Capítulo 7 ᵖᵉⁿᶦᵗᵉⁿᶜᶦᵃʳᶦᵃ ᵃᵈˣ

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_______________________MAVIS KINCAID

── Ele tem alergia a mostarda, casca de árvore e grama sintética

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── Ele tem alergia a mostarda, casca de árvore e grama sintética.  ── Diz e logo continua.  ── Ah! E não deixa ele cheirar outros cachorros, por favor.

── Ok sr. García, não vou deixar. ── Sorri.

── Obrigada, querida. ── Saio andando pelas calçadas de Derry. O nome dela é Jane, me paga 40 dólares pra passear com o cachorro dela uma vez por semana. Não é bem o trabalho que eu queria mas, não é fácil arrumar emprego sendo filha de um Serial Killer.

── MAYKE! ── Grito quando o enorme golden retriever começa a correr me levando junto. Ele para em frente a uma cadelinha. ── Ah, não. Eu não acredito nisso. ── Tento recuperar o fôlego depois de correr. ── Sua dona disse que não pode ficar com outros cachorros. ── Ele late e me olha. ── Okay. Eu não tô nem aí. ── Olho pro lado e vejo um enorme guindaste demolindo algum edifício. Ah, não, espera... A casa infernal! Corro até lá mas tem uma fita de isolamento, fazendo com que eu e outras pessoas ficassem o mais longe possível.

── Cacete. ── Ouço a voz de Finn atrás de mim, mas não olhei pra ele, pois estava impressionada com o que via. A casa abandonada de dois andares feita de madeira, estava totalmente ferrada. ── Bom, pelo menos toda essa palhaçada vai acabar. ── Se pronunciou novamente.

── Ou não. ── Disse meio apreensiva.

── Como assim? ── Perguntou.

── De acordo com Mavis, não é a mansão de merda que está causando, e sim, espíritos diabólicos que está usando ela como portadora. ── Jack disse.

── C-Como você sabe disso? ── Digo confusa.

── Primeiro, eu não sou burro. Segundo, eu concordo com a sua teoria. ── Por um momento fiquei aliviada. Estava com medo de ser a única paranóica de Derry

── Pô, amigão, obrigada. Eu achei que estava ficando louca. ── Disse.

── Não que a opinião de um pré-adolescente de doze anos vai mudar alguma coisa na sociedade de hoje em dia, mas, eu estou do seu lado nessa. ── Ele me olhava naturalmente, como se nada estivesse acontecendo.

── Ok, falou bonito, eu gostei. ── Ele concordou com a cabeça e voltamos a observar a casa sendo destruída.

. . .

── Obrigada, querida.

── Eu que agradeço, sra. García, tchau!

── Tchau!

Estou morta, acabei de fazer uma faxina geral na casa dela. Por quê? Ela disse que me pagaria, e eu, eu não como nada dês de ontem. Vinte dólares dá pra almoçar por uns dois dias. E assim fiz. Fui até um restaurante próximo matar o estava me matando.

𝐇𝐞𝐥𝐥 𝐇𝐨𝐮𝐬𝐞 | 𝖛𝖎𝖓𝖓𝖎𝖊 𝖍𝖆𝖈𝖐𝖊𝖗Onde as histórias ganham vida. Descobre agora