Capítulo 1 ⚔️ (segundo livro)

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Layla

Encaro o salão cerimonial, Ellei, Christian e Darlion me encaram sorridentes.

Eu estou trajando um belo vestido, de tom creme, o tom que se aproxima da pureza.

Eu encaro o Diretor, ele caminha até mim.

— Seu juramento, Layla Agreste. -ele disse.

Minhas mãos são amarrado em laços dourados de luz, o laço celestial.

— Eu juro, aos pés da mãe eu rogo que as minhas armas serão empunhadas por todos da minha e de outras raças, juro perante a luz que ilumina a escuridão, que meu coração no caminho não se perderá, minha alma pelo o certo irá lutar, que se o meu fim um dia chegar, será lutando pelo o que eu jurei lutar, eu juro proteger o segredo, juro proteger a cidade, o meu povo e os outros povos, juro servir, juro proteger, juro lutar e juro honrar, eu ergo a minha espada, assim é, assim será. -falei.

Eu deveria estar de joelhos, mas eu não consigo, meus joelhos não dobram, eles se negam que eu me ajoelhe, a espada do diretor toca os meus dois ombros.

— Cavaleira. —ele disse— assim é, assim será.

Sinto minha pele arder, queimar, me controlo, olhando firmemente para Morfeu, sinto o meu pescoço queimar, perto da orelha, então, meus ombros ardem, ardem, queimam como o fogo, em poucos segundos aquilo se dissipa, como se nunca houvesse existido.

— Deixe que tua pedra te escolha, cavaleira. -ele disse.

Eu encarei a mesa, onde há uma legião delas, várias, de muitas cores diferentes.

Vi Ellei limpar uma lágrima, emocionada, Christian está sorrindo com orgulho do seu lado.

Eu fiquei diante das pedras, observando elas, mas nada aconteceu.

Os professores se entreolham com confusão, até que, uma pedra que não está na mesa começa a brilhar, pulsando como um coração a bater.

Eu ergo meu olhar, e encaro a pedra que está em um pedestal, como símbolo sagrado da cerimônia, a pedra de quem partiu, Kanandrê.

A pedra vermelho rubi, pulsa em brilho vermelho como fogo crepitante, como as chamas de um dragão.

— Impossível. -murmurou Asmodeus.

— A pedra a escolheu. -murmurou Evalon.

— Como é possível? -sussurrou Petros.

— É algo surreal, além da minha compreensão. -disse Attorn.

Eu estendo minha mão em sua direção, um raio brilhou, vermelho como a aurora, a pedra zumbiu no salão e disparou até mim, minha mão a agarrando.

Sinto um puxão brusco em meu peito, uma falta de ar, uma coragem invadindo o meu peito junto com outra coisa que escorre para o meu coração, o fazendo bater mais forte.

Magia, sinto a conexão se chocar contra mim em um estalo, sinto a conexão entre mim e a pedra, uma chama brilhou na mesma, então, chamas me envolvem.

Mas elas não me queimam.

Solto um ofego, sendo engolida por completo, algo se instalando em meu corpo como uma segunda pele, o fogo se dissipa para para a pedra, eu me movi, ouvindo um som baixo e estridente de metal, não metal.

Olho para meu corpo e vejo que estou vestida em uma armadura de ouro puro, com sete daquelas pedras vermelhas, uma pedra cravada em meu peito, e mais duas, uma de cada lado, duas nos ombros e duas nos dorsos das mãos.

Fogo ondulando no rubi da pedra.

— A armadura de ouro. -murmurou Morfeu.

Eu encaro todos os presentes, a armadura sumiu, sendo engolida pela pedra, e quando ela retorna, está em um colar, com um dragão de prata envolvendo a mesma como se fosse seu tesouro.

A Última Cavaleira| Cavaleiros da Madrugada Onde as histórias ganham vida. Descobre agora