Beijo

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- Senhorita Peverell - a voz grossa do qual ela já estava acostumada a chama a fazendo sair de sua nuvem de pensamentos confusos.

Hope estava preocupada com Tom, ela não tinha notícias dele há três meses, não sabia se ele estava bem ou se estava feliz, ela sentia falta do garoto...mesmo que ele a ignorasse completamente quando a mesma o mandava cartas.

- Olá, Pollux - ela o cumprimenta amigável ao se sentar em sua cadeira de Sol.

- Está...simplesmente divina, minha dama - ele a elogia ao encarar a roupa de banho inovadora da mulher, era pequeno e seus seios fartos ficavam ressaltados pelo tecido que os cobria.Pollux estava a conquistando conforme os meses se passavam, ele a dava flores uma vez por semana, ele a convidava para jantares, para passeios e muitas vezes os dois apenas passavam o tempo na casa um do outro.

- Muito obrigada, Pollux, você sempre é muito gentil - ela se levanta da cadeira dando a visão de seu corpo para o homem...ele sabia que aquilo não era o certo, não era o que o fora ensinado pela sua família, ele não deveria ver o corpo de uma mulher antes da união entre eles.

- O Sol está forte hoje...estava aproveitando a...como disse que isso se chama? - ele a questiona ao tentar se lembrar do nome da enorme banheira ao ar livre.

- Piscina...sim, você também deveria aproveitar um pouco - ela propõe sorrindo e ele sorri de volta ao desviar seus olhos das nadegas avantajadas da pequenina mulher.

- Adoraria, minha querida, mas, o ministro me mataria se soubesse o que faço no meu horário de almoço - ele ri enquanto a mulher pensativa para em sua frente com um sorriso bonito e alegre.

- Me desculpe pela minha falta...vamos fazer o seu almoço, senhor Black - ela o puxa para dentro da mansão, enquanto o homem sorria e tentava não olhar na forma como o quadril dela se movia com os cabelos longos que deixavam a visão mais tentadora do que já era.

Eles chegam a cozinha e ela o coloca sentado atrás de si, enquanto ela colocava seu avental sobre o seu biquíni.

- Uh vamos lá - ela prende o cabelo ao começar a deslizar pela cozinha - como está o seu trabalho, senhor Black? - ela o questiona interessada ao colocar os ingredientes para o seu prato do dia.

- Complicado eu diria, mas, nada em que eu não consiga dar conta...ou tentar dar conta - ele observava a mulher e com uma idéia em sua mente, ele se levanta e se aproxima do corpo miúdo da morena a cobrindo com o seu - eu senti saudade de você durante esses dias, minha dama - ele sussurra no ouvido dela ao segurar a cintura de Hope a fazendo prender a respiração...eles nunca haviam se tocado daquela maneira...nem mesmo um beijo.

- Mas...foram apenas dois dias, Pollux - ela o responde sentindo a mão dele tirar seus cabelos do pescoço alvo da mulher.

- Sim...dois longos dias, senhorita Hope - ele sela seus lábios na pele dela a fazendo arrepiar inteiramente.

- Pollux - ela o chama ao jogar sua cabeça para trás se rendendo aos beijos suaves que ele deixava em seu pescoço.

- Sabe que não deveria estar assim com você, minha querida...espero que me perdoe por essa falta - ele aperta um dos seios dela - terrível - ele completa ao virar ela para si, Hope respirava com dificuldade ao encarar a intensidade daqueles olhos pretos.

Hope estava confusa...ela deveria? Ela queria...mas, deveria? Ela não sabia, contudo, Pollux sabia por ela e toma os lábios macios da pequena mulher para si, a pegando no colo e a colocando sobre o balcão, onde ela ficaria da sua altura.Eles se beijavam desejosos pelo contato entre os dois, as bocas se mexiam lentamente em algo mais romântico e carinhoso.
Eles se separam ofegantes, com as testas encostadas e o coração pulsando fortemente.

- Me desculpe, Hope, me desculpe pela sua honra - ele se afasta da mulher a dando espaço para caso ela quisesse sair de seus braços, entretanto, tudo o que ela fizera fora o puxar novamente para si e o beijar com mais vontade...ela queria mais de Pollux e seus beijos carinhosos.

- Venha para a minha festa de Natal - ele propõe entre os beijos e Hope o encara.

- Como sua amiga? - ela o questiona sem entender.

- Como você quiser, minha dama - ele responde ao beija-la novamente...ah ele a adorava tanto.

- Hm...certo, vou fazer minha tortinha de chocolate para vocês...acho que vocês precisam de doces de verdade - ela aceita o deixando ele beija-la em seu pescoço e acariciar o seu corpo enquanto ela suspirava pelo homem...mesmo que a lembrança de um certo alguém ainda estivesse presente em sua mente.

[...]

- Tom - Walburga o chama animada segurando um papel verde ao vê-lo sentado com seus comensais no salão comunal da Sonserina - Tom...você não vai acreditar no que eu acabei de saber - ela para na frente do garoto que não parecia estar nem um pouco interessado no que ela tinha para lhe falar.

Doce Obsessão - Tom RiddleWhere stories live. Discover now