Capítulo 5

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Hoje meus amigos viriam aqui comemorar com a minha família, como nos velhos tempos.

Acordei atrasada e fui para frente da casa para esperar por Daniel que já estava a caminho.

- Bom dia. - Passou por mim e comecei a caminhar ao seu lado.

- Bom dia! - Falei animada e ele riu.

- Por que a animação a essa hora? - Perguntou.

- Estou animada para hoje a noite quando vocês vierem. - Ri.

Passamos pela casa de Bryan e ele se juntou a nós na caminhada.

- Seus pais nos convidaram para a festa. - Ele disse para mim. - To animado, adoro o hambúrguer do seu pai!

Ri.

- Seus pais vão? - Perguntei e ele assentiu.

- Os seus vão, Daniel? - Bryan perguntou.

- E quando eles vão para algum lugar que não seja o trabalho?! - Revirou os olhos.

Eu e Bryan nos entre olhamos, mas decidimos não falar nada sobre.

Assim que as aulas acabaram eu me despedi dos meus amigos para voltar para casa e ajudar meus pais

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Assim que as aulas acabaram eu me despedi dos meus amigos para voltar para casa e ajudar meus pais. Dessa vez, só Bryan foi minha companhia.

- Onde será que ele se meteu? - Perguntei a Bryan que deu de ombros.

- Deve ter ido direto para a empresa dos pais. - Ele falou coçando a nuca.

- Não sabia que ele estava trabalhando lá. - Estranhei.

- É mais um estágio. Ele não queria, mas os pais praticamente obrigaram. - Bryan suspirou.

- Por que ele não quer? - perguntei.

- Não é a profissão que ele quer seguir. Ele não quer herdar nada da empresa do pai. - Explicou.

- E eles não aceitam... - Deduzi e ele assentiu.

- Até mais tarde, Lau! Valeu! - Fizemos um high five e entrou.

Caminhei, pensativa, até chegar em casa. Coloquei minha mochila no andar de cima e desci para procurar os meus pais.

- Mãe? - Chamei.

- Aqui no quintal! - Gritou lá de fora.

Passei pela cozinha e fui até a parte de trás da casa onde ficava a grande área gramada onde fazíamos a maioria de nossas comemorações.

- Lauren, me ajuda com os pratos. - Minha mãe me deu metade deles para que eu colocasse em cima da mesa.

- Onde está o papai? - Perguntei.

- Ele está limpando a churrasqueira. Estava toda empoeirada no sótão. - Minha mãe riu.

- Espero que ele limpe direito. - Murmurei.

Depois de arrumarmos tudo, tomei um banho e me arrumei.

Ouvi a campainha tocar e desci, mas minha mãe já tinha atendido.

- Daniel! - Ouvi minha mãe dizer, maravilhada, enquanto abria mais a porta.

- Oi, Sra. Anderson. Quanto tempo! Como você está? - Ele sorriu, simpático.

Era incrível como na frente de qualquer adulto ele parecia ser dez vezes menos irritante do que normalmente.

- Você está bem crescido! - Minha mãe sorriu, espantada. - A Lauren não tinha me dito que você estava mais bonito ainda. - Ela disse apertando suas bochechas e ele gargalhou.

- Obrigada, Sra. Anderson! Você também está muito linda, como sempre! - Sorriu de lado.

- Você sabe que a minha mãe tem marido, certo? - Zombei, me aproximando.

- Lauren, tenha educação. - Ela repreendeu e virou-se para o Daniel novamente, sorrindo. - Onde estão seus pais? Eles não vão vir?

- Eu não vi eles hoje, não sei mesmo. - Ele sorriu torto e minha mãe assentiu.

- Diana, onde você guardou os pães? - Meu pai perguntou chegando na sala.

Ele e Daniel se cumprimentaram com um aperto de mão até minha mãe dizer:

- Eu esqueci dos pães. - Empalideceu. - E agora?

- Você quer que vá comprar? - Daniel se ofereceu e eu olhei para ele, confusa.

Quanta gentileza é essa?

- Claro, claro! Lauren vai com ele, por favor. - Ela disse praticamente me empurrando para fora de casa.

- Toma o dinheiro. - Meu pai me deu algumas notas. - Trás daquela marca que vem com gergelim.

- Ok, ok! - Bufei.

Entramos no carro e partimos. Liguei o rádio do carro e comecei a cantarolar a música que tocava da Dua Lipa.

Chegamos ao mercado e fomos para o corredor onde ficava os pães. Pegamos alguns pacotes e nos direcionamos para o caixa, mas a fila estava imensa.

Depois de longos minutos, conseguimos pagar e fomos para o carro, mas alguém começou a ligar para o Daniel e ele pretendia ignorar, mas, a pessoa era insistente.

- É melhor você ver o que essa pessoa quer, vai que é urgente. - Ri ao ouvir o celular tocar mais uma vez.

Ele bufou, pegou o celular e se afastou.

Ri com sua impaciência e entrei no carro para esperá-lo.

Depois de alguns minutos ele entrou e ligou o carro.

- Algum problema? - Perguntei vendo ele bufar pela quarta vez em cinco segundos.

- Não, era só a Katie sendo dramática. - Respondeu manobrando para sair do estacionamento.

- Por que? - Ri.

- Tinha uma festa hoje na casa dela e ela me convidou, mas eu disse que não iria. - Revirou os olhos.

- Ela deve gostar mesmo de você. - Ri.

- Ela só é insistente com as coisas que ela quer, realmente. - Ele riu. - Mas, nem tudo que se quer, se pode ter.

- E por que vocês terminaram? - Perguntei curiosa.

Ele hesitou em dizer.

- Não estava mais dando certo. - Deu de ombros.

Ele parou o carro em frente a minha casa e descemos, encerrando o assunto alí.

Ele parou o carro em frente a minha casa e descemos, encerrando o assunto alí

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Oi oi! Desculpa a demora, mas finalmente tá pronto!

O que estão achando da história até agora? Comentem muito e não esqueçam da estrelinha!

Beijos!


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