_______________________MAVIS KINCAID
── Ele tem alergia a mostarda, casca de árvore e grama sintética. ── Diz e logo continua. ── Ah! E não deixa ele cheirar outros cachorros, por favor.
── Ok sr. García, não vou deixar. ── Sorri.
── Obrigada, querida. ── Saio andando pelas calçadas de Derry. O nome dela é Jane, me paga 40 dólares pra passear com o cachorro dela uma vez por semana. Não é bem o trabalho que eu queria mas, não é fácil arrumar emprego sendo filha de um Serial Killer.
── MAYKE! ── Grito quando o enorme golden retriever começa a correr me levando junto. Ele para em frente a uma cadelinha. ── Ah, não. Eu não acredito nisso. ── Tento recuperar o fôlego depois de correr. ── Sua dona disse que não pode ficar com outros cachorros. ── Ele late e me olha. ── Okay. Eu não tô nem aí. ── Olho pro lado e vejo um enorme guindaste demolindo algum edifício. Ah, não, espera... A casa infernal! Corro até lá mas tem uma fita de isolamento, fazendo com que eu e outras pessoas ficassem o mais longe possível.
── Cacete. ── Ouço a voz de Finn atrás de mim, mas não olhei pra ele, pois estava impressionada com o que via. A casa abandonada de dois andares feita de madeira, estava totalmente ferrada. ── Bom, pelo menos toda essa palhaçada vai acabar. ── Se pronunciou novamente.
── Ou não. ── Disse meio apreensiva.
── Como assim? ── Perguntou.
── De acordo com Mavis, não é a mansão de merda que está causando, e sim, espíritos diabólicos que está usando ela como portadora. ── Jack disse.
── C-Como você sabe disso? ── Digo confusa.
── Primeiro, eu não sou burro. Segundo, eu concordo com a sua teoria. ── Por um momento fiquei aliviada. Estava com medo de ser a única paranóica de Derry
── Pô, amigão, obrigada. Eu achei que estava ficando louca. ── Disse.
── Não que a opinião de um pré-adolescente de doze anos vai mudar alguma coisa na sociedade de hoje em dia, mas, eu estou do seu lado nessa. ── Ele me olhava naturalmente, como se nada estivesse acontecendo.
── Ok, falou bonito, eu gostei. ── Ele concordou com a cabeça e voltamos a observar a casa sendo destruída.
. . .
── Obrigada, querida.
── Eu que agradeço, sra. García, tchau!
── Tchau!
Estou morta, acabei de fazer uma faxina geral na casa dela. Por quê? Ela disse que me pagaria, e eu, eu não como nada dês de ontem. Vinte dólares dá pra almoçar por uns dois dias. E assim fiz. Fui até um restaurante próximo matar o estava me matando.
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𝐇𝐞𝐥𝐥 𝐇𝐨𝐮𝐬𝐞 | 𝖛𝖎𝖓𝖓𝖎𝖊 𝖍𝖆𝖈𝖐𝖊𝖗
Horror𝕸𝖎𝖘𝖙𝖊́𝖗𝖎𝖔, 𝖙𝖊𝖗𝖗𝖔𝖗, 𝖗𝖔𝖒𝖆𝖓𝖈𝖊 𝖊 𝖚𝖒𝖆 𝖈𝖆𝖘𝖆 𝖎𝖓𝖋𝖊𝖗𝖓𝖆𝖑.🔦 ─ Em 1998, na cidade de Derry, três pessoas morreram igualmente sem rastros do culpado. Os corpos haviam sintomas totalmente estranhos e nojentos. Mavis Kincaid...