Capítulo 44 - Enfim... Lar! ❤ [Penúltimo capítulo]

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Como já viram no titulo... estamos no penúltimo capítulo, então apreciem xoxo 

ps: dê play na música da mídia, acabei de conhecer o Lecrae e estou viciada, por isso coloquei!!! Ouçam!

"Assim que, se alguém está em Cristo, nova Criatura é" - Lecrae

Angelina narrando.

Ouvi um barulho, como um apito contínuo e isso me fez despertar. Abro meus olhos lentamente e estou num grande quarto branco, hospital, com certeza. Tento virar a cabeça, mas dói então volto à posição, depois de enxergar bem o local dou uma olhada em volta e vejo minha mãe com roupa de enfermeira, Bernardo deitado no chão dormindo e Vincent ao meu lado, numa poltrona dormindo também, eu sorri ao ver essa cena. Minha mãe estava de costas, por isso ainda não havia me notado, tento movimentar aos poucos minha cabeça e consigo virar bem e perceber que Anna também estava aqui, mas adormecida. Não sei que horas são a luz do sol não batia no quarto, mas estava frio.

— Querida! – Minha mãe se vira e me olha. — Como se sente? – Ele se aproxima e senta ao meu lado na cama.

— Bem melhor – Digo tentando me sentar.

— Eu ajudo – Ela me ajuda e consigo ficar sentada.

— Anna está bem? – Pergunto olhando para ela dormindo

— Está sim, meu amor, ela acordou ontem de manhã. – Minha mãe diz e fico confusa.

— Eu estou dormindo há quanto tempo? – Pergunto.

— Três dias – Ela sorri e se levanta, ajeita uma bandeja e trás com algumas guloseimas.

— Nossa! Muito tempo! – Digo pegando o copo de suco.

— É normal nesses casos meu amor, seu corpo enfraqueceu demais, você fez muito esforço. – Ela diz sorrindo.

— E eles, ficaram aqui esse tempo todo? – Pergunto apontando para os meninos no quarto.

— Você tem ótimos amigos meu amor, eles fizeram um rodizio com turnos de que casal ficaria com vocês a cada parte do dia. – Minha mãe diz e arqueio as sobrancelhas.

— Casal? – Pergunto e ela ri.

A porta é aberta e meu pai adentra com um formulário em mãos, ele olha para mim e sorri de imediato, eu amava ver meu ele sorrir. Ele chega perto de mim e me dá um beijo na testa.

— Como está filha? – Ele pergunta anotando algo.

— Bem, só um pouco dolorida – Respondo.

— O que esses dois estão fazendo dormindo assim? – Meu pai junta as sobrancelhas e cruza os braços, minha mãe e eu nos olhamos e rimos. — Bernardo e Vincent! – Meu pai os chama fazendo-os se assustar e levantar rapidamente.

— Sim, senhor? – Os dois dizem em uníssono e eu caio na gargalhada.

— Angelina! – Os dois dizem mais uma vez juntos e se aproximam de mim, mas meu pai entra na frente.

— Não vão ver minha filha com bafo de onça e com cabelo arrepiado – Bernardo verifica o bafo e Vincent arruma o cabelo. — Vai para casa descansar e depois voltem com todos os outros. – Eles obedecem e saem do quarto. — E você mocinha, tome seu café. – Meu pai beija minha mão com o aparelho grudado e sai do quarto.

Eu estava conversando com Anna sentada na cama dela enquanto ela estava deitada, ela me contou detalhadamente de tudo que se lembra o que nos fez fazer uma viajem no tempo e rir enquanto estávamos aqui esperando os nossos amigos. Percebi que ela não tocava no assunto Isabel, então também não falei nada, mas eu estava preocupada com ela, apesar de tudo ela também se feriu e também precisava de ajuda; minha mãe trouxe uma bolsa com maquiagem, coisas para higiene e algumas roupas confortáveis caso quiséssemos. Eu não me importava de ficar com roupa de hospital, mas Anna insistiu para eu ajudá-la a se vestir e que eu deixasse ela me arrumar.

UMA CARTA PARA MIMWhere stories live. Discover now