13. Khao

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[...] - Sim, eu estou com depressão. Mas eu te quero mais que tudo, Lili. E não... - declarei, a molhar os lábios. A resvalar os olhos pelo seu corpo. - Lili, para de pensar e me agarra de uma vez, porra! - disse mansamente, a vê-la erguer a face corada, a me olhar com atenção.

Ela deu um meio sorriso tímido, a olhar para os meus lábios, a erguer os braços junto com a camisola, ficando somente com uma calcinha de renda branca de amarras.

- Você pensou em tudo. - disse, levando as mãos até as amarras em seus quadris, a deixando nua e arrepiada sobre o meu colo, a jogar a calcinha sobre os lençóis junto com a camisola.

- Hum humm. - murmurou baixinho, presa aos meus olhos que resvalavam com luxúria pelo seu corpo. - Eu te quero, Khaos. Por inteiro. - falou mansamente, a abraçar meus ombros. Prendendo as mãos em meus cabelos da nuca, a cobrir meus lábios com um beijo apaixonado e calmo.

Nós beijamos por longos e intermináveis minutos, a ficarmos sem fôlego...

- Eu gosto de contemplar a tonalidade dos teus cabelos ao sol - falou, após tomar fôlego. A acariciar meus cabelos. - Algumas mechas lembram a neve em pleno dezembro, outras a areia de uma praia na Califórnia. - completou, a deslizar as mãos pelo meu rosto.

- Só você mesmo, minha linda, para reparar tal coisa. - falei, a acariciar a sua cinturinha. - Você é tão linda. - elogiei, voltando a resvalar o olhar pelo seu corpo. A deitando sobre os lençóis. A pousar a minha mão no seu ventre.

Ela ajeitou a cabeça no travesseiro, a morder os lábios carnudos, demonstrando um pequeno nervosismo em seu semblante.

- Lili, eu não estou te forçando a isso. Se você quiser podemos...

- Eu não quero mais esperar, amor. - me calou, com determinação, a tocar em meu rosto.

- Tudo bem, mas se em algum momento você não quiser seguir em frente, pode dizer, eu vou parar e está bem. Eu não vou ficar chateado por causa disso. - disse, com carinho e respeito. Vendo ela sorrir, a me olhar com atenção.

- Tudo bem. - concordou a suspirar profundamente. - Continua... - murmurou baixinho. Me dando liberdade, para iniciar uma trilha de beijos e carinhos por todo o seu corpo.

E eu me perdi por minutos, que pareciam horas a beijar cada pedacinho de pele macia e perfumados do seu corpo delicado.
O seu cheiro lembrava algo doce e viciante.

Os seus seios intumecidos e tatuados, receberam uma atenção mais longa, por eu saber que aquelas delícias eram um dos seus pontos sensíveis. Então, eu não poupei zelo, a me deliciar com os mamilos delicados, saboreando a maciez quente, perfumada e tão delicada daqueles brotinhos que lembravam morangos suculentos. Roubando de seus lábios gemidos sôfregos e longos, que estavam torturando, o meu corpo em chamas. Sem contar as suas mãos, que passeavam e arranhavam os meus braços e as costas.

Eu levantei o olhar para seu semblante, encontrando seus olhos verdes brilhantes, que estavam dilatados de luxúria, a transcender brilhantemente aqueles pontinhos cor de âmbar.

Ela estava mais que pronta, mas eu sentia que havia algo lá no fundo dos seus olhos verdes dilatados.

- Khaos... - murmurou, a acariciar meus ombros, enquanto eu abria vagarosamente as suas pernas. Encontrando o seu sexo, com um brilho que lembrava o orvalho.

- Eu quero te provar, minha gostosa. - disse, preso ao seu íntimo, a me ajeitar entre suas pernas, levando os dedos delicadamente as suas dobras.

- Isso é tão... Ohhh. - ela tentou protestar envergonhada, a sentir os meus lábios a acariciar, com cuidado o seu clitóris.

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