28- Pizza e pegando no sono

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__ Pare de choramingar Liam, você está pior que minhas crianças lá do hospital. –Brinco, enquanto passo a pomada em sua pequena/mínima, queimadura- Sério, está feio.

__ Eu não estou brincando. Está doendo. –Ele resmunga- Mas isso não vai ajudar.

__ Como sabe? –Arqueio a sobrancelha, enquanto me afasto dele que estava sentado na minha cama, para guardar a pomada -.

Entro no banheiro e coloco a pomada dentro da caixa de socorro -é o nome que dei a ela, porque contém remédios e varias coisas que ajudam muito nesses casos- E quando me viro, Liam esta encostado na porta com um biquinho adorável, enquanto olhava para seu ‘ferimento’.

__ Porque não. –Ele responde a pergunta e olha para mim, com um sorriso sapeca que é totalmente irresistível- Mas eu sei o que iria ajudar. Bem, eu acho que sim.

Eu tento conter o sorriso enquanto caminho em direção a ele, parando bem a sua frente, tentando passar. 

__ Ah é? –Questiono entrando na brincadeira-.

Ele assentiu, sorrindo largamente, tal e qual uma criança, e foi ai que tive uma impressão de já ter visto esse mesmo sorriso... Mas balanço a cabeça tentando deixar isso pra lá.

__ Bem... –Ele se afasta da porta e caminha até mim, não deixando qualquer espaço entre nós- Talvez, se você me der alguns carinhos e sei lá, alguns beijos... –Ele dá de ombros, seus olhos castanhos brilhavam- Eu fique bom, bem rápido.

Balanço a cabeça sorrindo, estou tão bobamente apaixonada por esse garoto.

__ E se eu não der? –seguro minha cintura com as duas mãos, enquanto dou alguns passos para trás-.

Ele sorri, agora de um modo determinado, seus olhos cada vez mais escuros e brilhantes, e eu começava a me sentir sem ar, nervosa, e trêmula, como sempre fico quando estou sozinha com ele. 

__ Ai eu teria de arrumar um jeito de te fazer mudar de ideia.  

__ Iria me obrigar? –Tento parecer brincalhona e despreocupada, mas meu coração batia tão loucamente, que chegava doer, minha voz apenas saiu como um sussurro quando eu senti a parede fria em minhas costas, estava encurralada-.

__ Não. –Ele sussurra de volta, seu corpo sobrepondo o meu- Eu apenas iria tentar amolecer o seu coração. –Ele sorri. Seu rosto tão perto do meu-.

__ E-eu acho que não precisa. –Respondi em um murmúrio, totalmente encantada por seu olhar, seus lábios tão próximos- Já conseguiu. 

Encosto minha boca na dele—pressionando e empurrando e misturando-me com ele.  A sensação era cada vez melhor que a outra. Eu me sentia tão livre e em paz. Todo o amor que eu sinto vem à tona, e tudo o que quero é fundir meu corpo com o dele.

Ele solta um gemido, um som baixo e primitivo vindo lá de dentro, as mãos agarradas a minha cintura, puxando-me para perto até que não haja nem um mínimo espaço entre nós. Suas mãos me elevam e eu passo minhas pernas por sua cintura, enquanto ele nos levava em alguma direção. Eu não tentava olhar, tudo o que queria é estar em seus braços e sentir seus lábios, sua paixão por mim.

Namoro De Mentira - Childhood loveWhere stories live. Discover now