Cap 26

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Grego

Foda que não tinha feito nada pensado, ela tocou no assunto uma luz acendeu na minha cabeça e já era quando vi tava falando.

As coisas estavam rápidas demais com a Luísa, por um instante quase pedi ela pra ser minha fiel, mais de verdade assumidona e pá.

Luísa - Diz - ficou me encarando

Grego- Quando eu voltar nois leva esse lero, vou te explicar o que tá pegando. - sentei numa poltrona

O que ninguém tava sabendo é que nesses dias últimos dias eu tinha descobrido onde a Clara tava, pior ainda eu tinha descobrido que fita da invasão tinha sido dada por ela e que quem quase matou a Luísa na porrada também tinha sido ela e a Dandara.
Dandara era afilhada do Galego, não fazia ideia disso e a mina continuou frequentando os baile aqui do morro, inclusive tava em um churrasco lá em casa. Comeu pelas beiradas bonito, maldita, mas claro que não tinha feito isso sozinha, com a ajuda da clara que vivia aqui também ficou bem mais fácil.

Tinha descobrido onde a Dandara tava escondendo a Clara e melhor, elas não faziam ideia de que eu sabia da trama toda. Ia chega pra levar uma ideia com a Dandara na humilde e ia arrastar ela e depois voltava pra buscar a dêmonia da Clara.

Claro que eu não contei pra Luísa sobre a irmã dela, falei apenas da Dandara, mais como a desgraçada tava em São Paulo, levaria uns 2 a 5 dias pra arrastar ela, não queria dar guela nem nada, ia trazer a mina na humilde, meter o apaixonado e arrastar ela com a ideia de primeira dama, aqui no morro nois conversava o B-a Ba corretamente.

Luísa - Me explica de novo por favor - tava repetindo pra ela pela 3 vez - Agora com mais clareza sobre a parte do "meter o apaixonado"

Grego - Sem perturbação Luísa - Ela encanou na minha

Luísa - Voce vai dormir com ela ? Transar com ela ?? E tá achando que tá tudo bem ? - ela andava de um lado pro outro e o tom já tava começando a ficar alterado

Grego - Loira, desencana, não vai passar de fingimento - tentei falar o mais suave que conseguia mas ela me interrompeu com um grito

Luísa - QUANDO VOCÊ GOZAR DEPOIS DE FINGIR TRANSAR COM ELA TAMBÉM VAI SER FINGIMENTO SEU CRETINO ?! - ela tava vermelha, eu não disse nada só passei a mão no rosto tentando manter a calma.

Grego - Firmeza, eu vou chegar lá , trazer ela no tapa correndo o risco de voltar com um tiro no peito ou nem voltar porque a princesa não consegue lidar com isso, é isso que você quer? Que eu me exponha pra não ferir teu ego? Se eu tô te contando, se eu tô dizendo que é fingimento, tu acha que vai ser traição? E outra Luísa, a gente namora? - esperei uma resposta mais não veio - Então já era Tio, atrasa meu trampo com crise nao, porra eu curto você e não vou ficar repetindo a cada 15 minuto pra te provar isso, tô fazendo esse corre todo exatamente por você ! Precisava te provar mais nada. Por qualquer outro morador aí do morro ia ficar por isso mesmo, mais é de tu que estamos falando. Colabora cara - ela não abriu a boca apenas se encostou na escada que subia de volta pra sala.

Ficamos nesse silêncio por uns minutos, vi que ela não ia dizer nada sobre então quebrei o silêncio

Grego - Vou meter o pé, vai ficar aí ? - ela não respondeu então eu subi e ela veio logo atrás.

Fomos em silêncio, aquilo tava me irritando, chegamos em casa ela praticamente pulou do carro em movimento, subiu pro quarto e se trancou no banheiro

Eu bolei um e fui pra varanda, fiquei sentado lá vendo o movimento fraco da madrugada pelo morro, escutei uns passos e olhei pra trás, ela tava trocando de roupa, cabelo molhado, olhos e nariz vermelhos.
Geralmente ela sempre dormia com alguma camisa minha, hoje foi diferente ela vestiu um vestidinho solto, acho que uma camisola sei lá o nome desse carai e deitou cobrindo a cabeça com o edredom.

Não queria magoar a Luísa, mais tava fazendo isso por ela, por mais que ela não entendesse. Tô ligado que não é fácil pra ela, mais não vai ser nada confortável pra mim transar com a Dandara pensando na Luísa querendo me matar em casa. Tô ficando mô viado por causa dessa mina, ta maluco.

Terminei de fumar, tomei uma ducha e deitei na cama, ouvi os sussurros dos soluços da Luísa então puxei o edredom e a abracei, ela tentou me empurrar mais foi em vão, continuei ali até ela se cansar e dar por vencida, pegamos nos sono daquele jeito.

Luísa

Acordei passando a mão pela cama e não senti ele ali, me bateu um vazio, e um aperto no coração, ele já havia partido.

Levantei e fui no banheiro fazer minhas higienes, tinha um bilhete no espelho

"Logo tô de volta mina, sem neurose, meu coração é teu e na minha cabeça só passa você. Se cuide !"

Sorri com o bilhete. Fiz minhas higienes me troquei e desci, Brenda tava na cozinha.

Brenda - Tô terminando de ajeitar minha mochila, você já fez a sua ? - acenti. - Beleza, já desço pra irmos.

Fiquei sentada na sala esperando a boneca terminar até o Biel entrar na sala.

Biel - Cadê tua amiga ? - apontei pra escada achando que ele fosse atrás mais ele se sentou do meu lado - Vem cá posso perguntar um bagulho pra tu ? - acenti ainda olhando o celular Mais ele deu um tapa no celular

Luísa - oh peste , tá carente ? Que foi ?! - falei irritada com o ato

Biel - Lu, a Brenda tá com o Jeffin de novo? - como assim de novo - porque eu tento puxar assunto com ela e ela mal me dá moral

Luisa - sabia nem que eles já tinham se pegado, mas não vejo ele por aqui não. - na hora o Mt me veio na mente, mais eu não ia guelar de forma alguma. - deve ser só impressão sua, da um desconto, ela passou por muita coisa

Brenda desceu as escadas com duas mochilas nas costas

Brenda - Bora? - falou olhando pra mim - Tá fazendo o que aqui Gabriel ?

Biel - Vou subir com vocês, patrão mandou ficar de vigia do barraco, relaxa que não tô aqui por você não, tô só fazendo meu trabalho. - ele levantou pegou minha mochila e foi saindo.

Luísa - Que bicho mordeu vocês dois ? - ela fez com ombros

Brenda - Ninguém me mordeu, já o Gabriel tem que ver, já que todo dia uma piranha diferente morde ali - ela falou trancando a casa.

Luísa - Ciúmes coração ? - tentei descontrair

Brenda - Geralmente a gente sente isso de quem a gente gosta, deixei de sentir qualquer coisa por esse imundo já tem um tempo - falou pra ele ouvir e entrou no banco de trás

O clima foi pesado no carro, por mais que eu tentasse descontrair tudo virava uma alfinetada pra eles se atacarem.

Amor bandido Where stories live. Discover now