Lauren Anderson tinha quinze anos quando teve que se mudar de sua cidade natal para morar em Londres e assim, deixou seus cinco amigos de infância para trás.
Dentre eles estava Daniel Campbell, que na época, a garota acreditava que seu dever nesta...
Acordei com uma fome surreal e me lembrei de não ter comido nada a festa inteira na noite passada.
Levantei da cama com preguiça e desci. Entrei na cozinha e vi meus pais fazendo o almoço enquanto ouviam Taylor Swift.
- Bom dia! - Abri a geladeira para pegar o leite.
- Bom dia! - Disseram em unissono.
- Por que vocês estão fazendo o almoço tão cedo? - Me aproximei deles para ver o que faziam.
- Cedo? - Meu pai arqueou as sobrancelhas. - São meio-dia já. - Riu.
- Eu dormi esse tempo todo? - Arregalei os olhos.
- Claro, você chegou às três da manhã em casa. - Minha mãe disse óbvia.
- Tenho que me arrumar logo, então. - Guardei o leite com certa pressa.
- Vai para onde? - Meu pai cerrou os olhos e eu ri.
- Vou sair com o Daniel. - Dei de ombros.
Ele abriu um sorriso de orelha a orelha.
- Ouviu isso, Diana, eu sabia que um dia ia acontecer! - Ele falou convencido para a minha mãe.
- Não é um encontro, pai. Nós vamos fazer um trabalho. - Ri.
A cara dele murchou imediatamente. Eu e minha mãe gargalhamos.
- Sinto muito, querido. Não foi dessa vez. - Minha mãe tentou consolá-lo e ele revirou os olhos.
- Não sei o que você vê nele... - Ri.
- Não sei o que você não vê nele. - Retrucou e eu gargalhei.
Subi para o meu quarto e tomei um banho gelado. Aproveitei para lavar o meu cabelo com o novo shampoo de rosas e mel que tinha comprado. Coloquei uma música para ouvir, bem animada e me arrumei.
Voltei para a cozinha e eles estavam colocando o almoço, já pronto, na mesa.
- Que linda! - Minha mãe me elogiou ao olhar o vestido floral que eu usava.
- Por que está tão arrumada assim se não é um encontro? - Meu pai franziu a testa e sentou-se.
Quando ele queria, sabia ser insistente com alguma idéia.
- Nós vamos para o museu da cidade e também porque teremos que filmar. Não quero aparecer horrível na câmera. - Peguei um prato e me servi.
- Sei... - Meu pai murmurou.
Ele acreditava fielmente que eu e Daniel ficaríamos juntos. Que ilusão.
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Às duas horas em ponto, a campainha tocou e meu pai atendeu. Eu fui até o andar de cima e peguei uma bolsa para levar o que precisava.
- Oi, Sr. Anderson! Eu vim buscar a Lauren. - Ouvi Daniel falar com o meu pai enquanto descia as escadas.
