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Ícaro/Mesquita

A noite foi fluindo da melhor forma, Dalila é uma das poucas mulheres que eu me "envolvi" que tem um papo maneiro, é inteligente e sabe ter uma conversa saudável sem falar merda, muito menos é interesseira né?

Duas e pouca da madruga quando a gente saiu do restaurante e decidiu ir pra minha casa, eu embrazadinho na moto mas vou demonstrar nada, se não essa mandada me esculacha sem nenhuma pena.

Dalila: Ícaro puta que pariu a gente vai cair, eu vou te matar - gritou dando um tapão nas minhas costas que eu freei a moto com tudo fazendo ela bater o corpo contra o meu.

Mesquita: Caralho que mão pesada da porra Dalila, coe vem pilotar essa porra então, tu não é a brabona de guerra? - falei puto

Dalila: Eu vou mesmo, sai que eu sei pilotar - apertou meu braço com a unha

Mesquita: Duvido que eu deixo tu pegar minha moto bobinha - dei uma gargalhada.

Acelerei e fingi não escutar ela reclamado, rapidinho nos chegou em casa sem nenhum arranhão, Dalila boladona e eu chapado me fazendo de maluco.

Os menor enchendo meu celular de mensagem chamando pro pagofunk, desliguei até a porra da internet e eles começaram a incomodar no rádio, uns malditos.

Mesquita: Coe bando de filho da puta rádio é pra trabalhar né ficar enchendo o saco não, tão com o cão no couro hoje né.

Periquito: Mano ta de casal hoje com a dona dele, deixa o menor ser feliz.

Nem dei atenção pra gastação deles e fui da uma moral pra minha gata, que sentou no sofá e ficou olhando pra mim com cara de cu.

Mesquita: Coe mo, vamo lá pro quarto o ar condicionado tá da melhor forma esperando nós - dei um sorrisinho e a filha da puta retribuiu com o sorriso tímido dela que me deixa maluco.

Dalila sabe como desgraçar a cabeça de um homem fácil fácil, filha da puta foi entrando no quarto e tirando peça por peça da roupa até deixar amostra uma calcinha pequenininha que até se perdeu ali naquele rabão, minha boca salivou pra da um tapa, nem perdi tempo.

Desferir uns tapas fazendo ela empinar a bunda pra mim como se pedisse mais, virei a filha da puta de frente pra mim e iniciei um beijo. Muito mandada tentou se soltar mas rapidinho cedeu, uma sensação gostosa foi subindo pelo meu corpo, bagulho sem explicação mesmo.

Dalila: Senta aqui - Falou me empurrando na cama e sentando por cima do meu colo me fazendo levantar as mãos em sinal de rendição.

Mesquita: Tu não é gostosa normal não po, isso é bagulho de outro mundo que eu sinto quando tu tá perto..

Passei uma das mãos no cabelo dela e puxei devagar fazendo a doutora inclinar a cabeça pra trás, na mesma medida fui distribuindo beijos pelo pescoço, dei um sorrisinho quando sentir o corpo dela encolher, uma guerra de ego do caralho porque no mesmo tempo que eu gosto de dominar, ela também e isso é nítido.

Senti quando Dalila puxou minha bermuda e rapidamente beijei ela de qualquer forma, fazendo o corpo dela roçar contra o meu e meu pau lateja, o cheiro dela invadindo meu nariz e o cabelo se misturando no rosto com beijo foi me deixando maluco ao ponto de puxar a calcinha dela com tudo fazendo rasgar e parar longe.

Dalila: Ícaro acho melhor a gente parar - falou manhosa perto do meu ouvido que eu quase não ouvi.

Mesquita: Coe você tá bem não? - olhei serinho pra cara dela sem entender, cocei até a cabeça nervoso.

Dalila: Lembra aquele dia do carnaval? Por algum motivo que eu desconheço meu diu não funcionou, devido ao acidente eu tive um aborto, sendo que eu nem sonhava que tinha uma criança dentro de mim - senti ela encostar o rosto no meu ombro como se quisesse se esconder.

Mesquita: Caralho mane que parada, tu tava grávida de mim? Caralho loirão - rir totalmente desacreditado e tentando assimilar a parada que eu ouvi..

Dalila: Eu não sabia, só soube depois que tudo isso aconteceu entendeu? Só posso ter relação se for uma coisa bem leve - riu sapeca e eu puxei o rosto dela fazendo a mandada olhar pra mim.

Mesquita: Tô fodase pra essa parada de sexo, só de tu ter aceitado ficar comigo aqui já tá tranquilo, melhor não forçar a parada pra tu recuperar mais rápido loirão - dei um selinho nela.

Maior bagulho doido na minha cabeça, parece que tudo girou, não que eu quisesse ser pai novamente muito menos agora né? Mas sei lá o bagulho mexeu dentro de mim, perdi até o clima e o foco das paradas..

Acho que Dalila percebeu porque nem falou nada só ficou quieta e me fazendo um carinho, acendi um balão pra acalmar a mente e fiquei pela cama mesmo fumando com ela agarrada em mim.

Dalila: Deixa eu experimentar de novo? - tentou pegar o cigarro da minha mão me fazendo sair dos meus pensamentos e olhar pra cara dela.

Mesquita: Nem sei porque eu te ofereci, agora quer toda vez - rir entregando pra ela, que tragou e nem queria mais me devolver, pode isso?

Dalila: É estranho mas ao mesmo tempo gostoso sabia? Viver um mundo completamente diferente do que eu tava acostumada - falou pensativa.

Mesquita: Gosto do jeito que tu é responsa e pé no chão com as paradas, melhor dizendo eu gosto de tu purão Dalila, espero não quebrar a cara com tudo isso tlg? Já quebrei com a mãe do meu filho e tá maluco, tô fora de outra decepção.

Dalila: E traficante sofre? Achei que não sofria não - riu me fazendo fechar a cara.

Mesquita: Nos é putão e tem o coração partido, eu tão pequeno já brinquei de trocar tiro - cantei debochando pra ela.

Dalila: Nhenhenhe putão e trocou os funk hoje pra ficar comigo, quase chorou porque eu não vinha, putão - mostrou a língua.

Mesquita: Tá com ciúme porque nós é putão? - rir da cara dela.

Dalila: Tá bom ícaro amanhã eu vou pra casa da Marcela pegar minhas coisas e ir embora - fechou a cara na hora.

Mesquita: Coe amor, sou seu putão po - puxei ela pra encher de beijo e desfazer o bico, doidona se faz de durona mas é pura emoção.

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