Layla
O campo está uma confusão, na arena posso ouvir os jogadores reclamarem.
— Se o novo rebatedor dos cavaleiros não aparecer agora, os serpentes ganharão a taça. -disse o juíz.
— Repete! Repete de novo! -disse Asmodeus para ele.
O juíz se escondeu atrás de sua prancheta.
— P-podemos esperar mais um p-poquinho. -ele gaguejou.
— Não esperem mais.
Todos giraram os seus olhares, quando eu adentro a arena, os gritos explodiram dos cavaleiros, os professores estremeceram do seu camarote, até mesmo Asmodeus empalideceu.
A prata da armadura de Safira cintilou contra a luz do Sol, envolvida dos pés a cabeça por uma armadura forte, sua atinga armadura.
E eu, eu estou montada nela, vestida no uniforme do time que se ajustou bem em meu corpo, ficando justo, a camisa vermelha com o símbolo dourado do dragão nas costas, calça justa creme de montaria, de tecido mole e fácil de se movimentar, botas pretas de cano alto, caneleiras, joelheiras, cotoveleiras e braçadeiras de couro marrom, luvas de couro em tom caramelo.
Meus cabelos presos em um rabo de cavalo firme no topo de minha cabeça.
— Puta merda. -ouvi Asmodeus xingar.
Safira abriu as asas, o rugido dela ecoando por toda a arena, o público estremeceu.
— B-bom, cavaleiros com um novo apanhador, o jogo vai começar! -anunciou o juíz.
Todos gritaram e pude ver Ellei na arquibancada, os olhos arregalados, ela sibilou de forma assombrada "isso é suicídio".
Eu desvio o olhar, me ajustando na sela do dragão.
— Vamos lá, Safira, vamos ganhar isto. -falei.
Ela rosnou, esticando suas asas, então, subiu ao alto com um rasante, me agarrei a sua sela, minhas coxas apertando, meu coração a mil, aquela sensação de estar em uma montanha russa.
É como montar em um porco voador, pensei, mas ao invés de porcos, são dragões ferozes.
— Está querendo se matar? -Christian planou com o seu dragão do meu lado.
— Estou querendo ganhar isso, virou algo pessoal. -falei.
Ele sacudiu a sua cabeça.
— É por sua conta e risco. -foi o que disse, antes de se afastar.
Eu fiquei diante de Dexter, o mesmo parecia se perguntar o que diabos estou fazendo ali, e para falar a verdade, nem eu mesma sei.
— Você vai acabar se matando, viu o que aconteceu com Darlion? O dragon ball é um jogo violento, Layla. -ele disse.
— Preste atenção na bola. -foi o que eu disse.
Ele bufou contrariado, e a bola encantada subiu até nós, brilhando em chamas ametista.
O apito soou e ela vôo para a minha mão, eu a apanhei e Safira mergulhou, driblando os serpentes, com uma rapidez e precisão surreais.
Eu lancei a bola para Christian, ela cortou o ar e ele a agarrou, se esquivando de um serpente e lançando a bola para outro cavaleiro.
Safira desviou, dando uma guinada para a direita, um serpente pegou a bola, e já havia caminho livre para o nosso gol, eles só precisam de vinte e cinco para ganhar.
— Safira, vamos bloquear. -falei.
Ela rosnou, subindo em um turbilhão, o serpente lançou a bola e nós surgimos diante do gol, a cauda de Safira chicoteou o ar, atingindo a bola, a mandando direto para outro cavaleiro, o serpente me encarou irritado e eu sorri de lado.
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A Última Cavaleira| Cavaleiros da Madrugada
FantasyLayla Agreste, uma jovem leitora e garçonete durante o dia, e uma stripper em uma boate durante a noite, ela vive sua vida pacata e cheia de dores, sempre seguindo em frente, mas isso muda em uma noite, quase sendo vítima de estupro ela pensa que su...