Layla
— Dexter, isso é loucura!! Como pode ser possível? -ando de um lado para o outro.
Eu encaro o dragão.
— Safira! Ou Kanandrê, não sei, como diabos isso é possível? -exclamo.
Ela pisca, me encarando confusa, como se não soubesse do que eu estou falando.
— Você escreveu isso. —aponto para as pedras— e assentiu quando perguntei se é verdade, como??
Ela balança a cabeça como se novamente não me entendesse.
— Layla. —Dexter me segura— acho que ela não sabe.
— Quê? -o encaro.
Ele franze o cenho, encarando Safira.
— Acho que ela não sabe como isso acontece, acho que a consciência de Kanandrê toma o controle dela apenas algumas vezes, não totalmente, apenas por um determinado tempo. -falou.
— Então quer dizer que Kanandrê está em algum lugar da mente dela? -questiono.
— Algo parecido. -ele fala.
— Espero de verdade que você não tenha ouvido os relatos sobre a minha vida sexual! Kanandrê! -exclamo.
Ele ouviu?
Eu corei.
— Que vergonha, senhor. -acertei um tapa na testa.
Eu encaro Safira.
— Mulher, você tem que me dizer esse babado direito, fofoca contada pela metade não é uma fofoca! -falo.
Ela bufa, como se tivesse desistido de tentar me entender.
— Tem algo errado nesta história, Dexter. —o encaro— se ela é mesmo... Ele, então como ele virou um dragão? -sussurro.
— Não podemos recorrer as bruxas de pedra, são as únicas bruxas da cidade céu, mas elas não são confiáveis. -falou.
— Então o que fazemos? -abraço meu próprio corpo.
— Pesquisamos. —ele disse— a biblioteca das catacumbas está cheia de grimórios antigos, com feitiços, histórias, podemos achar alguma coisa lá.
Eu amarro a fita de meu hobby.
— Então vamos agora lá. —falei— quanto antes descobrirmos o que está acontecendo, mais rápido iremos resolver.
Ele assente.
— Cuida dela. -encarei Brutus.
O dragão alcatrão assente, e Safira o encara com confusão.
Eu passo por ela e deixo um beijo em seu rosto.
— Fique tranquila, vou resolver isso. -murmuro.
Eu saio com Dexter, e o mesmo nos atravessa, surgimos em corredores, escuros e úmidos, pouco iluminados pelas luzes fae lights, corredores de pedra, rústicos como um castelo da idade média.
Dexter me puxa pela mão para ir até uma porta com ele, nós a atravessamos e e eu encaro uma gigantesca biblioteca, repleta de livros, algumas luzes verdes iluminando em esferas por ela.
— Vamos. —disse Dexter— será fácil encontrar se nos separarmos.
— Grimórios antigos, feitiços avançados, de todos os volumes. -falei.
Minha voz ecoando na biblioteca.
— O que...
Uma das estantes sacode, magia esmeralda envolvendo um grande livro, enorme, deve haver duas mil páginas.
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A Última Cavaleira| Cavaleiros da Madrugada
FantasyLayla Agreste, uma jovem leitora e garçonete durante o dia, e uma stripper em uma boate durante a noite, ela vive sua vida pacata e cheia de dores, sempre seguindo em frente, mas isso muda em uma noite, quase sendo vítima de estupro ela pensa que su...