia, Hope enfim saí da piscina, uma deusa...cacete, ela toda molhada...Riddle imaginava outra coisa no momento, Merlin, que porra mais difícil, o garoto se senta na espreguiçadeira colocando o livro sobre o seu colo, não querendo que aquilo voltasse a vida tão cedo.

- A água está tão quentinha...você deveria ter entrado Tom - Hope afirma ao se sentar ao lado do garoto que logo pega a toalha branca que ela havia deixado na cadeira ao lado de sua espreguiçadeira, a envolvendo com o tecido mole e quente - Oh obrigada - Hope sorri grata ao ver que a relação amigável deles estava voltando aos poucos, estava tudo certo agora...ela só tinha que se esforçar para que ele volte a gostar dela como estava gostando antes.

- Está esfriando, acredito que seria melhor se entrassemos para nossa casa - Tom se levanta estendendo sua mão para a morena ao seu lado, que ao tentar contradizer o jovem solta um espirro do qual Tom a encara preocupado - venha, senhorita Hope - Tom a conduz para dentro da casa segurando a mão delicada e pequena de Hope, que seguia em silêncio o garoto com suas bochechas coradas.

- Bom, vou tomar um banho e revisar alguns papéis do ministério, até o jantar, Tom - Hope sobe as escadas sem pressa em seus movimentos, tremendo de frio...certo, Tom Riddle dessa vez estava certo sobre o tempo e talvez ela não quisesse mostrar isso diretamente à ele para que seu ego não fosse massacrado.

Tom sorri brevemente ao ver a sua estrelinha subir as escadas com o chinelinho em seus pés, ele se vai para a biblioteca decidindo ficar lá até a hora do jantar.

[...]

Já era tarde quando Tom havia adentrado novamente a biblioteca, lá havia muitos livros sobre magia e magia negra, ele havia lido ao menos dois naquele dia e sua sede por conhecimento as vezes poderia atravessar algumas barreiras humanas.

Ele havia visto Hope no jantar e ela comera tão rápido que ele havia ficado confuso, seu nariz estava vermelho e suas bochechas também estavam coradas, ela tão rápido quanto havia ido a sala de jantar havia voltado mais rápido ainda.

Tom Peverell estava lendo com um cobertor ao seu lado caso o mesmo dormisse e se surpreende ao escutar o leve ranger da porta da biblioteca, ele não se vira para ver quem seria, já que era a sua estrelinha que estava alí...ele sabia que era pelo cheiro dela...um cheiro doce que o fazia pulsar.

- Tom - ela o chama baixinho e o garoto no mesmo instante se volta para a pequena mulher com seu pijama e com um cobertor em suas mãos...fofa, ela era tão fofa.

- Senhorita Hope - ele devolve ao ver ela parar ao seu lado se sentando no sofá junto dele...Hope havia ficado a noite toda espirrando, ela estava gripada e tinha acabado de tomar uma poção para amenizar, ela sabia que a doença trouxa não era exatamente curável, tinha que passar com o tempo.

- Eu...hm...posso ficar...atchin - a mulher espirra e Tom solta um sorriso ao vê-la corar quando o encara.

- Hm...acho que você precisa ficar quente, senhorita Hope - ele diz sério ao encara-la - calor humano ajuda mais nesse caso - Tom em um piscar de olhos a puxa para o seu colo com a coberta felpuda e quentinha a cobrindo em suas costas, a colocando com o rosto na curvatura do seu pescoço...por Salazar, que coisinha mais gostosa, Tom a aperta em seus braços, ele era sedento por essa mulher e ele certamente se detestava por isso, mesmo que aceitasse melhor o fato, ele nunca havia acreditado na teoria de que uma mulher poderia lhe prender à apenas a ela...e aqui estava ele com Hope Peverell a segurando como se ela fosse uma das pedras filosofais.

Hope estava assustada...certo...ela não esperava por isso...ela não sabia se o abraçava ou se se afastava...o que ela deveria fazer? Ela não sabia, só sabia que aqueles braços eram tão fortes e ele era tão quentinho...por Merlin, ela queria tanto dormir alí, Hope estava se sentindo tão acolhida que sem querer acabou soltando uma espécie de ronronar, Tom sorrira com aquilo...tão dengosa sua senhorita Hope...sua e apenas sua.

- Durma um pouco, Hope - Tom afirma para aquela pequena mente pensante, apagando com um estalar de seus dedos a luz do cômodo e iluminando seu livro com a varinha...Hope, agora ela era Hope e não mais senhorita Hope.

Doce Obsessão - Tom RiddleWhere stories live. Discover now