5. LILIYA

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Três dias depois

O Matt estava em meu colo a ronronar, me fazendo companhia, naquela tarde de quinta-feira, ensolarada de primavera

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O Matt estava em meu colo a ronronar, me fazendo companhia, naquela tarde de quinta-feira, ensolarada de primavera.
Eu estava sentada, em uma poltrona ao lado da janela, no quarto do Khaos. Já fazia algumas horas que eu estava assim, perdida, sozinha e profundamente triste. Por conta, da morte do meu pai.

- Ai, minha querida. Você precisa comer, se não o Khaos vai pensar que eu estou te tratanfo mal. - a dona Josie falou, a surgir na escada.

- Eu não estou com muita fome, mas eu prometo que daqui a pouco eu desço para me alimentar. - alentei, a senhora que subiu mais alguns degraus, para me olhar de perto. - E quanto ao seu filho, deixa que eu me acerto. - disse a esboçar um sorriso, sem monstrar os dentes.

- Você não quer conversar? - perguntou preocupada. - Nós conhecemos a pouquíssimo tempo, mas eu já te considero da família, Lili. Então, se quiser conversar, não se acanhe. - falou, com carinho a se monstrar realmente preocupada.

Eu me ajeitei na poltrona, a levar os pés descalços para chão. Ficando a acariciar o pelo negro do Matt.

- Eu sabia que em algum momento a doença do papai, iria avançar e isso seria inevitável. Porém, não esperava que ele fosse sofrer uma parada cardiorrespiratória e partir assim. - contei, a deixar que as lágrimas caíssem. - Ele partiu sem lembrar de mim direito... Eu não consegui dizer adeus... - confessei aos prantos.

- Ah, minha menina! - exclamou, vindo até mim. A me abraçar, sentando-se no braço da poltrona. - Chora... isso mesmo. Põe para fora toda essa dor. - falou, a afagar meus cabelos.

- Dói tanto... tanto... - murmurei, a repousar, a cabeça em sua coxa.

- Oh, minha menina. Eu sei que dói, você pode não acreditar, mas eu já passei por isso com o meu pai e foi tão doloroso, depois a minha mãe... - contou, a fazer uma pausa, para tomar fôlego. - Nada melhor do que um dia após o outro. O tempo e o melhor remédio, eu sei que isso é meio clichê. Mas, hoje você conseguiu desabafar. - me alentou, mantendo um afago carinhoso em meus cabelos. - Para semana, você volta a trabalhar, tem a faculdade... O meu filho e euzinha aqui, por algumas semanas. A vida é assim. E dolorosa, em alguns momentos e magnífica em outros.

- Eu sei, dona Josie... Eu compreendo... Eu sei que com o passar do tempo, essa dor vai passar, porém agora, parece tão... tão doloroso. Parece que não tem concerto, sabe? - confessei a divagar, a limpar as lágrimas em minha face. A ver o Matt saltar do meu colo para chão, indo em direção a escada.

- Eu sei, meu anjo. Mas, para isso você tem o Khaos e tem a mim. - respondeu, me fazendo erguer, a cabeça do seu colo.

- Eu nem sei o que dizer... vocês têm sido...

- Família, minha filha. Eu já lhe disse e afirmei que você é da família. - me calou, voltando a afirmar, algo que me alegrava e assustava ao mesmo tempo.

- Olá. - o Khaos saudou, a surgir na escada. Com um semblante sério.

- Oi, meu filho.

- Oi, lindo. - eu saudei, a me ajeitar na poltrona, enquanto a dona Josie, se levantava. Indo até o filho.

- Tudo bem, meu amor? - perguntou, a tocar no rosto do Khaos. - Xiii... pelo jeito não. - falou, a notar o olhar do filho. - Eu vou descer e pedir para Lauren, preparar algo para vocês comerem. - falou, a descer a escada. A segurar o braço direito engessado.

- Certo, mãe. Obrigado. - agradeceu, a me olhar.

- O quê aconteceu, McHunnam? - perguntei, a notar o seu semblante ainda fechado. A me levantar da poltrona, a vê-lo deixar a bolsa sobre a cama, a tirar o paletó.

- Problemas no caso do advogado. - falou, a tirar a gravata. A apertar os lábios com força. - Eu... - a soltar o ar lentamente. - Não vou te incomodar com isso, meu anjo. - avisou, a desabutuar a camisa social preta.

- Mas, segunda eu volto a trabalhar...

Ele tirou o cinto das calças, a estalar no ar, vindo parar na minha frente. Me deixando muda a encará-lo. - Segunda, você disse bem, minha linda. Até lá, nada de trabalho. Eu não vou falar com você sobre isso. - rebateu, a tirar o cinto na cama.

- Você sabe que eu posso ligar, para Henry, sabe? - indaguei, a ser trazida, pela cintura para junto do seu corpo.

- Eu sei, mas você está sobre os meus domínios até domingo, - falou, a sorrir daquele jeito travesso. - então você vai descansar, vai se alimentar direitinho, pois eu tenho certeza que você não comeu nada desde o almoço. - disse, a me encarar com seriedade.

- Você está mudando o foco do assunto. - desconversei, a pousar as mãos em seu peito.

Ele mordeu os lábios carnudos, ficando a me encarar. - Liliya, você não está bem, está se recuperando de uma perda e eu sei que tal momento, se eu não estivesse na sua vida, você seguiria em frente, sem tomar fôlego. Eu compreendo que seria mais fácil assim, mas, você não está mais sozinha, e isso...

- Eu sei, lindo. Não faz muito que eu enfim, consegui chorar. - o interrompi, para contar. - Consegui, deixar que lágrimas levassem um pouco essa dor... E a sua mãe, falou exatamente isso. - tomei, fôlego a olhar no fundo dos seus olhos. - Eu... Eu ainda estou me habituando a isso, ter alguém que se preocupa comigo, sabe? E ter essa troca... Eu não sei o que...

- Foi tudo muito abrupto. O nosso namoro e o seu pai... Eu sei que o fato de você ter vindo morar comigo, durante esses dias, e algo diferente. - falou, a me abraçar.

Deverás, eu fiquei em choque com o telefonema de uma enfermeira da clínica, a me dar a notícia da morte do meu pai. E o Khaos me auxílio em tudo... E fez eu me acalmar, pois eu estava completamente área, fazendo as coisas no automático. E sem dúvida, se ele não estivesse ao meu lado eu não teria parado, com a minha rotina. Simplesmente, para viver o luto em silêncio.
Então, ele insistiu para que eu ficasse com ele, durante uma semana para descansar.

Eu me aconcheguei em seus braços, a repousar a cabeça no meio do seu peito. - Obrigada, por estar aqui, Khaos... - agradeci, voltando a chorar.

- Você não tem porque agradecer, meu anjo. - falou, a me pegar no colo. - Chora... Tudo bem... Eu estou aqui... - ficou a falar, palavras de conforto, a me acalmar, a nós levar para banheiro do seu quarto.

Ele me depositou, sobre o balcão do armarinho do banheiro...

- Você está se sentindo melhor agora, baixinha? - perguntou, depois de longos, minutos a me acalmar, a afagar minhas costas e meus cabelos, que estavam soltos.

Ele limpou meu rosto com a ponta dos dedos, a me olhar com atenção.

- Hum humm. - respondi, a esboçar um sorriso tímido.

- Eu vou tomar banho... você não vai querer se banhar comigo? - indagou, me deixando imóvel e corada. - Você fica uma graça toda tímida. - falou a depositar, um beijo casto em meus lábios. A se afastar, para tirar as roupas.

- É melhor eu te esperar...

- Fica, meu anjo. - pediu, com seriedade a me calar.

Much more than a passion Tahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon