14. LILIYA - parte I

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Algumas semanas depois

A Josie estava a me ajudar a retirar o vestido de noiva, depois que realizamos a cerimônia no jardim em frente a piscina

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A Josie estava a me ajudar a retirar o vestido de noiva, depois que realizamos a cerimônia no jardim em frente a piscina. Nós três organizamos tudo.
Foi algo bem singelo, mas tão bonito. O Khaos arrumou tudo ao nosso em torno, para ser gravado ao vivo.
E com o auxílio de uma câmera, a tv da sala de estar e da internet, os nossos amigos e conhecidos assistiram a nossa união, realizada por um juiz de pais, que veio de Londres, especialmente para realizar o nosso casamento.

- Foi tudo tão lindo. - a minha sogra falou comovida, a dobrar com cuidado o véu, a guardá -lo na caixa. Por sorte eu consegui comprar um vestido por um site compras on-line, especializado para noivas. - Eh, o meu menino cresceu. - disse, a me ajudar com os botões dos vestidos, que tomavam toda a extensão da minha coluna.
Deixando de lado a primeira experiência de matrimônio do filho.

- E cresceu mesmo. - concordei, a desfazer o penteado que eu fiz, depois desistir vários vídeos no YouTube.

Estes últimos dias foram corridos, mas o Khaos cumpriu a palavra de conversar com a Yngrid, o que foi muito importante para nós, pois realizamos algumas consultas juntas, por vídeo chamadas.
E ele vem se monstrando mais animado e confiante. Tem se andado, mais atendo e vêm pensando em mudar algumas coisas na sua carreira profissional.

Eu tirei o vestido ficando com o conjunto de lingerie bege, bem simples a passear pelo quarto, a arrumar as coisas...

- Eu não quero bancar a sogra intrometida, - a Josie, falou comedida. A dobrar o vestido. - mas vocês não vão sair para curtir a lua de mel, Lili? - perguntou, ao me ver pegar uma camisa social  velha do Khaos, que ele costuma usar para ficar em casa.

- Aí, minha sogra, a sua preocupação não é intromissão alguma. - adverti, a lhe olhar com carinho. - O McHunnam, até sugeriu que nós poderíamos passar alguns dias em um resort nos Alpes Franceses. Mas, eu não quis. - contei, vendo ela estreitar os olhos claros.

- Sério, Lili? Você recusou passar a lua de mel na França, nos famosos Alpes Franceses, vivendo de amor a se deliciar não apenas com comida? - indagou com o seu jeito divertido. Me deixando corada.

- Sim. - concordei sem culpa, ficando parada próximo a porta do banheiro. - Olha, Josie nós já fizemos amor e não foi algo tão incrível assim, pelo menos para mim...

- Como assim, minha filha? - perguntei a me calar. - O meu filho te machucou... o que aconteceu?

- Calma! Eu não deveria ter lhe contado isso. - falei baixinho, arrependida por resolver desabafar. - O Khaos não me machucou, longe disso. Ele foi um amor, preocupado e... ele tem respeitado o meu momento. - revelei a lhe alentar.

Depois daquele dia, o Khaos passou a me mimar ainda mais, com demonstrações de carinho, zelo e amor.
Eu fiquei dolorida por alguns dias e ele não ousou me tocar por compreender que eu não estava bem. Porém, após o desconforto, nós voltamos a nós amar, no entanto sem penetração.
Eu eu não quis conversar sobre isso com a terapeuta. Pois acredito que tal assunto e íntimo demais, então eu venho me analisando e tentando me acalmar e principalmente me compreender.
E não tem sido fácil, pois eu o desejo de muito...

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