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Dalila

Mesquita: Fica de quatro! - mandou

Logo em seguida deu uma puxada no meu cabelo o que me fez arfar.

Fiquei de quatro no sofá, bofe se encaixou por trás pincelando na entrada da minha buceta e sem aviso prévio me penetrou, me fazendo gemer super alto!

Aquela dorzinha que tu vai no inferno e volta, mas sustenta porque não é fraca.

Já tínhamos transado horrores no sofá, perdi até as contas de qual round tava.

Ícaro segurou meus braços colocando eles pra trás com intenção de prender mesmo, com a mão livre ainda enrolada em meu cabelo ele foi aumentando a velocidade, socando com força e me fazendo gemer horrores.

Dalila: Me come com força Ícaro! - pedi manhosa gemendo o nome dele.

Aí o bofe veio com sangue nos olhos, só 700 por minuto, me deixou sem conseguir mexer nem as pernas de tanto gozar.

[..]

Mesquita: Vou pedir alguma parada pra comer, tu gosta de que? - falou acendendo um cigarro.

Dalila: Preciso ir embora, to de folga mas tenho umas coisas pra resolver logo cedo - suspirei olhando a hora no celular logo após sair do banho.

Mesquita: Coe tu vai me fazer descer pra pista agora mesmo? Só pra te levar - resmungou.

Dalila: Deveria né? Você prometeu me levar pra casa.

Mesquita: Pode ser amanhã de manhã cedo não? Tô cansado e a pista deve tá salgada essa hora, fala logo aí o que tu quer comer.

Dalila: Pede qualquer coisa aí e me dá uma roupa - revirei os olhos, ele pegou uma camisa junto com uma cueca e me deu pra vestir.

Ele ficou lá pelo celular e eu deitei na cama, tava mortinha só queria dormir mesmo, por mim eu nem comia nada só apagava e foi isso que eu fiz, peguei no sono.

Acordei no susto ouvindo ele gritar com alguém no celular, entendi foi nada, garoto de preto tava roxo de ódio, nervosos de verdade, andando de um lado pro outro do quarto.

Permaneci quietinha como se não tivesse ali, tentei voltar a dormir mas foi uma missão impossível, quando ele lembrou da minha presença desligou o celular e olhou pra mim.

Mesquita: Coe loirão nem percebi que te acordei, foi mal aí.

Dalila: Cade meu lanche? Chegou?

Mesquita: Claro, aí po - apontou pro lanche que tava na mesa do quarto - dormiu pra caralho tu.

Dalila: Dormir nada em, dormir nem meia hora com você gritando aí - fiz muxoxo com a boca e levantei pra buscar meu lanche.

Mesquita: Foi mal mesmo, quando o dia clarear mais vou pedir pra alguém te deixar em casa.

Somente concordei com a cabeça, voltei pra cama e fiquei sentada, senti ele se aproximar de mim e deitar com a cabeça na minhas pernas, abrir meu lanche e comecei a comer, mortinha de fome.

Dalila: Você tem notícias da Marcela? Fiquei preocupada com ela desde cedo - falei quebrando o silêncio.

Mesquita: Tava na boca se drogando aquela filha da puta, papo reto loirão nunca vi alguém se perder tanto por causa de um peru.

Dalila: Difícil né? Você não pode proibir não? De venderem algo pra ela? - falei tristinha pela Marcela.

Mesquita: Fazia muito tempo que ela não tinha uma recaída assim, mas já tá proibido quem passar por cima da minha ordem vai entrar na bala - falou gesticulando com os dedos.

Dalila: Isso tudo é por causa daquele garoto feio? Meio metro de homem gente, vou ter uma conversa com ela.

Mesquita: Coe tá me chamando de meio metro? O cara é do mesmo tamanho que eu caralho - falou puto olhando pra minha cara o que me fez da um grito rindo.

Dalila: Você não é do tamanho dele nunca - disfarcei mas era mesmo, igualzinho.

Mesquita: Se liga na tua responsa em, me esculacha não filha da puta.

Dalila: Você que tá se doendo aí, eu hein - falei tentando parar de rir.

Mesquita: O mano tem a parcela de culpa na história, mas a maior culpada é ela mesmo - falou pensativo.

Dalila: Depende do que seja certo pra você né, porque vocês homens - resmunguei.

Mesquita: Marcela namorou com ele desde novinha po. Mas ela sempre foi porra louca e eu sabia que essa relação não ia da certo nunca, o cara tinha os defeitos dele mas era puro com ela, sendo que uma hora tu perde a paciência ta ligada? Aí começou a faltar respeito, chegou um tempo que eu nem podia me meter mais, porque ela sempre voltava.

Dalila: Hum - respondi na intenção de continuar ouvindo ele.

Mesquita: Marcela engravidou, não se cuidava muito mal fazia um pré natal essas porras lá, vida dela era baile e maconha. Meu sobrinho morreu desnutrido na barriga, aí o mano se revoltou com razão e deixou ela né? Arrumou outra mulher e tá feliz - falou com a voz um pouco triste.

Dalila: Meu Deus - falei levando a mão até a boca - mas porque teu amigo também nunca interviu pra ela tomar um rumo? Cuidar da gravidez.

Mesquita: Porque ela mentia né? A gente achava que ela fazia as parada certinha, se alimentava, mas fazia porra nenhuma.

Dalila: Entendi, nem sei o que falar, mas tomara que ela se cure de todo esse sofrimento, ela é uma garota maravilhosa.

Mesquita: papo reto loirão, se ela continuar assim vou ver com minha mãe pra internar de novo, nem sou maluco de deixar minha irmã se perder.

Concordei com a cabeça e nem falei mais nada, deixando o silêncio tomar conta mesmo.

Sei que acabamos pegando no sono juntos..

Eu sumo mas eu voltooo, não é por maldade!!

Gente que bloqueio criativo me deu esses últimos tempos, meu Deus pensei que não ia mais conseguir escrever, mas com fé Deus estou aqui.

Me perdoem, não é por mal.

DOUTORA 🔫Where stories live. Discover now