"[...] Foi tudo muito rápido, porém eu vi o trem vindo em nossa direção, cortando o meio da pista, me fazendo correr, por entre os passageiros... Até que tudo se tornou turvo, barulhento, com um gosto de ferro... E apenas o seu olhar me vinha em men...
Após ler mais uma centena de notícias sobre o avanço da Covid-19, ao redor da Europa, a me entristecer com tantas vidas sendo ceifadas, eu descidi pesquisar algo que há muito tempo, eu já deveria ter conhecimento...
[...] O orgasmo pode aconteceu de quatro formas: Clitoriano, no ponto G, através do estímulo nos mamilos e o famoso orgasmo múltiplo.
- Nossa! - exclamei, baixinho a deslizar a reportagem da revista ELLA no tablet.
[...] E extremamente importante o jogo de carícias, palavras quentes e demais estímulos para que o ápice do sexo aconteça, principalmente no corpo feminino. E muito natural que na primeira experiência, o orgasmo no momento da penetração não aconteça, devido aos receios e tudo mais que esse momento represente, para casal e para mulher. Para o homem tudo é muito visual já para mulher tudo se forma de uma maneira mais psicológica, ou seja, o cérebro necessita estar em plena concordância com o corpo. E tudo uma questão de confiança, liberdade e fundamentalmente de fluidez com o parceiro...
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- O quê você está lendo, meu amor? - o Khaos indagou, a surgir na sala. Me fazendo desligar a tela, a escondê-lo atrás da almofada ao meu lado.
- Nada não. - falei rapidamente, a levantar o olhar, a encontrá-lo sem camisa, a me olhar com aquele sorriso jocoso.
- Deus está de prova que ele esta me provocando... olha bem. Pensei, a desviar o olhar. A olhar para Matt, que estava deitado no braço do sofá, ao meu lado.
- Então deixa eu ver. - falou, vindo mais que depressa até o sofá, a pegar o tablet.
- KHAOS... larga isso, não é nada. - falei, tentando inutilmente, pegar o aparelho das suas mãos. A vê-lo se afastar indo até próximo a escada, a se sentar nos degraus da mesma. A ligar o aparelho e descobrir o que eu estava a ler.
- Meu Deus, que vergonha. Pensei, a fechar os olhos, por alguns segundos.
- Hummm. - murmurou baixinho, a manter o olhar preso a tela do aparelho.
Eu levei o olhar para o solitário de diamante, no meu anelar esquerdo, a me recordar da primeira do banho de banheira, no dia que eu saí do coma...
Flashback (on)
[...] - Claro, o que você quiser, minha amada. - concordou, a sorrir de uma forma carinhosa e doce.
- Me beija, por favor. - pedi envergonhada, a ser trazida para junto do seu corpo. Sendo beijada com profundo desejo e paixão.
Suas mãos passeavam pelo meu corpo, a me aquecer. Tornando aquele momento intenso, único e repleto de saudade. Até que sôfregos, a buscarmos ar, nós afastamos.
Ele me ajudou, a retirar a bermuda do pijama do meu corpo. Logo em seguida, enquanto eu tirava a calcinha ele foi encher a banheira.
Aquela sensação de peso nas pernas havia passado, assim como a dormencia, porém eu não quis abusar a tentar me levantar, com medo de cair.
