Babydoll - 42

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   Eu aprecio fixamente o pingente do colar em volta do meu pescoço, ainda encantada pelo seu brilho e encanto. Eu deixo que um sorrisinho escape em meus lábios ao ver minha figura no espelho e um novo brilho cintilar em meio as minhas clavículas. Meus pensamentos são espantados ao ouvir um som diferente, eu olho para trás e quase me esqueço que Sal está aqui também, no meu quarto.
   Eu viro de costas para o espelho e me aproximo do garoto.

S/n: Cansado? - Minha mão direita descansa no ombro do mesmo.

Sal: Seria uma ousadia dizer que eu estou cansado depois de 4 latinhas de energético - Nós trocamos risadas.

S/n: Você deveria ter tomado cuidado, como que você vai dormir agora, hm? - Após alguns segundos de silêncio do mesmo, ele me olha intensamente ao virar seu rosto.

Sal: Eu não preciso dormir, nós não precisamos - Eu troco a ele um olhar um pouco confuso e franzo minhas sobrancelhas.

S/n: Não precisamos? - A intensidade em seu olhar lentamente me fazem perceber suas intenções.

Sal: Poderíamos, sei lá, aproveitar que estamos sozinhos. Só se você quiser - Mesmo que ele não tenha me tocado, eu posso sentir e prever o calor de suas mãos e de sua boca a minha.

   Como eu poderia negar isso? a ansiedade em mim grita mais alto do que qualquer coisa que contrarie minha vontade.

S/n: É uma ótima ideia, gatinho.

   Eu sou "surpreendida" ao sentir a boca do maior em mim, e não demoro um segundo a mais para retribuir esse gesto no mesmo nível que o dele. As mãos ousadas dele explora minha cintura e me causa calafrios, no bom sentido.
   Lentamente ele me deita na cama, contra ela. E é claro, nunca tirando o contato de nossas bocas e peitoral, eu consigo sentir em sua boca o desejo do mesmo e não posso deixar de me sentir ansiosa por cada vez mais do seu contato. O calor da mão dele que eu sentia em minha cintura, de centímetro a centímetro percorre meu corpo da cintura a baixo parando na coxa e com seus dedos apertar a região, um gemido bem baixo escapa de meus lábios involuntariamente, apenas uma reação do meu corpo ao toque dele, ao maravilhoso toque dele.
A boca do azulado desce em beijos molhados por todo o meu pescoço até o alto de meu peito entre o meio e voltando pelo meu ombro esquerdo, eu mordo meu lábio na tentativa de conter meu desejo e me manter sã pelo efeito de seu beijo em mim. O azulado me provoca ao tocar em minha alça cinza de seda do babydoll, e passar o dedo por dentro percorrendo o tecido ousando a tirar tal peça, logo separando um pouco nossos corpos e me encarando.

Sal: Eu posso? - Ele me encara de forma sedutora me fazendo arrepiar do topo da cabeça ao pés ao sentir algo tão único e inexplorado por mim mesma.

   Sem muita demora para pensar, eu aceno e deixo que ele abaixe minhas duas alças e mantendo a blusa mais baixo e abrindo um novo espaço para mais beijo sedentos.
   Ele leva um tempo olhando a minha estrutura e então volta a minha boca com mais intensidade e velocidade, sua mão que segura meu rosto, vai até meu quadril o pressionando para baixo com força como se ele estivesse me prendendo, e não posso negar que eu quero isso, tanto quanto ele. A cada movimento que sua língua faz na minha, meu coração errar uma batida, e uma onda quente passa por todo o meu corpo numa sensação de êxtase.
   Ansiosa por mais, eu paro o beijo por alguns segundos só para tirar a camiseta dele e deixar todo o seu peitoral a mostra. Meus olhos vagam pelo físico dele me deixando meus pensamentos correrem sem algum farol que possa parar eles, em um movimento controlado pelo meu desejo, eu passo a mão pelo peitoral exposto dele tirando um sorrisinho dele. O maior me puxa para ficar sentada na cama e então nossos quadris se encontram novamente e selamos nossas bocas. Sinto a alça do babydoll deslizar sobre os meus braços, significando que toda a minha parte superior está exposta, exposta a ele. Eu finalizo tirando toda a regata de seda por completo e sinto o olhar dele sobre mim, coro com seu olhar ao ser a primeira vez que eu sou vista dessa forma, então minhas bochechas se enchem da cor vermelha com muita facilidade, meus olhos correm para outro canto pela primeira vez durante esse tempo, as mãos dele sobem e descem pela minha pele posso sentir que ele está surpreso. Um pouco de insegurança sobe em mim, mas me esforço para deixar isso para trás e aproveitar o momento sem que isso me atrapalhe e acredito que isso são só pensamentos bobos.
   Eu ouço a voz dele um pouco rouca voltando a me encarar.

𝑩𝒍𝒖𝒆 𝑯𝒂𝒊𝒓 - 𝑆𝑎𝑙𝑙𝑦 𝐹𝑎𝑐𝑒Where stories live. Discover now