Part 15

4K 171 1
                                    

Grego

Sabia que o Galego não ia deixar barato, filho da puta mandou pegaram meu carregamento de pó.

Tava na maior paz, dormindo abraçado com a loira, mô climinha gostosinho, tive que deixar a mina lá sozinha por causa desse bosta.

Subi pra boca pistola pensando nisso. Cheguei lá o Mt, Biel e o Pl já estavam arrumando as coisas com os caras pra irmos até o galego.

Chegamos na barreira do vidigal e eu dei o papo pros caras.

Grego - Seguinte, a intenção não é invadir, vou subir pra levar uma ideia com ele, se o cara ramelar eu dou o sinal é geral invade derrubando tudo. - Fui pro carro onde o Pl e o Mt estavam e subimos até a boca.

Cheguei já entrando mesmo, tava pra muito ideia não, meio da madrugada quase amanhecendo e eu tendo que resolver B.O por causa desse lazarento ao invés de tá em casa transado com a minha loira.

Galego - Quando disseram não acreditei, mais não é que é mesmo. Tá fazendo o que aqui irmão ? - tava sentado na mesa

Grego - Desenrola parceiro, cadê o pó ? - tirei a arma da cintura.

Galego - Tá equivocado, tô sabendo de pó nenhum. - Sorriu sônico

Grego - Irmão, tira o pé do meu descanso e desenrola logo esse kô, que que tu quer ? - Tava impaciente já

Galego - Pressa pra voltar e comer a loirinha Grego? Tá apaixonado na Ninfeta? - riu e aquilo foi me fervendo - Teu caminhão pela loira

Mt- Tá achando que nois veio brincar aqui porra ? - deu um tapa na porta - Desembucha logo caralho, cadê a porra do pó, ninguém vai negociar com vc não irmão.

Galego - Jura que a mina é tua e não do Mt ? O cara defende mais, aliás tu nem a boca abriu. - Riu mais um pouco - Me passa a loira e tu pega não só o teu caminhão de volta, leva o meu também.

Aquilo me ferveu o sangue, mais eu precisava manter a cabeça no lugar, ele podia tá flertando. Se eu não trocasse ele ia se ligar que pra me atingir ele precisava atingir a Luísa, não queria por ela em risco. Mais se eu trocasse não sei o que ele faria e ela nunca mais iria olhar na minha cara.

Grego - Jaé, quero minhas drogas - falei tentando parecer calmo, o Mt me olhou negando com a cabeça. - Qual foi caralho? Puta tem em todo lugar.

Galego - Achei que o grego que eu conhecia tivesse morrido. - chamou um vapor - busca o caminhão pra ele.

Grego - Jamais parceiro. Quer uma prova? - destravei a arma - Que sócio é você que eu não posso confiar ? Tá malucao? Me roubar? Me chantagear ? Parece que tu esqueceu com quem tá resenhando. Da um salve no capeta por mim . - Disparei o primeiro e então a chuva de tiros começou.

Meus homens invadiram. E os dele foram caindo um por um, desci aquele morro atirando em tudo o que se mexia, levei um de raspão na costela mais tava suave, tava quase na barragem quando levei um na perna. Cai sentado mais derrubei o lazarento que fez isso. Bati um rádio pro Biel me pegar. Uns 15min depois os tiros já tinham cessado, sai de casa pra buscar um carregamento e voltei com mais um morro no meu nome.

Voltamos Pra rocinha com a vitória certa e eu quase sem perna. Subimos direto pra casa da Joana, uma enfermeira aqui do morro, todo soldado ferido era atendido por ela quando não era necessário ir pro posto.

Amor bandido Where stories live. Discover now