Cap 10

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A semana passou tranquila, Clara mal falou comigo depois do mega coice. Hoje meus pais estão em casa pelo milagre divino.

Eu e o grego conversamos poucas vezes durante esses dias, a Brenda me liga todos os dias e veio aqui na quarta feira, passou a tarde comigo.

Estava me arrumando no quarto quando minha mãe bateu na porta

Helena- não vai jantar com a gente Lu - fez cara de desânimo

Luísa - Não sabia que estariam em casa hoje, marquei um compromisso - falei me maquiando ainda de roupão

Helena - tudo bem filha, o que está havendo com você e a Clara ? Brigaram ? Mal se falam.. - minha mãe sempre foi minha melhor amiga, nunca menti pra ela mais dizer a verdade naquele momento não era uma boa ideia, podia me prejudicar mais iria prejudicavam mais ainda a Clara e o namoro com o Mt, não sei como minha mae reagiria.

Luísa - a Laura apareceu, sabe como a Clara me joga de escanteio quando ela tá por perto, nada demais - forcei um sorriso.

Helena - Bom filha, se você diz, vou descer ok ? - ia saindo

Luísa - Mãe, qual dos dois - estava com um vestido curto branco rodado em uma mão e na outra um macaquinho azul marinho costas aberta com detalhe no busto.

Helena - Você fica linda de Azul - deu um beijo na minha testa e saiu.

Terminei de me maquiar, nada muito elaborado, apenas exagerei no rímel e passei um batom vermelho, não quis tampar as minhas sardas hoje.

Coloquei meu macaquinho, um tênis branco, pulseiras anéis, uma argola e exagerei no perfume. Peguei o celular e vi o porteiro avisando que o grego já tinha entrado no condomínio. Desci e meus pais estavam na sala com a Clara.

Luiz - Que linda ! Vai pra onde assim ?

Clara - Vocês não vão querer saber - fuzilei ela

Luísa - Sair pai, com um amigo - forcei um sorriso

Luiz - E o Bernardo?

Luísa - Não conheço ninguém com esse nome - revirei os olhos.

Helena - Filha pegou identidade? Dinheiro? Cuidado é muito juízo em !

Sai mandando um beijo pra eles, parado na frente de casa ele já estava encostado em uma Velar Branca, com uma calça preta com um rasgo no joelho, boné marrom, camisa preta apenas com o símbolo da Lacoste no cantinho do peito, um tênis branco. Uma corrente de ouro com um crucifixo, um relógio que parecia pesar mais que eu e vários anéis. QUE HOMEM.

Grego - Porra, da pra ir contigo assim não, não vai colar - pegou na minha mão me fazendo dar uma voltinha. - Tá gostosa demais, ninguém vai acreditar

Luísa - Que baixa estima você tem, tu até que tá bonitinho hoje também. - entramos no carro e partimos pro morro

Chegamos lá ele desceu jogou a chave pra um vapor, a casa era grande mais nada comparada com a dele, antes de entrar ele ajeitou o boné e me pegou pelo braço.

Grego - Presta atenção, Só me chama de Ariel, a gente se conheceu pela minha irmã, você não é irmã da clara, tem 20 anos, mora aqui no morro tem pouco tempo, era de Sampa, em hipótese alguma tu diz teu sobrenome tá entendendo? Nunca. Se fizerem ou falarem algo que tu não curtiu, me fala. Aqui a sua ingenuidade fica na porta, sua marra é muito mais do que bem vinda. Respostas sempre a altura mas sem perde a postura tá ligada ? - ele ajeitou a arma na cintura de forma que desse pra ver - Aqui dentro eu não sou o grego que tu conhece, agora eu sou o dono dessa porra então te prepara pra conhecer o meu mundo, age como se pra tu isso fosse normal, não pisa longe de mim, conhecendo como eu conheço esses cara se tu descuidar longe eles vão em cima.

Amor bandido Onde as histórias ganham vida. Descobre agora