Capítulo 20⚔️

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Layla

Morfeu gargalha.

— Devo lembrar que precisou de seu companheiro se ajoelhar pela sua vida? -ele questiona.

— Você iria me matar de qualquer forma.

— Isso mostra o quão fraca você é. -ele disse.

Eu sorri afiada.

— Isso mostra que eu estava ganhando tempo o bastante para ativar a minha constelação.

O sorriso some de seus lábios.

— Maldita.

Eu sorri, veias douradas brilhando em minha pele, meus olhos se enchendo de luz.

— Como vai ser? Rápida ou lentamente? -minha voz sai corpulenta, demoníaca.

Eu bati naquele colar de rubi, a pedra brilhou em um raio flamejante, a armadura dourada surgindo junto ao elmo, me cobrindo como uma segunda pele, cada pedra vermelha alojada e brilhando em escandalosas chamas que ondulam dentro da jóia.

Eu dei um passo a frente, os olhos cheios de luz.

— Não pode comigo, garota. -ele vocifera.

Ele soca o ar, um disparar de magia obscura vindo em minha direção, eu movi minha mão e um raio de luz disparou, cortando o meio do centro, as duas grandes cargas de poder se chocando uma contra a outra, fortemente.

Luz e raios disparando do céu que se carregou de nuvens escuras, trovões ronronando.

Eu forcei meus dedos em volta do poder, minha mandíbula se tencionando quando direcionei com mais força, atrás de mim Dexter retumbava o seu poder, mandando dezenas de soldados humanos para longe com uma única rajada, os mantendo afastados da briga milenar.

Meu pai, Kanandrê era meu pai, eu estava do lado dele esse tempo inteiro, fui grossa, o acusei, lhe dei um soco, não o entendi, o culpei pela partida de Safira.

O meu pai estava ao meu lado esse tempo todo, mesmo que sem noção do que acontecia a sua volta, mesmo sem saber o que fazer com tantas informações, ele estava.

Mesmo que não tenha demonstrado nada, era ele e ele estava lá mesmo que indiretamente.

E ele se foi, se foi e eu não pude dizer nada a ele, perguntar o porquê, como, não pude.

Eu dou um passo a diante, meu poder engolindo um passo do poder de Morfeu, ele soltou um grunhido, forçando seu poder em minha direção, a obscuridão estrondando, mas sendo engolida e diminuída pela luz a cada passo meu.

— Impossível. -ele diz.

— Nada é impossível. -falo.

— Você não passa de uma humana!

— Não, eu sou o Alvorecer. -falo.

Eu abro os meus braços, poder explodindo, da explosão de luz a minha aura subindo fervente, um ser abre suas asas atrás de mim, saindo de mim, um dragão feito de luz e magia.

— E o Sol já não nasce mais para você, Morfeu. -falo.

O dragão dispara, engolindo o seu poder para em seguida o engolir, eu atravesso para dentro da magia, meu poder partindo o seu elmo que virou cacos, eu o seguro pelo o pescoço, meus olhos brilhando, brilhando como a luz do Sol que nasce e continua até o se pôr.

Eu aperto a sua garganta.

— Sua hora chegou, vadiazinha. -falo.

Ele me encara, sufocado, meu poder o pegando em cheio em rajadas fortes e poderosas, veias brilhantes subindo em seu corpo que é corrompido pelo o fogo e pela luz.

A Última Cavaleira| Cavaleiros da Madrugada Onde as histórias ganham vida. Descobre agora