Capítulo 8⚔️

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Layla

— Dexter, isso é loucura!! Como pode ser possível? -ando de um lado para o outro.

Eu encaro o dragão.

— Safira! Ou Kanandrê, não sei, como diabos isso é possível? -exclamo.

Ela pisca, me encarando confusa, como se não soubesse do que eu estou falando.

— Você escreveu isso. —aponto para as pedras— e assentiu quando perguntei se é verdade, como??

Ela balança a cabeça como se novamente não me entendesse.

— Layla. —Dexter me segura— acho que ela não sabe.

— Quê? -o encaro.

Ele franze o cenho, encarando Safira.

— Acho que ela não sabe como isso acontece, acho que a consciência de Kanandrê toma o controle dela apenas algumas vezes, não totalmente, apenas por um determinado tempo. -falou.

— Então quer dizer que Kanandrê está em algum lugar da mente dela? -questiono.

— Algo parecido. -ele fala.

— Espero de verdade que você não tenha ouvido os relatos sobre a minha vida sexual! Kanandrê! -exclamo.

Ele ouviu?

Eu corei.

— Que vergonha, senhor. -acertei um tapa na testa.

Eu encaro Safira.

— Mulher, você tem que me dizer esse babado direito, fofoca contada pela metade não é uma fofoca! -falo.

Ela bufa, como se tivesse desistido de tentar me entender.

— Tem algo errado nesta história, Dexter. —o encaro— se ela é mesmo... Ele, então como ele virou um dragão? -sussurro.

— Não podemos recorrer as bruxas de pedra, são as únicas bruxas da cidade céu, mas elas não são confiáveis. -falou.

— Então o que fazemos? -abraço meu próprio corpo.

— Pesquisamos. —ele disse— a biblioteca das catacumbas está cheia de grimórios antigos, com feitiços, histórias, podemos achar alguma coisa lá.

Eu amarro a fita de meu hobby.

— Então vamos agora lá. —falei—  quanto antes descobrirmos o que está acontecendo, mais rápido iremos resolver.

Ele assente.

— Cuida dela. -encarei Brutus.

O dragão alcatrão assente, e Safira o encara com confusão.

Eu passo por ela e deixo um beijo em seu rosto.

— Fique tranquila, vou resolver isso. -murmuro.

Eu saio com Dexter, e o mesmo nos atravessa, surgimos em corredores, escuros e úmidos, pouco iluminados pelas luzes fae lights, corredores de pedra, rústicos como um castelo da idade média.

Dexter me puxa pela mão para ir até uma porta com ele, nós a atravessamos e e eu encaro uma gigantesca biblioteca, repleta de livros, algumas luzes verdes iluminando em esferas por ela.

— Vamos. —disse Dexter— será fácil encontrar se nos separarmos.

— Grimórios antigos, feitiços avançados, de todos os volumes. -falei.

Minha voz ecoando na biblioteca.

— O que...

Uma das estantes sacode, magia esmeralda envolvendo um grande livro, enorme, deve haver duas mil páginas.

A Última Cavaleira| Cavaleiros da Madrugada Where stories live. Discover now