Capítulo 15⚔️

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Alerta de gatilho→ estupro.
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Dexter

Acordo com o som ensurdecedor do alarme, abro os olhos de imediato, minhas mãos buscando Layla na cama.

Não está, seu lado está vazio.

Eu me ergo de imediato, apenas com a calça do pijama eu pego a camisa no escuro e disparo para fora, vestindo ela no caminho, vendo os serpentes alvoroçados para lá e para cá.

— Layla??? -chamo ela através do uivo do alarme.

Eu corro para onde o enxame de serpentes estavam, percebo, a cozinha, Nuka afasta todos, os mandando para a sala de comando e assim eles vão se dissipando.

Adentro a cozinha, vendo ali a zona, como se uma batalha tivesse acontecido lá dentro, e de fato, deve ter ocorrido.

— Onde está Layla? —rujo— ONDE ESTÁ A MINHA ESPOSA??

— Calma. -Nuka me segura.

Encaro no chão a fita de seda azul de seu hobby, em meio aos estilhaços de vidro e água espalhada no chão.

Panelas para todo o lado.

— Onde ela está?? -meu coração troveja, uma dor aguda em meu peito, desespero me tomando.

— Tem que ter calma, e ser forte. -falo Nuka.

Não.

— A levaram. -ele disse.

Eu desabo, os olhos arregalados e o rosto pálido, a respiração descompensada.

— Não. -ofego.

— Ela conseguiu se soltar e acionar o alarme, vi pelas câmeras, ela derrubou tudo o que podia para que víssemos que houve uma luta aqui, ela achava que não tinha câmeras na cozinha para comprovar, ela foi esperta. -ele disse.

— ELA É ESPERTA! não fale como se ela tivesse morrido! -disparo.

— Desculpe, não tive a intenção, irmão. -ele disse.

Eu bagunço os meus cabelos, ódio e ira tomando conta de mim.

— Onde está Kanandrê? -rosno.

— Acho que ainda dormindo. -ele fala.

— DORMINDO?? -rugi.

Nuka estremeceu, meu poder retumbou, escuridão e ciciar esmeralda chiando como uma cobra, sacudindo o mundo.

— Traga ele aqui antes que eu vá lá e o mate! Porra! -grunhi.

Ele sumiu e eu acertei um soco forte na mesa, vendo ela rachar ao meio.

Isso não pode estar acontecendo, não pode. Não pode.

Ele em segundos surgiu, com Kanandrê desorientado.

— O que aconteceu? -ele boceja.

— Levaram Layla, era para ser você e levaram a minha esposa! -exclamo.

— Sua esposa. -ele murmura.

Eu o agarro pela gola da camisa.

— Patrão, o que vai fazer? -questiona Nuka.

— Uma loucura. -grunhi.

Eu atravessei, surgindo diante daquele loft enfeitiçado, meu poder como uma agulha poderosa atravessou as portas de vidro, as quebrando, quebrando sem esforço aquela magia de ilusão e os escudos de defesa.

Eu adentrei aquele instituto com a fúria de um deus, ouvindo o som de um alarme que com um faiscar parou de soar.

Os cavaleiros, todos eles surgiram em suas armaduras.

A Última Cavaleira| Cavaleiros da Madrugada Where stories live. Discover now