7. LILIYA

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"Foi tudo muito rápido, porém eu vi o trem vindo em nossa direção, cortando o meio da pista, me fazendo correr, por entre os passageiros... Até que tudo se tornou turvo, barulhento, com um gosto de ferro... E apenas o seu olhar me vinha em mente. Seus lindos olhos azuis..."

Conforme eu me despedi do Khaos, eu peguei um táxi rumo, a estação de Londres.
Comprei uma passagem para Newcastle.
Como faltava em torno de meia hora para o ônibus partir, fiquei relendo o caso, do qual nós fez sairmos de Newcastle para Londres.
Ainda, tive tempo de comprar algumas guloseimas para comer durante a viagem.

Quando o acidente ocorreu, eu havia me levantar para ir ao banheiro, que por sorte estava bem limpinho. Na volta eu ainda mexi na minha no mochila, que estava no compartimento acima do meu banco, para pegar a minha garrafa com água e um pacote de bolachas. E foi nesse momento que o um forte barulho de ferro retorcido, me fez voltar a atenção para fora do ônibus, mais especificamente para pista a esquerda. Para linha ferroviária onde como um efeito dominó, vários vagões de carga se descarilharam, a sair da pista. E um em específico estava vindo em nossa direção...

Quando eu despertei, eu consegui perceber as luzes fortes, um cheiro forte de álcool e muitas vozes ao redor.

Eu tentei falar, mas não conseguia. O meu corpo parecia estar dormente... Era estranho, como se eu estivesse com paralisia do sono. Em alguns momentos eu ouvia a voz do McHunnam, a falar ao longe...

 Em alguns momentos eu ouvia a voz do McHunnam, a falar ao longe

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[...] - Não interessa, eu vou levá-la para minha casa... Por quê?... Por quê eu sou o namorado dela... Sim,... Eu sei da gravidade da situação, sei muito bem, o que está acontecendo lá fora, e é exatamente por isso que ela vai embora daqui...

- O quê será que estava acontecendo lá fora? Me perguntei, tentando inutilmente sair daquele estado de dormência.

Além dessa conversa eu ouvia outras vozes, como da dona Josie, que parecia estar a me lavar...

[...] - Hora do banho, bela adormecida... O meu menino te ama... Ela anda tão triste e assustado... você precisa acordar, menina.... Se bem que as coisas estão tão difíceis por aqui... você vai estranhar, meu anjo...

- Mas o que será que está acontecendo? Me indaguei, pensativa voltando a divagar o meu estado... O quê será que aconteceu? Será que eu morri... Meu Deus...

- Mãe... MÃE... liga para doutor Josh... os aparelhos estão oscilando... Eu...

- Calma, Khaos... Não sei se você sabe mais eu sou formada em enfermagem, então vá logo ligar para o Josh que eu vou segurando as pontas... Vai logo...

Aos poucos uma sensação estranha de dormência, foi tomando conta do meu corpo ainda dolorido e eu fui sentindo uma sonolência... Até que eu senti os dedos da mão direita, estarem sendo afagados, a minha garganta parecia estar com terra sem contar o gosto ruim na boca, aos poucos eu fui abrindo os olhos.

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