A campainha tocou e eu me levantei do sofá como um raio para abrir a porta. Ajeitei meu cabelo, meu vestido e respirei fundo.
Minha mãe soltou uma risadinha.
- Olá, senhor e senhora Campbell. - Sorri, nervosa ao abrir a porta.
- Oi, Lauren. - A mãe do Daniel sorriu passando por mim o Sr. Campbell fez o mesmo depois de apertar a minha mão.
- Está nervosa? - Daniel sorriu ao meu lado.
Ele estava vestido com roupas casuais, mas ainda sim permanecia lindo.
- Claro. - Disse óbvia. - Eu conheço seus pais há anos, mas essa situação é diferente.
Ele riu e me pegou pela cintura.
- Relaxa, amor. - Beijou minha bochecha e senti meu coração borbulhar pela forma que ele me chamou. - Meus pais já gostam de você, é só pensar que é um jantar como qualquer outro. - Sorriu, me encorajando.
Assenti, entrelaçando nossas mãos.
Fomos até a sala de jantar onde toda a mesa estava preparada. Meus pais já estavam sentados com os pais de Daniel conversando sobre como estavam felizes de finalmente oficializarmos o namoro.
Daniel puxou a cadeira para que eu me sentasse e depois sentou ao meu lado.
Olhei para os quatro que conversavam enquanto colocavam seus pratos, distraídos e sorridentes como ótimos amigos, e voltei-me para o moreno.
- Que bom que conseguimos encaixar um dia para que esse jantar acontecesse. - Sussurrei.
- Era o único dia vago que meus pais tinham no mês. Tivemos sorte. - Ele riu e eu concordei. - Isso, também, por que era a sua família. Se fosse qualquer outra, duvido que eles abririam uma vaga na agenda sempre cheia deles.
Ri.
- Isso é bom?! - Arqueei as sobrancelhas e ele assentiu.
- É espetacular vindo deles. - Riu com um riso afetado.
Nós colocamos nossa comida e nos sentamos novamente.
- O Peter, mais do que ninguém, era fã desse casal. - Minha mãe falou e meu pai revirou os olhos.
- Assim como ele era fã de vocês. - William zombou falando do relacionamento dele e de minha mãe. - Mas, as brigas camuflavam isso.
Essa era uma das poucas vezes que o vi ser mais informal e menos sério com alguém.
- Vocês também não gostavam um do outro? - Perguntei para minha mãe, surpresa, que riu.
- Não gostar é pouco. Eles eram piores do que você e o Daniel quando crianças. - Anne falou dando uma garfada no brócolis de seu prato.
- Sério? - Daniel arregalou os olhos e riu. - Eu nunca imaginaria isso.
- A Diana já deu um ótimo gancho de esquerda nele. - William riu.
Fiquei boquiaberta.
- Mãe, por que você nunca me contou isso? - Disse indignada e ela apenas deu de ombros.
- O que o senhor fez para ganhar um soco? - Daniel perguntou curioso para o meu pai.
- A Diana morre de medo de aranhas... - Meu pai começou a contar mas minha mãe o interrompeu colocando sua mão em seu braço. - Ah e nada de senhor aqui, Daniel. Por você eu aceito ser chamado de Peter. - Sorriu cortês e o moreno concordou.
O meu pai era o maior baba ovo do Daniel. Está aí a prova.
- O Peter teve a brilhante e magnífica idéia de colocar uma em cima de mim. - Minha mãe o olhou séria, mostrando o quanto ela tinha rancor do episódio. - Era uma aranha enorme e peluda, quando eu vi aquilo eu gritei e saí correndo. Depois eu descobri que ele que tinha colocado enquanto eu conversava com as meninas e dei um soco nele. - Ela deu de ombros. - Merecido. - Murmurou cortando um pedaço de seu bife.
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Um Retorno Inesperado | ✓
Teen FictionLauren Anderson tinha quinze anos quando teve que se mudar de sua cidade natal para morar em Londres e assim, deixou seus cinco amigos de infância para trás. Dentre eles estava Daniel Campbell, que na época, a garota acreditava que seu dever nesta...