Rosas

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- Oh senhores - Hope exclama ao chegar por trás de Tom - senhor Black, que...atchin - a morena espirra, atraindo a atenção dos dois homens para si.

- Senhorita Hope - Pollux se aproxima da morena, com o seu semblante fechado de preocupação - está doente, querida? - ele a questiona, segurando o rosto pequeno da mulher com leveza, Hope cora com o contato  íntimo dele, por mais que eles já tivessem se tocado de uma forma mais íntima, eles nunca haviam feito isto na frente de ninguém, na frente de Tom.

- Sim, Pollux, estou um pouquinho gripada - Hope afirma ao sorrir suavemente para o homem, Riddle encarava a cena dos dois com um sentimento de ódio em seu ser, grande filho da puta ousado, era o que gritava em sua mente...mata, ele pensava ao olhar para a sua varinha.

- Bem, minha dama, estou aqui para cuidar de você - ele deixa um selar nos lábios da morena, que sorri para o moreno, afinal ela estava saindo com o homem e não era porque Tom estava alí que aquilo iria mudar.

Riddle piscava confuso, ele a beijara e ela sorriu...eles estavam em um relacionamento, porra, ele estava mais do que puto consigo mesmo e com o maldito coroa que aparentemente não pode ver uma dama endinheirada, de boa família e bonita, que ele já queria ficar de gracinha.

- Trouxe essas flores para você, minha dama - ele mostra as rosas para a pequena Hope que sorri grata pelo buquê, mesmo que de fato, em seu interior, ela já havia dito uma vez ao homem que detestava rosas por elas a lembrarem de um funeral, da morte.

- Oh que lindas rosas, fico muito feliz - Riddle olhava com um sorriso a mulher tentando disfarçar o seu desgosto pelo presente - muito obrigada - Hope agradece ao Black, que sorria atento - me deixe coloca-las em um vaso - Hope se afasta do homem, colocando as flores sobre o balcão de sua cozinha - Oh...o nosso bolo, Tom - Hope se lembra do bolo descobrindo o mesmo e pegando a calda de chocolate derrubando a calda sobre o bolo, espalhando com uma espátula a calda, deixando uniforme sobre o bolo - O que acham? - ela questiona ao decorar o bolo com morangos.

- Lindo igual a dona - Pollux responde animado.

- Oh nesse caso, Tom merece o crédito dessa vez - Hope afirma ao colocar as flores em um vaso com água, Pollux finge não escutar a afirmação da morena e logo se aproxima da mulher.

- Hope, poderíamos ir para a sua biblioteca? Tenho assuntos importantes para tratar com você, minha dama - Pollux a questiona sorridente ao segurar a mão pequena dela.

- Claro, claro - ela assente - Tom, tudo bem se você esperar um pouquinho para comermos o bolo? - Hope indaga receosa.

- Irei me retirar para os meus aposentos, Hope, até daqui a pouco - ele se despede fervendo de ódio ao olhar para o maldito do Black.

Riddle queria mais do que mata-lo no momento, mas, ele seria cauteloso, Pollux Black não estava para brincadeira e Tom Riddle sabia de que qualquer passo em falso, sua estrelinha iria para as mãos do moreno.

Hope se direciona com o senhor Black para a sua biblioteca particular, os dois sorriam um para o outro com carinho.

- Prontinho, Pollux, o que gostaria de - Hope se virava após fechar a porta da biblioteca, quando inesperadamente a boca de Pollux colide com a sua, em um beijo que Hope de imediato não correspondera pelo susto em que levara, mas, após alguns segundos a morena segura o rosto do homem, o deixando a conduzir em sua dança particular.

Os lábios se juntavam com uma selvageria desconhecida por Hope nos beijos anteriores em que trocara com o homem.

Ele a pega em seu colo, a levando para um sofá onde ele a deita ficando por cima da morena, que estava levemente assustada com a mudança de comportamento do homem gentil em que ela havia conhecido.

- Pollux, querido, o que está acontecendo? - Hope o questiona sem entender nada.

- Nada, minha bela dama, eu...apenas, me desculpe, querida - ele se desculpa confuso consigo mesmo pela sua falta de modos - agi de má fé com você, me desculpe querida - ele se levanta de cima da morena, que o puxa de volta para ela, Hope acaricia a face cansada do moreno e sela seus lábios suavemente com o do homem.

- Está tudo bem, querido - ela acaricia os fios negros do homem, que beija o pulso dela com carinho, ele era doído pela mulher, de uma forma desigual com qualquer outra.

- Está tão linda, minha dama, sempre está mais do que linda - ele afirma sorridente ao deitar sua cabeça entre os seios da morena.

- E você é sempre o mais gentil, Pollux querido - Hope sorri para o homem - o que gostaria de falar comigo? - ela pergunta curiosa.

- Se recorda daquele assunto em que tratamos da última vez em que conversamos? - ele fica sério ao se levantar de cima da mulher.

- Ah sim, das minhas cadeiras no ministério - Hope o responde suave ao deixar beijos nas bochechas do homem.

- Sim, querida, eu...trouxe os pergaminhos e...querida, você tem certeza? - Pollux estava nervoso, ele a respeitava mais do que tudo, mas, infelizmente ele não tinha tanta certeza se aquilo era o certo a se fazer.

Tom Riddle era um garoto do qual ele já detestara em primeira instância e ele temia pela pequena mulher adorável...ele tinha que tira-la das garras do moreno...ele não conseguia enxergar algo bom vindo daquele garoto...não mesmo.

Doce Obsessão - Tom RiddleOnde as histórias ganham vida. Descobre agora