Capítulo 18⚔️

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Layla

O campo está uma confusão, na arena posso ouvir os jogadores reclamarem.

— Se o novo rebatedor dos cavaleiros não aparecer agora, os serpentes ganharão a taça. -disse o juíz.

— Repete! Repete de novo! -disse Asmodeus para ele.

O juíz se escondeu atrás de sua prancheta.

— P-podemos esperar mais um p-poquinho. -ele gaguejou.

— Não esperem mais.

Todos giraram os seus olhares, quando eu adentro a arena, os gritos explodiram dos cavaleiros, os professores estremeceram do seu camarote, até mesmo Asmodeus empalideceu.

A prata da armadura de Safira cintilou contra a luz do Sol, envolvida dos pés a cabeça por uma armadura forte, sua atinga armadura.

E eu, eu estou montada nela, vestida no uniforme do time que se ajustou bem em meu corpo, ficando justo, a camisa vermelha com o símbolo dourado do dragão nas costas, calça justa creme de montaria, de tecido mole e fácil de se movimentar, botas pretas de cano alto, caneleiras, joelheiras, cotoveleiras e braçadeiras de couro marrom, luvas de couro em tom caramelo.

Meus cabelos presos em um rabo de cavalo firme no topo de minha cabeça.

— Puta merda. -ouvi Asmodeus xingar.

Safira abriu as asas, o rugido dela ecoando por toda a arena, o público estremeceu.

— B-bom, cavaleiros com um novo apanhador, o jogo vai começar! -anunciou o juíz.

Todos gritaram e pude ver Ellei na arquibancada, os olhos arregalados, ela sibilou de forma assombrada "isso é suicídio".

Eu desvio o olhar, me ajustando na sela do dragão.

— Vamos lá, Safira, vamos ganhar isto. -falei.

Ela rosnou, esticando suas asas, então, subiu ao alto com um rasante, me agarrei a sua sela, minhas coxas apertando, meu coração a mil, aquela sensação de estar em uma montanha russa.

É como montar em um porco voador, pensei, mas ao invés de porcos, são dragões ferozes.

— Está querendo se matar? -Christian planou com o seu dragão do meu lado.

— Estou querendo ganhar isso, virou algo pessoal. -falei.

Ele sacudiu a sua cabeça.

— É por sua conta e risco. -foi o que disse, antes de se afastar.

Eu fiquei diante de Dexter, o mesmo parecia se perguntar o que diabos estou fazendo ali, e para falar a verdade, nem eu mesma sei.

— Você vai acabar se matando, viu o que aconteceu com Darlion? O dragon ball é um jogo violento, Layla. -ele disse.

— Preste atenção na bola. -foi o que eu disse.

Ele bufou contrariado, e a bola encantada subiu até nós, brilhando em chamas ametista.

O apito soou e ela vôo para a minha mão, eu a apanhei e Safira mergulhou, driblando os serpentes, com uma rapidez e precisão surreais.

Eu lancei a bola para Christian, ela cortou o ar e ele a agarrou, se esquivando de um serpente e lançando a bola para outro cavaleiro.

Safira desviou, dando uma guinada para a direita, um serpente pegou a bola, e já havia caminho livre para o nosso gol, eles só precisam de vinte e cinco para ganhar.

— Safira, vamos bloquear. -falei.

Ela rosnou, subindo em um turbilhão, o serpente lançou a bola e nós surgimos diante do gol, a cauda de Safira chicoteou o ar, atingindo a bola, a mandando direto para outro cavaleiro, o serpente me encarou irritado e eu sorri de lado.

A Última Cavaleira| Cavaleiros da Madrugada Onde as histórias ganham vida. Descobre agora