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Gente, como o capítulo estava muito grande, tive que dividi-lo em duas partes. Então a continuação será postada em breve no capítulo 06, ok?


G L O S S Á R I O


Aboji: pai.

Ahjumma: modo de se referir a uma mulher mais velha.

Dongsaeng: pode significar irmão ou irmã mais nova, dependendo do prefixo (Nam para se referir a meninos e Yeo para meninas)

Eomeonim: jeito mais formal de dizer "mãe". É também o modo pelo qual noras usualmente se referem às suas sogras.

Jjang: significa "o melhor".  Serve pra descrever algo muito legal ou alguém que e muito bom em algo.

Kimchi: é um prato muito popular na culinária coreana. O sabor pode variar de acordo com o legume ou vegetal utilizado, os temperos, e o tempo de conserva.

MBC: Emissora de televisão sul coreana.

Oppa: forma mais íntima de uma garota se referir a um rapaz mais velho. Pode ser usado entre amigos, irmãos e namorados.

Unnie: forma de uma garota referir-se a uma outra que seja mais velha. O significado literal é "irmã mais velha".

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ENQUANTO A MAQUIADORA aplicava, meticulosamente, camadas e mais camadas de base corretiva em sua pele, Song Min Ho relembrava, rancoroso, da falta de gratidão com que fora tratado. Aquela não era a reação que esperava, não mesmo. Ele havia cedido sua boca, seus preciosos lábios em prol de uma causa maior, em defesa da honra de uma garota indefesa, e como era recompensado? Da pior forma possível.

Parando para pensar, chama-la de indefesa era o eufemismo do século. Mino estava certo de que seus olhos haviam sido enganados pela iluminação astuta daquele restaurante, como acontece nos truques de mágica da tevê, em que jogos de luzes são capazes de criar ilusões. Porque só assim para acreditar que aquela coisinha selvagem era alguém frágil.

Mino retraiu-se na cadeira quando a maquiadora pressionou a esponja ao redor de seu olho. Ainda conseguia sentir cada ossinho do punho de Ji Won ardendo no local. Onde já se viu uma mulher agir com tanta agressividade? E, o principal, onde ela tinha aprendido a dar um gancho de esquerda tão forte?

— Aqui. — Ele apontou a pálpebra para a funcionária. — Ainda consigo ver o hematoma. Conserte. — Ordenou, mal humorado.

— Não, não, não. — Dong Man surgiu ao seu lado. — Não temos tempo pra isso, a gravação começará em poucos minutos. Decorou o texto?

— Não posso ir ao ar nesse estado! — Mino exclamou, horrorizado com a possibilidade de aparecer com um olho roxo diante de milhares de telespectadores. Mesmo que sua reputação estivesse um pouco em baixa, ele continuava sendo dongsaeng da nação e tinha uma imagem a zelar.

— Então não fizesse besteira. — Seu assessor rebateu, impaciente. — Eu sabia que não deveria ter deixado você ir sozinho àquele jantar com a Eun Byul. Você não sabe se comportar, Mino!

— Isso é ridículo! Eu fui a vítima!

— O Presidente tem uma opinião diferente.

— Quer saber? Ele não pode me obrigar a participar desse reality. —Mino levantou-se da cadeira e conferiu o visual no espelho do camarim. — Eu sou Song Min Ho e não a droga de um fantoche! — Colocou os óculos de sol e pegou as chaves do carro sobre a bancada, preparando-se para dar o fora dali. — Diga ao produtor que fiquei doente, que tive um compromisso urgente no exterior, sei lá. Invente qualquer coisa. Vocês são bons nisso. — Tentou caminhar até a porta, mas Dong Man o impediu, passando à frente dele e bloqueando o caminho.

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