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Gente, adiantei o capítulo porque amanhã é dia das mães.

Espero que gostem :)


G L O S S Á R I O  


Aigoo: expressão usada para demonstrar surpresa. 

Eomma: mãe.

Eomeoni: mãe

KBS2: emissora de televisão coreana.

Kimbap: a versão do sushi japonês na Coreia. É feito de arroz, normalmente recheado com espinafre, rabanete em conserva, bolo de peixe e omelete cortado.

Omo: expressão usada para demonstrar surpresa.

Oppa: forma mais íntima de uma garota se referir a um rapaz mais velho. Pode ser usado entre amigos, irmãos e namorados. 

Soju: bebida destilada originária da Coreia feita de arroz.

Yobo: esposo(a), querido(a).

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DIAS DE SOL PARECIAM UMA realidade distante na residência dos Cha, cujo ar estava carregado de melancolia. O soco que Seok Jin desferiu contra o herdeiro do Grupo Lee tomou proporções épicas e a situação poderia piorar se resolvessem processá-lo por agressão. Ele não teria a mínima chance contra os advogados de um conglomerado tão poderoso.

Como se já não fosse ruim o bastante, repórteres e internautas reviraram as redes sociais de Seok Jin de cabeça para baixo. Logo, diversas celebridades começaram a reconhecer itens pessoais nas fotos que ele postara e descobriram que o primogênito dos Cha passeava com seus cachorros apenas para ter acesso aos seus pertences de grife, ganhando fama na internet ao fingir ser rico.

Ji Won, por outro lado, não aguentava mais ficar em casa e escutar a mãe suspirando pelos cantos, como se seu coração tivesse sido arrancado e esmagado no chão. Mais angustiante que isso, apenas o silêncio absoluto do pai. Há dias, Bong Shik estava apático, parecendo viver em outro mundo. Limitava-se a comer, trabalhar e dormir. Até o jornal parou de assistir para não se deparar com alguma notícia sobre o filho.

— Está de saída, Wonie? — Hae Sook gritou da cozinha, desligando a chama do fogão. — Almoce antes.

— Não dá tempo, eomma. — Ji Won beijou-lhe o rosto e roubou um rolinho de kimbab para encher a barriga no caminho.

— Então coma algo na rua. — A matriarca dos Cha insistiu, sentando-se à mesa e analisando a figura da filha. — Você está bonita.

— Ah. Isso? Não é nada. — Ji Won ajeitou o cabelo atrás da orelha, sem graça. Não tinha se arrumado tanto assim, apenas colocara um pouco de maquiagem e um par de saltos novos. Não podia vestir qualquer coisa para pisar no lugar onde estava indo. — Vejo você no jantar.

Caminhou até a porta, porém, ao abri-la, deu de cara com o irmão. Ele carregava uma pequena mala de viagem e estava com roupas pretas de cima a baixo. Usava, também, boné na cabeça e óculos de sol no rosto, seu traje para passar despercebido nas ruas de Seul.

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