Cap 71

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Luísa

Já tinha umas duas horas que estávamos aqui, tava gostoso até, ambiente agradável e tals. Brenda não parava de se oferecer pro Matheus, e a bebida intensificou um pouco mais a persistência dela.

Mt - Arruma um macho pra ela me deixar em paz - falou pra mim quando ela deu um ar e foi no banheiro

Luísa - Tô arrumando macho nem pra mim - brinquei

Mt - Tu não precisa - deu um apertão na minha cintura

Luísa - Desencosta, se ela ver - me interrompeu

Mt - Da em nada, tá mais bebada que tudo - riu

Luísa - Vou dar um volta - falei puxando um puff do vape

Mt - Cigarrinho de viado - zuou e eu mostrei a língua pra ele e fui dar uma volta.

Tava encostada na bancada do bar quando um cara parou do meu lado.

Xx - Eai, blz ? - acenti - meu nome é Guilherme, qual o teu ?

Luísa - Luísa - estendi a mão e ele me puxou pra um beijo no rosto.

Gui - Tu bebe? - acenti - Gin ?

Luísa -pode ser.

A moça me entregou a taça de Gin e ali nós ficamos conversando cerca de uns 30min, altas risadas, ele era bem engraçado.

Mt - da licença aí, bora Luísa - falou seco

Luísa - mais tá cedo, cadê a Brenda? - Guilherme com cara de ué - Gui esse é Matheus, meu amigo.

Mt - eai firmeza? Se adianta Luísa, Brenda já tá lá na portaria Sandrinha Sandrinha - Guilherme interrompeu

Gui - Posso te levar embora se tu quiser - mt interrompeu

Mt - Pode não, Luísa tem 5min pra sair se eu tiver que voltar aqui se sabe que não vai ser legal - e saiu

Gui - ele é seu amigo ou seu pai? - mediu o Matheus enquanto ele ia saindo - Ainda sim, se você quiser posso levar você embora

Luísa - Tá tudo bem, obrigada pelo Gin, você é super bacana mais eu tenho que ir - olhei pra porta e o mt me encarava - beijos - sai correndo dali e fui pro estacionamento com eles.

No carro só a Brenda falava, nada com nada, Mt tava impaciente, batucou o volante o caminho todo, quando estávamos entrando no morro ele passou um rádio pro grego

Mt - Tô chegando, tá aonde ?

Grego - Aqui em cima

Mt - Firmeza, vou pra aí

Luísa - Me deixa em casa antes, eu vou dar um banho nessa bebada

Brenda - Não preciso de banho, preciso de pica

Luísa - Amiga, chega.. tá feio já - ela riu

Brenda - Eu nem falei qual eu queria, ele é sonso, nem se liga - falou sussurrando, mais obviamente o Mt ouviu e apenas negou com a cabeça e um sorriso besta na cara.

Mt - vocês vão comigo, depois deixo tu em casa. - tentei retrucar mais foi em vão.

Chegamos na rua da casa do grego ao invés de parar o carro na frente da casa dele, ele subiu um pouco mais e parou na frente da casa que eu morei.

Mt - Bora - saiu do carro e nós formos atrás.

Quando eu passei o portão, tinha muita gente e me espantei ao ouvir

SURPRESA !

E o grego bem ali no meio com um sorriso tão lindo segurando um bolo cheio de velinhas, vindo na minha direção.

Grego : Faz um pedido antes de apagar - segurou o bolo na minha frente para que eu assoprasse

Luísa - Eu não preciso de nada, tenho tudo o que eu preciso - então eu assoprei !

Passamos pra área da piscina e tava tudo arrumado, Grego então me contou que tinha armado tudo aquilo e que Mt e Brenda eram cúmplices.

Luísa : Não precisava disso tudo, sério - falei sentada numa mesinha comendo bolo e o grego sentado do meu lado

Grego : Tô ligado que isso não muda nem apaga nossa treta, mais quero que leve como um pedido de desculpas e o início de um trégua

Luísa : Nem precisava disso tudo, você mais do que ninguém sabe que não consigo sentir raiva de você, não por muito tempo - ele riu

As horas passaram e bebida vai, bebida vem eu já estava trançando as pernas, Mt ficava de longe me medindo, o grego sempre me rodiando. Numa competição de quem estava mais bebado nos três estávamos bem empatados.

Fui na cozinha pegar outra cerveja e o mt veio atrás de mim.

Mt - Fizeram as pazes ? - eu revirei os olhos

Luísa - Trégua das brigas - ele só soltou um "hum" - Porque ?

Mt - Só pra saber se é agora ou mais tarde que a gente para de ficar- eu tapei a boca dele

Luísa - Fala baixo, tá maluco? - ele riu

Mt - Como eu sei onde essa trégua vai parar, bora aproveitar uma última vez. - foi chegando perto - qualquer coisa eu digo que tu ficou ruim e te levei pra dormir.

Luísa - Sossega menino - tava meio tonta, aquilo era uma péssima ideia mais não tava na melhor condição de escolher o quer ou não adequado. - Depois, tem muita gente aqui ainda.

Sai e dei de cara com o Grego.

Grego -  Tava te procurando - passou a mão no meu rosto

Luísa - Tô aqui - falei sem graça

Grego - Bora ali comigo - neguei rindo - Achei que estivéssemos na nossa trégua

Luísa - a trégua no inclui transar - ele riu

Grego - Poxa Loira, tô com saudade. - beijo meu rosto.

Eu apenas ri, abri minha cerveja e voltei la pro meio do pessoal bebendo mais.

Uma hora depois, eu nao sentia mais o gosto de nada, a minha coordenação já era uma coisa que eu não comandava direito. Sentei na espreguiçadeira.

Mt - Tu não tá legal, ela não tá legal - falou pro grego

Grego - Mt tem razão, hora de parar né - eu ria, do que só Deus sabe

Luísa - Hoje é meu aniversário, na verdade amanhã, ou não, daqui algumas horas, então eu escolho o que vamos fazer, eu quero continuar aqui e beber - tentei levantar, totalmente em vão.

Mt - Bora Lu, tá na hora de parar e subir - me colou sentada depois de eu quase cair

Grego - Vamos levar ela lá pra cima, chega de álcool pra Luísa hoje. - falou me pegando no colo

Mt veio atrás trazendo minha sandália e meu celular.

Grego me colou na cama e foi no banheiro ligar o chuveiro. Matheus ficou encostado no batente da porta me encarando.

Amor bandido Where stories live. Discover now