Capítulo 22 ˢᵒ́ᵗᵃ̃ᵒ

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_______________________MAVIS KINCAID

_______________________MAVIS KINCAID

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Merda, que lindo. Ai, meu Deus, por que eu fui olhar? Observei cada gota d'água que escorregava naquele abdômen sarado. Agora entendo o fato dele ser "o mais bonito da escola". As garotas de lá dariam de tudo pra estar aqui, na cama dele. E, por um segundo fiquei com ciúmes de todas as garotas que transaram com ele. Não que eu queira. Hm, hm. Eu não quero. Tenho de me procupar com meus próprios objetivos de vida. Tanto que não tenho tempo para um cara.
Nenhum tempo.
Não.
Sou uma garota oucupada.
Sou uma detetive extremamente corajosa, que está se lixando para homens com tanquinhos perfeitos.

── Você tá bem?

── Claro que eu tô, por que eu não estaria?

── Não sei, você tá babando meu tanquinho. ── Sorriu. Idiota. Muito idiota.

── Ha ha ha. ── Ri pausamente com o semblante sério. Fui até a porta e ele chamou meu nome. ── O que é?

── Eu trouxe uma coisinha pra você. ── Foi até o pequeno criado mudo, e pegou um envelope amarelo na gaveta. ── Mais uma peça pro seu quebra-cabeças. ── Christopher Remy, era o que estava escrito com letras miúdas a cima. Eu tirei as folhas e de primeira, vi:

A BIOGRAFIA DE CHRISTOPHER REMY
W. S. Baring-Gould

── Era do jeitinho que eu imaginei. Só está fedendo. ── Cheirei o papel. ── Até mais que eu. ── Vinnie pôs suas mãos em volta do meu quadril e sua cabeça em meu pescoço.

── Não acho que você fede.

. . .

"Angel Remy, irmã mais nova de Christopher, morreu aos vinte e nove anos com câncer cervical. Após seu corpo passar por alguns sintomas dá decomposição, ela foi declarada como uma lenda: A mulher tóxica." Após ler isso, eu fechei meus olhos com força. Enquanto caminhei do quarto até a escada, lágrimas intrusas desceram do meu rosto.

── Já terminou de ler essa merdinh... ── Me viu chorando. Ele parou de falar e veio até mim. ── Você está bem? ── Sequei rapidamente meu rosto e acenti. ── Olha, May, eu acho que, em vez de se afastar de tudo e todos, você pode pedir ajuda. Pedir a minha ajuda. E talvez, só talvez... eu posso reiniciar sua contagem regressiva. Nós dois podemos sair ilesos dessa, e não mortos. Okay, bombinha? ── Eu achei fofo o que ele disse, por isso, o abracei. Ele retribuiu, ainda mais forte.

── Você está com fome? ── Me puxou até a cozinha. ── Eu fiz macarrão, mas acho que a massa estava só um pouquinho vencida. Além do molho que queimou. Mas o queijo concerta tudo. Vai querer? ── Eu ri.

𝐇𝐞𝐥𝐥 𝐇𝐨𝐮𝐬𝐞 | 𝖛𝖎𝖓𝖓𝖎𝖊 𝖍𝖆𝖈𝖐𝖊𝖗Where stories live. Discover now